Curso Online de Monitoramento e controle de pragas da Cana-de-Açúcar
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Monitoramento e controle de pragas da Cana-de-Açúcar
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Monitoramento e controle de pragas da Cana-de-Açúcar -
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O curso de Monitoramento e controle de pragas da cana-de-açúcar tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: manejo integrado de pragas de solo na cana-de-açúcar, controle biológico da cana-de-açúcar, cana-de-açúcar em alta produtividade.
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MELHORES PRÁTICAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), estima-se que 20 a 40% da produção agrícola mundial é perdida a cada ano, em consequência de pragas que atingem as plantações, valor esse que corresponde a aproximadamente 220 bilhões de dólares.
No Brasil, a perda anual decorrente do ataque de insetos nas lavouras é estimada em aproximadamente 7,7%, valor correspondente a quase 25 milhões de toneladas de produtos agrícolas e a perdas econômicas de 17,7 bilhões de dólares.
Por esse motivo, as práticas de controle de pragas se mostram como importantes aliadas do produtor agrícola. Com as técnicas adequadas, é possível garantir uma lavoura saudável, produtiva e rentável em todas as épocas do ano. -
Para evitar o uso de defensivos químicos, existem outras técnicas mais sustentáveis, com menor custo e maior eficácia no controle de pragas. Confira as principais!
Manejo Integrado de Pragas
O Manejo Integrado de Pragas é a associação de estratégias de controle tanto de pragas quanto de doenças. A técnica pode ser utilizada para o manejo de insetos, doenças e plantas daninhas.
O objetivo dessa estratégia não é o de eliminar os agentes, mas reduzir sua população de modo a permitir que seus inimigos naturais permaneçam na plantação agindo sobre suas presas favorecendo a volta do equilíbrio natural desfeito pela plantação e pelo uso de defensivos agrícolas.
Dessa forma, requer o entendimento do sistema da plantação como um todo e o conhecimento das interelações ecológicas entre os insetos agressores, seus inimigos naturais e o ambiente onde está a plantação está inserida.
A Embrapa possui uma publicação com as principais técnicas de controle de pragas através do Manejo Integrado. -
Controle genético
Consiste no uso de cultivares resistentes ou tolerantes a determinada praga. O controle genético é o método mais barato e eficaz de controle. Ele pode ser aplicado a grandes áreas de cultivo.
No entanto, é necessário que outros métodos sejam empregados em conjunto. Isso evita que o material deixe de ser resistente às pragas (quebra de resistência). Além disso, é fundamental conhecer quais são as pragas de ocorrência na lavoura e quais são as mais limitantes. Isso garante que as cultivares mais adequadas sejam implementadas na área.
Rotação de culturas
À medida que a mesma cultura é produzida continuamente no mesmo local (monocultura),é normal surgir o aumento da ocorrência de pragas e doenças. Nesse contexto, a rotação de culturas previne a fixação e multiplicação de uma doença.
Por meio dessa técnica agrícola, o agricultor consegue planejar a alternância dos tipos de vegetais cultivados no terreno. Dessa forma, além de controlar as pragas agrícolas, a prática contribui para a preservação de boas condições físicas e bioquímicas do solo, reposição de matéria orgânica e simplificação do processo de adubação. -
Feromônios
De modo geral, essa técnica consiste em utilizar feromônios para controlar pragas de insetos nas lavouras. Para isso, esse agente natural opera se comunicando com outros insetos da mesma espécie. Assim, eles “transmitem” avisos diversos, como presença de predadores, demarcação de território, reprodução, etc.
Por exemplo, para controlar as pragas de percevejos nas plantações de soja e arroz, a Embrapa realizou pesquisas com o macho da espécie, retirando o feromônio natural exalado pelo inseto e fabricando em laboratório. Em seguida, foram espalhados dispositivos que liberam o feromônio em armadilhas, atraindo e capturando as fêmeas.
Adubação
A adubação equilibrada das culturas é fundamental para evitar problemas ocasionados por organismos danosos, pois um solo bem nutrido evita o aparecimento de plantas daninhas, assim como, uma planta bem nutrida é mais imune ao ataque de pragas e doenças.
Os fertilizantes organominerais mostram-se como importantes aliados no controle de pragas. Isso porque esses insumos oferecem melhores condições para o solo e, consequentemente, para o desenvolvimento da lavoura. Assim, as plantas passam a apresentar maior resistência contra pragas e doenças. -
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE SOLO NA CANA-DE-AÇÚCAR
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) define Manejo Integrado de Pragas (MIP) como o sistema de manejo de pragas que associa o ambiente e a dinâmica populacional da espécie, utiliza todas as técnicas apropriadas e métodos de forma tão compatível quanto possível e mantém a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar dano econômico.O MIP tem como ferramentas de trabalho, basicamente, o monitoramento da população de insetos, pragas e doenças; o controle biológico de pragas com o intuito de favorecer o aparecimento de inimigos naturais; utilização de controle químico somente quando o ataque à lavoura atinge o nível de dano econômico, ou seja, para um inseto ser chamado de praga é necessário que haja prejuízo para a lavoura.
No Brasil, o MIP é mais difundido em cultivos de frutas, como banana, goiaba, citros e manga para exportação, pois a técnica é uma das exigências de boas práticas agrícolas dos países desenvolvidos.
Atualmente, o controle biológico de alguns insetos considerados pragas tem sido utilizado para o cultivo da cana-de-açúcar, sendo que o emprego desta técnica tende a aumentar, já que com o corte da cana verde ocorre o aumento da infestação de insetos no solo, como a cigarrinha-da-raiz.
Esta cigarrinha tem seu nível de dano econômico em 20 larvas por metro quadrado dentro da lavoura, ou seja, se a infestação estiver abaixo desse valor, não haverá prejuízo para a produção de cana-de-açúcar. Assim, não haveria necessidade de uma intervenção com controle químico da larva ( -
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) tem como principal objetivo o uso de várias técnicas culturais, varietais, biológicas e químicas para o controle de pragas nas culturas de interesse econômico, tendo como princípio a utilização daquelas mais sustentáveis, como variedades resistentes, técnicas culturais, monitoramento das pragas, agentes de controle biológico e por fim os inseticidas químicos (de preferências os menos tóxicos), que devem ser aplicados quando o nível de controle da praga atinge um patamar perigoso para a cultura. Porém, essa metodologia de manejo nem sempre é levada em consideração por desconhecimento dos níveis de controle e de danos econômicos da maioria das culturas. Quando isso ocorre a tendência é de que se aplique inseticidas químicos de maneira indiscriminada.
Os fungos entomopatogênicos são importantes agentes de controle biológico para o manejo integrado de pragas na cana-de-açúcar, pois essa cultura é conhecida como a que mais tem suportado o uso de controle biológico de pragas com sucesso, principalmente no Brasil.
O estado de São Paulo produz metade da cana do Brasil (o restante se situa em torno de 30% no Nordeste, e 20% no Centro Oeste e Paraná). Pelo menos 5% do custo de produção de açúcar e álcool é afetado por pragas, entre as quais se destacam a broca-da-cana, cigarrinhas da raiz e Sphenophorus levis. -
A broca-da-cana Diatraea saccharalis é considerada a principal praga desta cultura, ocorrendo em todas as áreas onde se planta cana-de-açúcar no mundo. As lagartas causam prejuízos diretos ao colmo, abrindo galerias que provocam perda de peso da cana e também morte das gemas, que levam a falhas de germinação. Os prejuízos indiretos são ocasionados pela infecção de fungos que penetram na galeria e causam a podridão vermelha, como Colletotrichum falcatum e Fusarium moniliforme, que invertem a sacarose, diminuindo a pureza do caldo e dando menor rendimento em açúcar e álcool. De acordo com resultados de pesquisas sobre o prejuízo causado pela broca, apenas 1 % de infestação da praga é capaz de gerar prejuízos de 0,25% de açúcar, 0,20% de álcool e 0,77% de peso.
O principal método de controle é o biológico, através da vespinha Cotesia flavipes, introduzida no Brasil desde 1974. Nos últimos anos, esse parasitoide reduziu perdas de até 100 milhões de dólares por ano, sendo 20 milhões em São Paulo, reduzindo a infestação da praga de 10% para 2%. O parasitoide de ovos Trichogramma galloi também tem sido usado no controle da broca, podendo chegar a 60% de controle quando associado à C. flavipes.
Nas áreas de expansão da lavoura de cana, o fungo Beauveria bassiana pode ser utilizado para o controle de lagartas da broca-da-cana no primeiro instar, devendo ser pulverizado na dosagem de 6x1012 conídios//hectare pelo menos.
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Capítulos
- Monitoramento e controle de pragas da Cana-de-Açúcar
- MELHORES PRÁTICAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS
- MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE SOLO NA CANA-DE-AÇÚCAR
- PRINCIPAIS PRAGAS DA CULTURA DA CANA
- MONITORAMENTO EM ÁREA DE REFORMA
- RECOMENDAÇÕES PARA MANTER O CONTROLE DAS PRAGAS
- CONCENTRAÇÃO RECOMENDADA
- MATERIAL E MÉTODOS PARA O CONTROLE BIOLÓGICO
- CONTROLE BIOLÓGICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
- CANA-DE-AÇÚCAR EM ALTA PRODUTIVIDADE
- CONTROLE BIOLÓGICO E MANEJO DE PRAGAS NA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
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