Curso Online de Técnicas de Obras
O curso Técnicas de obras tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais ...
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Técnicas de Obras
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Técnicas de Obras
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O curso Técnicas de obras tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: dicas de tintas, composição da tinta, resinas, prática geral de construção, fundações e estruturas, sustentabilidade na construção, orçamento para obras.
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SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO
A construção sustentável é uma forma de se construir casas e edifícios, harmonizando-os com o meio ambiente. Ela procura, durante toda sua produção e pós-construção, amenizar os impactos à natureza, reduzindo o máximo possível os resíduos e utilizando com eficiência os materiais e bens naturais, como água e energia.
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A construção sustentável é uma forma de se construir casas e edifícios, harmonizando-os com o meio ambiente. Ela procura, durante toda sua produção e pós-construção, amenizar os impactos à natureza, reduzindo o máximo possível os resíduos e utilizando com eficiência os materiais e bens naturais, como água e energia. Além disso, é imprescindível a aplicação de materiais recicláveis e de menor impacto ambiental, como madeiras reflorestadas e tijolo de adobe, por exemplo.
A aplicação desse conceito entrou na pauta dos arquitetos após a Crise do Petróleo, dada na década de 1970, amenizando a utilização de energia e procurando novas formas de utilizá-la. Após o término da crise, o conceito não sumiu, pois a tendência de levar a sustentabilidade cada vez mais a sério só evoluiu a partir de então.
É importante destacar que somente durante parte do século XX as diretrizes da chamada arquitetura bioclimática (que veio a se chamar arquitetura sustentável) foi perdida. Isso porque as construções sempre levaram em consideração clima, ambiente, natureza etc. e, durante o século XX, iniciou-se uma filosofia dentro da construção civil de quase abandono dessas diretrizes naturais, dado o crescimento exponencial das cidades. O impacto sobre a natureza nesse século foi absurdo, e somente a partir de sua segunda metade passou-se a rever essa política e seus impactos.
A década de 1990 foi imprescindível para a construção sustentável. O conceito de sustentabilidade passou a ter mais força junto aos órgãos internacionais e a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis na construção civil se intensificou.
Em 1997, em Helsinki, na Finlândia, houve a primeira convenção internacional sobre construção sustentável, e um ano após, no Reino Unido, lançou-se a primeira entidade de certificação de prédios sustentáveis, a BREEAM. Hoje o número de prédios sustentáveis é grande. O Brasil ocupa o 4º lugar entre os que mais produzem prédios verdes no mundo, atrás apenas de EUA, China e Emirados Árabes, segundo a USGBC (United States Green Building Council), responsável pelo selo de construção responsável mais respeitado, o LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, em português).
Segundo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura, a construção sustentável ou bioconstrução "deve contemplar o aproveitamento do meio natural sem causar prejuízo algum sobre a sustentabilidade, devendo aplicar o desenvolvimento tecnológico para a concretização de uma maior poupança energética e a diminuição dos resíduos, sem esquecer o aspecto estético, um dos vários fatores que determinam a habitação". -
Prédios ou casas sustentáveis devem levar em conta algumas características para assim serem consideradas. O principal deles é o respeito ao ambiente que os cerca, a comunidade e aos recursos naturais.
Em casas, por exemplo, a utilização de madeiras reflorestadas, com selo de certificação, de painéis fotovoltaicos, para uso da energia solar, vasos sanitários com redução de água, estética inteligente a se utilizar a luz do sol e aproveitar seu calor ou amenizá-lo, a fim de reduzir o consumo de energia por ar condicionados ou ventiladores, são formas de deixar seu imóvel mais sustentável.
Aqui vai uma lista de bons produtos a serem usados na sua casa ou em seu prédio para deixar sua residência mais ecologicamente correta:
-Madeira plástica: muito semelhante à madeira tradicional, ela pode ser muito vantajosa. Feita de plástico reciclado, ela pode ser usada como piso ou revestimento. Por ser de plástico, tem a vantagem de ser imune a pragas, como cupim, e tem menor necessidade de manutenção.
-Solo cimento: a definição do solo cimento pela Associação Brasileira de Cimento Portland é a seguinte: “o material resultante da mistura homogênea, compactada e curada de solo, cimento e água em proporções adequadas. O produto resultante deste processo é um material com boa resistência à compressão, bom índice de impermeabilidade, baixo índice de retração volumétrica e boa durabilidade”. -
Tecido Greenscreen: usado em cortinas e persianas, proporciona o uso mais racional da energia solar, bloqueando a irradiação e utilizando com eficiência a luz.
-Concreto reciclado: feito a partir dos entulhos das obras, ele diminui o número de resíduos das mesmas. Existem inúmeras formas de concreto reciclado, e todas elas preconizam a reutilização de materiais das obras, como telhas, tijolos etc. Vale a pena pesquisar o ideal para sua obra.
Telhas Ecológicas: há diversos tipos de telhas ecológicas no mercado, sendo a principal a feita com fibras. Produzida a partir de fibras de madeiras como pinho, eucalipto, e de não-madeiras, como sisal, bananeiras e coco. Há também as telhas feitas de materiais reciclados, como papel, asfalto e resina.
-Lampadas de LED: as lâmpadas de LED podem durar cerca de 25 vezes mais do que uma lâmpada comum. Além disso, consomem menos energia para funcionar, isso porque elas convertem em luz 60% da energia usada, e as convencionais convertem de 5% a 10% (o restante é transformado em calor, por isso a lampada é tão quente).
-Bloco de Adobe: feito com argila, areia, água e palha ou outras fibras, é muito resistente e uma boa alternativa aos blocos tradicionais.
Existem centenas de outros materiais sustentáveis, porém muitas iniciativas partem da criatividade das pessoas. Não é difícil deixar sua casa mais “ecologicamente correta”; um exemplo é usar uma garrafa PET para fazer uma luminária ou criar uma horta vertical. A construção de prédios e casas sustentáveis também parte desse preceito. A criatividade e a vontade de realizar algo harmonizado com o meio ambiente e a sociedade é essencial. -
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
No Brasil, a gestão de obras é uma atribuição de arquitetos e engenheiros civis, regulamentada pela Lei 5.194, de 1966. O gerenciamento de obra está relacionado a administração do tempo, recursos e a equipe dentro e fora do canteiro de obras a fim de cumprir o cronograma e a previsão financeira proposta no orçamento do projeto inicial.
Com isso, a sua principal finalidade é evitar erros nas etapas de construção e prever imprevistos, protegendo seu projeto de perdas, atrasos e prejuízos, que comprometam a qualidade e o tempo da entrega.
Além do mais, a equipe de profissionais envolvidos em uma obra é grande e diversificada. Por isso, a coordenação e supervisão constante através de uma gestão de obras é fundamental. -
Uma boa gestão de obras é necessária para que o projeto seja concluído conforme estipulado e dentro do prazo. Quando há um bom gerenciamento de obras, a execução do projeto é bem feita, beneficiando contratante e contratado.
Além disso, uma gestão de obras bem sucedida é capaz de detectar problemas de forma antecipada e apresentar soluções eficientes para todos os imprevistos, antes que possam prejudicar o andamento do projeto. -
Um bom gestor é essencial para uma boa gestão de obras. Afinal, é ele o profissional que ficará responsável pela execução da obra e de todas as ideias concebidas no projeto.
Portanto, o gestor de obras deve ter um perfil com características específicas. Veja alguns exemplos: ser uma pessoa experiente, capacitada, organizada e ter conhecimentos variados. Em suma, é preciso saber lidar com pessoas diferentes e situações difíceis.
É o gestor de obras quem vai tratar de todas as negociações entre construtora, arquiteto, cliente, fornecedores e etc.
Além disso, o profissional deverá controlar o andamento do empreendimento, elaborando o seu planejamento e tomando todas as decisões. -
1. Estudo de viabilidade
Dentro da fase de planejamento, a primeira tarefa do gestor de obras é realizar o estudo de viabilidade. No estudo de viabilidade são analisadas as opções de terreno e projeto disponíveis, para que seja escolhida a melhor opção para o cliente.
Além disso, é nessa etapa que o gestor de obras deve entender o potencial de retorno financeiro do empreendimento.
Dessa forma é possível analisar se sua execução valerá a pena ou não, se prevenindo de projetos com custo-benefício ruins.
2. Estudos preliminares de obras
Durante os estudos preliminares de obras, são alinhadas informações e propostas soluções considerando o local onde a obra será executada.
Unindo esses dados aos dados obtidos no estudo de viabilidade, além do potencial construtivo é possível estabelecer uma previsão do fluxo de caixa da obra.
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Capítulos
- Técnicas de Obras
- SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO
- ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
- PRÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO
- TRAÇOS E CONSUMO DE OBRA
- FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
- ORÇAMENTO PARA OBRAS
- PREÇO NA MÃO DE OBRA
- LOGÍSTICA DE OBRAS
- LIMPEZA PÓS OBRA
- PLANEJAMENTO DE OBRAS
- GERENCIAMENTO DE OBRAS
- A INTERATIVIDADE E O TUTOR
- O CONCEITO DA CONSTRUÇÃO
- Mercado imobiliário
- Operação imobiliária
- Direito urbanístico
- SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
- SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
- PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OBRAS
- GERÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- QUAL É O PAPEL DO APONTADOR DE OBRAS
- DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO DE CANTEIROS
- alvenaria
- Fundo de Investimento Imobiliário
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