Curso Online de Urgência e Emergência
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Urgência e Emergência
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Urgência e Emergência
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O curso de Urgência e Emergência tem como pressuposto apresentar conteúdos que potencializem o desenvolvimento das principais competências da profissão, tais como: Política Nacional de Atenção às Urgências; Parada Cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar no atendimento de Urgência e Emergência; Aspectos Éticos e Legais na Emergência.
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TRIAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Triagem é um processo de separação que determina a prioridade de atendimento e tratamento de pacientes, sempre com base na gravidade da sua condição.
Essa prática é utilizada, principalmente, quando não existem recursos suficientes para tratar todos os pacientes de forma imediata. Por exemplo, quando existem escassez de profissionais, ou durante situações de alta gravidade, como acidentes com múltiplas vítimas.
Nesse caso, é preciso empregar um sistema de seleção para determinar quais os pacientes que precisam de atendimento imediato e de emergência, e quais podem seguir para outras unidades.
O termo original do francês trier, que possui o significado de separação, ou separar. Inclusive, a triagem começou a ser empregada por médicos franceses que prestavam cuidados em hospitais de campanha durante a primeira grande guerra e durante as Guerras Napoleônicas.
Por conta da situação vivenciada nos campos de batalha e os poucos recursos disponíveis, os profissionais precisavam de um método que potencializasse os resultados.
Até então, o tratamento dos feridos era feito com base em avaliações intuitivas, como:
maior probabilidade de viver, independente do tratamento;
maior probabilidade de morrer, independente do tratamento;
podem viver ou morrer, dependendo do tratamento.
No entanto, os médicos franceses passaram a estabelecer um processo racional e sistemática para avaliar cada paciente, e definir prognósticos mais exatos. -
Basicamente, a triagem tem como objetivo organizar o atendimento aos pacientes, proporcionando um suporte de qualidade e eficiente, mesmo em ambientes de risco ou movimentados.
Por isso, ao determinar a gravidade da situação de cada paciente, os profissionais podem oferecer uma assistência mais objetiva. Isso ajuda a otimizar os procedimentos para atender o maior número possível de pessoas, além de ajudar em casos de emergências instantâneas.
Inclusive, consideramos a triagem no ambiente da saúde como obrigatória em emergências de grandes hospitais e pronto-socorros, por exemplo.
Com a restrição de profissionais e recursos, é importante que os pacientes tenham uma devida avaliação, e não apenas para facilitar o atendimento, mas também para aumentar suas chances de sobrevivência, principalmente se utilizado o recurso da inteligência artificial a favor.
Além disso, esse processo permite que toda a equipe possa administrar a situação de modo eficiente, realizando a divisão correta dos suprimentos e tomando decisões com maior segurança. -
Basicamente, o sistema de triagem funciona a partir de classificações de riscos e da gravidade de cada situação. Os profissionais devem avaliar o paciente e realizar um prognóstico rápido a partir de padrões sobre seu quadro clínico aparente.
Dessa forma, ele poderá ser encaminhado para o atendimento correspondente, otimizando o trabalho de diversos profissionais. Cada ambiente pode utilizar um sistema diferente, mas, atualmente, o padrão adotado é a classificação por cores.
Assim, outros médicos e assistentes poderão encontrar o paciente e entender a sua situação a partir da avaliação prévia feita na triagem.
No entanto, é importante ressaltar que essa prática não busca encontrar um diagnóstico completo da situação, apenas identificar quais os riscos e a gravidade do caso, para, então, ser tratado.
Além disso, a triagem deve ser feita por um profissional de nível superior, como um médico ou enfermeiro. Habilidades como boa comunicação e liderança também são importantes na realização desse processo. -
Com o tempo, a triagem passou por diversas adaptações, para atender as necessidades de cada área da saúde da melhor maneira possível.
Por isso, surgiram diferentes modelos desse procedimento, para cada campo e situação em diferentes segmentos da saúde.
Conheça alguns dos mais populares:
Triagem hospitalar
A triagem mais conhecida é a hospitalar, realizada em ambientes como hospitais e pronto-socorros. Seu objetivo é determinar a prioridade de cada caso, além de direcioná-los para as alas de tratamento apropriado, de acordo com a urgência médica.
Inclusive, este método costuma ser executado à exaustão em enfermarias com maior movimento ou com recursos limitados, de modo a otimizar os processos feitos no local e que o tempo do profissional se torne menos escasso. -
Triagem clínica
Enquanto isso, a triagem clínica é um tipo de processo que consiste na avaliação do estado de saúde do paciente, que vai desde uma triagem de consultório, à análise de candidatos à doação, como órgãos, medula e sangue, por exemplo
Algumas pessoas podem confundir a prática por conta do seu nome, mas ela não ocorre apenas em clínicas, mas também em hospitais, ambulatórios e outros ambientes.
No caso, se trata de uma seleção que avalia os hábitos e comportamentos dos pacientes, mesmo que não estejam em situações de emergência. Assim, a triagem pode adiantar a avaliação de outros profissionais, e otimizar o processo de doação.
Triagem psicológica
Como o nome indica, essa triagem avalia pacientes que buscam atendimentos psicológicos e psiquiátricos, para avaliar seus sintomas, motivações e outras causas.
Inclusive, essa prática pode ocorrer em clínicas públicas, particulares ou atendimentos individuais. Aqui, o objetivo é conhecer o paciente e porque ele buscou aquele tratamento. -
Triagem ambulatorial
Um ambulatório realiza serviços de saúde de baixa complexidade e emergência, sem riscos imediatos à vida dos pacientes.
No entanto, também podem realizar a triagem para separar e classificar cada caso, mesmo em consultas de rotina.
Mesmo que não haja situações de urgência, a prática pode ajudar a determinar quais os profissionais indicados para cada tratamento, otimizando os atendimentos no local. -
A partir da avaliação inicial do paciente, o médico ou enfermeiro consegue posicionar uma pulseira ou faixa com a cor que indica a gravidade da situação. Inclusive, ela pode ser revelada de maneira direta ao paciente ou inserida em um sistema com inteligência artificial para informar o profissional que assumirá o caso de maneira mais ágil.
Além disso, a triagem de Manchester também criou padrões de checagem de sintomas, como verificação de sinais vitais, temperatura e escala de dor para entender o caso com maior assertividade.
Assim, o próprio procedimento de separação se torna mais simples e rápido, otimizando as avaliações em cinco cores distintas:
Vermelho (emergência): indica risco imediato, o que requer urgência no atendimento;
Laranja (muito urgente): paciente com quadro grave, que demanda rápido atendimento;
Amarelo (urgente): determina tempo de espera máximo de 60 minutos;
Verde (pouco urgente): um caso que precisa de atendimento, mas sem grande urgência. Geralmente, o paciente é encaminhado para um ambulatório;
Azul (não urgente): por fim, o paciente não possui sintomas de emergência, e pode aguardar atendimento por ordem de chegada. -
Incentivar no processo de triagem em seu hospital, clínica ou consultório oferece uma série de vantagens para a sua equipe e seus pacientes.
Confira algumas das principais:
Atendimento agilizado
O maior benefício da triagem é proporcionar um atendimento agilizado, em qualquer situação, seja de emergência ou não.
Isso porque os profissionais poderão encaminhar cada paciente para o tratamento mais indicado, otimizando o trabalho de outras equipes, além de reconhecer os casos de sua competência com maior rapidez e eficiência.
Com isso, todos os procedimentos do local acabam sendo aprimorados, permitindo que os pacientes mais graves sejam atendidos o quanto antes.
Foco na prioridade
Em alguns ambientes muito movimentados, ou situações de maior emergência, pode ser difícil identificar os casos de prioridade sem uma triagem apropriada.
Isso pode prejudicar o atendimento e também a saúde dos pacientes mais graves.
Entretanto, com uma prática eficiente, é possível focar nas situações de emergência, e identificar as pessoas que necessitam de atenção imediata.
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Capítulos
- Urgência e Emergência
- TRIAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
- ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS NA EMERGÊNCIA
- POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
- URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - MINISTÉRIO DA SAÚDE
- TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA NAS QUEIMADURAS
- PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RESSUSCITAÇÃO
- URGÊNCIA EMERGÊNCIA A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
- CARDIOPULMONAR NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
- ATENDIMENTO EM UNIDADES DE EMERGÊNCIA: ORGANIZAÇÃO E IMPLICAÇÕES ÉTICAS
- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE NO ATENDIMENTO AO USUÁRIO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
- FASE EXPIRATÓRIA
- VENTILAÇÃO ASSISTIDA
- VENTILAÇÃO CONTROLADA
- VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
- MODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
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- HISTÓRIA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA E PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
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