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O curso Produção de milho tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: pragas e doenças, fisiologia do milho, secagem do milho, amostragem do solo, como aplicar o calcário, conservação do solo, armazenamento de espigas, coleta da amostra do solo.

O Brasil, ao longo dos anos, consolidou-se como um dos maiores produtores de milho no mundo, e muito dessa prosperidade se deve ao desenvolvimento de tecnologias para Tratamento de Sementes (TS). Isso porque, décadas atrás, produtores enfrentaram infestações de pragas e doenças que dizimaram por completo suas safras. 
Um dos episódios marcantes aconteceu nas décadas de 1970 e 1980, quando a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) se tornou uma praga significativa para os agricultores brasileiros. A lagarta-do-cartucho é uma praga polífaga e tem o milho como uma de suas principais hospedeiras. 
Durante o período mencionado, várias regiões produtoras do Brasil, especialmente no Centro-Oeste, sofreram infestações massivas dessa praga, levando a perdas significativas na produção de milho. Em alguns casos, as lavouras eram completamente devastadas, pois as lagartas consumiam rapidamente as folhas jovens, prejudicando o desenvolvimento da planta e, consequentemente, a produção.
A gravidade da situação levou a uma mobilização do setor agrícola e de instituições de pesquisa, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), para buscar soluções para o controle de pragas e doenças no milho. 
Desde então, as ações envolvem as principais instituições de pesquisa e desenvolvimento na área agrícola, como a Syngenta, resultando também em materiais de registro, como a Série desafios do agronegócio brasileiro, da Embrapa, que relata o histórico do comportamento das pragas no milho para embasar a descoberta de soluções.

O episódio mencionado evidencia a importância do desenvolvimento e da adoção de tecnologias para promover a produtividade e a segurança alimentar. Nesse contexto, o Tratamento de Sementes de milho surgiu como um verdadeiro divisor de águas, uma prática que protege as plantas desde o início do desenvolvimento, oferecendo uma barreira contra pragas e doenças no período mais decisivo para o desenvolvimento da cultura.
A Syngenta sempre esteve na vanguarda desse movimento, uma prova disso é o TS FORTENZA®. Registrada desde 2011, a marca já passou por diversas melhorias, acompanhando as necessidades do produtor. A incessante busca pela inovação que protege as sementes resultou em FORTENZA® Vip Turbo. 
A oferta comercial é o que tem de mais atualizado em TS, combinando fungicida, inseticida e bioativador aplicados à inovadora biotecnologia Agrisure VIPTERA®. Essa combinação oferece à planta um controle natural contra as pragas, além de adicionar eficiência de manejo contra lagartas e fitopatógenos, para que o complexo Spodoptera e outras ameaças nunca mais devastem as lavouras.

Os produtores sabem que, para garantir altos rendimentos, devem enfrentar doenças de sementes e solo logo no início, além de pragas desafiadoras, como percevejos e cigarrinhas. Com as variáveis climáticas, estresses abióticos se tornam frequentes. Assim, o Tratamento de Sementes emerge como uma solução robusta, protegendo as sementes desde o estágio inicial.

O período de germinação da semente até a emergência da planta é crucial, pois é nessa fase que a planta está mais vulnerável a patógenos e pragas. Quando a semente é atacada, pode haver prejuízo na germinação ou até mesmo a morte da plântula, afetando diretamente o estande e o potencial produtivo da lavoura.
É aí que entra o TS. Ao se optar por essa tecnologia, as sementes são revestidas com uma camada de substâncias que as protegem de possíveis ameaças. Esse tratamento, contendo inseticidas, fungicidas e, em alguns casos, bioativadores, assegura que as sementes germinem e iniciem seu crescimento de maneira saudável e vigorosa. 
Além disso, o tratamento protege a plântula das ameaças até que ela esteja robusta o suficiente para resistir a ataques de pragas por conta própria. Na cultura do milho safrinha, cujo período de cultivo pode coincidir com o aumento da pressão de algumas pragas, o uso de TS torna-se ainda mais vital. Por exemplo, lagartas, que são resistentes à biotecnologia e podem surgir em grande quantidade, são combatidas com eficácia por meio do TS.
O Tratamento de Sementes é uma medida de manejo preventiva essencial para assegurar que o milho safrinha tenha o início de ciclo mais saudável possível, protegendo o potencial produtivo da lavoura e minimizando perdas causadas por pragas iniciais.

Quando incidem desde o início do cultivo, as doenças do milho podem comprometer toda a safra, pois os patógenos afetam o crescimento, o desenvolvimento e a capacidade de produção das plantas. 
Felizmente, o Tratamento de Sementes com fungicida protege as sementes e as plântulas jovens contra os patógenos que se encontram no solo e que podem impedir a germinação ou enfraquecer a plântula, resultando em estandes desuniformes, atraso no desenvolvimento ou até mesmo na morte da planta.
Ao tratar as sementes com fungicidas antes da semeadura, é possível contribuir de maneira definitiva para a construção da sanidade da lavoura, permitindo que ela cresça forte e vigorosa desde o início. Essa abordagem preventiva é preferível se comparada ao tratamento de doenças depois de terem se manifestado, pois, nesse ponto, o dano pode já ser irreparável e os rendimentos podem ser significativamente reduzidos.
Além disso, ao estabelecer um ambiente inicial saudável para o milho, o TS colabora com a capacidade da planta de absorver água e nutrientes do solo, melhorando a resistência a outros estresses, como secas ou pragas. Em resumo, é um investimento benéfico não apenas no início, mas ao longo de todo o ciclo de crescimento do milho.

Bioativadores são compostos que aceleram o crescimento das plântulas. No Tratamento de Sementes, eles atuam no processo de germinação e oportunizam que o milho ultrapasse o período crítico inicial de forma eficaz, solidificando a importância de um tratamento uniforme, como o fornecido por meio do TSI (Tratamento de Sementes Industrial).
Os estágios iniciais após a germinação são considerados críticos porque é nesse período que a planta está mais vulnerável a estresses ambientais, como variações climáticas, presença de pragas iniciais e competição por recursos com plantas daninhas. Assim, se a planta ultrapassar esse período crítico com vigor, fica mais fácil assegurar uma boa produtividade no final do ciclo.
Ao aplicar bioativadores no TS, os produtores não apenas aceleram o crescimento das plântulas, mas também fortalecem sua resistência a adversidades, possibilitando um estabelecimento mais vigoroso no campo. Isso resulta em plantas mais robustas, com melhor desenvolvimento radicular e maior capacidade de absorção de nutrientes.

A lagarta-cartucho, cigarrinha-do-milho, pulgão-do-milho, percevejo-castanho e larva alfinete são algumas das principais pragas na cultura do milho.
A forma de infestação, os danos e métodos de controle utilizados para eliminar esses insetos varia de acordo com a espécie.
Caso o produtor não adote nenhuma técnica de manejo, pode sofrer grandes prejuízos no fim da safra. O enfezamento do milho, provocado pela bactéria transmitida pela cigarrinha, por exemplo, pode provocar perdas de até 100% da lavoura.
Para evitar esse cenário, o ideal é investir na identificação precoce desses insetos e em métodos de controle biológicos, químicos, comportamentais e mecânicos.
Além disso, é fundamental adotar estratégias de Manejo Integrado de Pragas, como dessecação antecipada e monitoramento da lavoura.