Curso Online de Manejo do solo
O curso Manejo do solo tem a finalidade de expor reflexões sobre a qualidade de corretivos de acidez, condicionadores e fertilizantes, be...
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Manejo do solo
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Manejo do solo
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O curso Manejo do solo tem a finalidade de expor reflexões sobre a qualidade de corretivos de acidez, condicionadores e fertilizantes, bem como, apontamentos sobre as funções e sintomas de deficiência e toxicidade dos nutrientes das plantas, manejo de plantas daninhas e pragas de solo, avaliação da fertilidade do solo e organismos do solo e suas interações com plantas cultivadas.
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AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO
A análise química do solo pode ser considerada a única técnica disponível de fácil acesso para avaliação direta da fertilidade do solo.
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MANEJO DO SOLO SOB PLANTIO DIRETO
Os sistemas de manejo do solo sob plantio direto e de rotações de culturas afetam a densidade do solo, a microporosidade, a macroporosidade e a porosidade total do solo. O plantio direto contínuo promove aumentos na densidade do solo e na microporosidade e diminuições na macroporosidade e porosidade total do solo.
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É importante frisar que no Plantio Direto não se usa os implementos denominados de arado e grade leve niveladora que são comuns na agricultura brasileira e no preparo do solo antes da semeadura. Uma vez adotado o Plantio Direto, a técnica não deve ser utilizada intercaladamente com arado, grade niveladora, grade aradora.
A manutenção de restos de culturas como trigo, milho, aveia e milheto na superfície do solo é fundamental para o sucesso do plantio direto, deixando grande parte coberta com palha. Com o auxílio de um trator passa-se um rolo-faca ou uma roçadeira para espalhar a palha seca. -
Em seguida, com uma semeadora de Plantio Direto, o terreno é semeado "rasgando-se" em linha a palha que cobre o terreno e depositando a semente e adubo no pequeno sulco. Grande parte do terreno fica coberta de palha (cobertura morta ou “mulch”) e protegida da erosão, pois, se houver uma chuva forte, o impacto da gota da chuva será amortecido pela palha antes de atingir a superfície do solo. O sistema permite o cumprimento do calendário agrícola, validando as recomendações do zoneamento e sendo um atrativo para as seguradoras, viabilizando a atividade agrícola.
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O Plantio Direto é a mais importante ação ambiental brasileira em atendimento às recomendações da conferência da Organização das Nações Unidas (Eco-92) e da Agenda 21 brasileira, indo ao encontro do que foi acordado na assinatura do Protocolo Verde.
Em algumas regiões do Brasil o plantio direto é conhecido há muito tempo, desde o início dos anos 1970, quando chegou ao país pela Região Sul. Desde então, a adoção por parte dos agricultores tem sido cada vez mais crescente, chegando ao Cerrado. Hoje, a área agrícola sob Plantio Direto no Brasil é de aproximadamente 9 milhões de hectares.
Porém não é somente pelos benefícios ao meio ambiente que muitos agricultores que plantam milho, soja, trigo, feijão e arroz estão adotando o Plantio Direto. Há uma série de outras vantagens como: -
Melhor retenção de umidade havendo maiores rendimentos em anos secos. Não ocorrência de erosão e, portanto, não há necessidade de replantio, que implica em novo preparo de solo com conseqüente maior gasto de combustível, sementes e adubos. Isto levará a um aumento considerável nos custos de produção e não livrará o agricultor de fracasso na safra devido ao plantio fora de época. Mais tempo para semear (enquanto no Plantio Convencional é possível semear 3 a 6 dias após uma chuva forte, no Plantio Direto é possível semear 6 a 12 dias após uma chuva). Aproveitamento de melhores épocas de plantio e no plantio de maior área no mesmo espaço de tempo, principalmente quando ocorrem chuvas esparsas.
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A curto prazo (quatro anos), o plantio direto tem maior custo porque o investimento em herbicidas pode superar a economia obtida pelo menor consumo de combustíveis e uso de horas-máquina.
Entretanto, grande parte dos estudos comparativos não consideram fatores que poderiam reverter esse quadro. Por exemplo, no Plantio Convencional, normalmente há operações de replantio em que são necessários novo preparo de solo, gastos com combustíveis, sementes, adubos, além da perda de produção devido ao plantio fora da época.
Com o passar dos anos, o Plantio Direto tende a diminuir o consumo de herbicida, principalmente se for combinado com a rotação de culturas. Já no Plantio Convencional, o consumo se mantém sempre o mesmo, exceto quando há replantio, que, nesse caso, pode aumentar o consumo.
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Capítulos
- Manejo do solo
- AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO
- MANEJO DO SOLO SOB PLANTIO DIRETO
- MANEJO DA ÁGUA DO SOLO E IRRIGAÇÃO
- MANEJO DE PLANTAS DANINHAS E PRAGAS DE SOLO
- AGRICULTURA DE PRECISÃO APLICADA AO MANEJO DO SOLO
- MANEJO DO SOLO EM SISTEMAS DE ROTAÇÃO DE CULTURAS
- CONSERVAÇÃO DO SOLO E RECUPERAÇÃO DE SOLOS DEGRADADOS
- ORGANISMOS DO SOLO E SUAS INTERAÇÕES COM PLANTAS CULTIVADAS
- QUALIDADE DE CORRETIVOS DE ACIDEZ, CONDICIONADORES E FERTILIZANTES
- FUNÇÕES E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA E TOXICIDADE DOS NUTRIENTES DAS PLANTAS
- PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM, GESSAGEM E ADUBAÇÃO DAS CULTURAS
- RELAÇÕES SOLO-PLANTA-ATMOSFERA E ESTRESSE HÍDRICO E NUTRICIONAL DE PLANTAS
- RECUPERAÇÃO DE SOLOS AFETADOS POR SAIS
- MÉTODOS DESCRITIVOS E EXPLORATÓRIOS
- MÉTODO DE CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA
- ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA
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