Curso Online de Testes Psicológicos

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O curso de Testes psicológicos tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: visão geral dos testes psicológicos, testes psicológicos e suas finalidades, a natureza e o uso dos testes psicológicos, testes psicológicos - ansiedade e depressão.



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  • O curso de Testes psicológicos tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: visão geral dos testes psicológicos, testes psicológicos e suas finalidades, a natureza e o uso dos testes psicológicos, testes psicológicos - ansiedade e depressão.

  • TESTE DE QI

    Quociente de inteligência (de forma abreviada: QI) é uma pontuação obtida por meio de testes a fim de avaliar a Inteligência Humana.[1] QI é a expressão do nível de inteligência de um indivíduo num determinado momento em relação ao padrão (ou normas) comum à sua faixa etária, considerando que a inteligência de um indivíduo, em qualquer momento, é o "produto" final de uma complexa sequência de interações entre fatores ambientais e hereditários.[2] A abreviatura "IQ" foi cunhada pelo psicólogo William Stern para o termo alemão Intelligenzquotient, seu termo para um método de pontuação para testes de inteligência na Universidade de Breslávia que ele defendeu em um livro de 1912.[3]

  • As pontuações dos testes de inteligência são estimativas de inteligência. Ao contrário, por exemplo, das medidas de distância e de massa, uma medida concreta de inteligência não pode ser alcançada dada a natureza abstrata do conceito de "inteligência".[4] As pontuações de QI demonstraram estar associados a fatores como a nutrição,[5][6][7] status socioeconômico,[8][9] taxa de incidência de doenças e mortalidade,[10][11] status social dos pais,[12] e desenvolvimento pré-natal e perinatal.[13] Embora a herdabilidade do QI tenha sido investigada por quase um século, ainda há debate sobre o significado das estimativas de herdabilidade[14][15] e os mecanismos de herança.[16] A maioria dos estudos, bem como um relatório da APA, sugere que a herdabilidade do QI é de cerca de 0,75 para adolescentes e adultos, mas muito menor para crianças.[12][17][18][19]

  • As pontuações de QI são usadas para classificação educacional, avaliação de deficiência intelectual e avaliação de candidatos a emprego. Em contextos de pesquisa, eles têm sido estudados como uma forma de prever o desempenho no trabalho[20] e a renda.[21] Eles também são usados para estudar distribuições de inteligência psicométrica em populações e as correlações entre ela e outras variáveis. As pontuações brutas em testes de QI para muitas populações têm aumentado a uma taxa média que chega a três pontos de QI por década desde o início do século 20, um fenômeno chamado efeito Flynn.

  • Na população geral, as pessoas tendem a ter o QI em torno de 100 (entre 85 e 115). Formalmente, resultados abaixo de 70 configuram deficiência intelectual, classificada como leve (QI 5070), moderada (QI 3550) e grave/profunda (QI 35)[22].
    Há, no entanto, algumas limitações nesses testes, como por exemplo: a maioria deles apenas avalia apenas pessoas alfabetizadas e que conheçam as operações matemáticas básicas[

  • Historicamente, mesmo antes dos testes de QI serem inventados, houve tentativas de classificar as pessoas em categorias de inteligência observando seu comportamento na vida cotidiana. Essas outras formas de observação comportamental ainda são importantes para validar classificações baseadas principalmente em pontuações de testes de QI. Tanto a classificação da inteligência pela observação comportamental do lado de fora da sala de teste quanto a classificação feita através do teste dependem da definição de "inteligência" usada em um caso particular e da confiabilidade e erro da estimativa no procedimento de classificação.
    O estatístico inglês Francis Galton (18221911) fez a primeira tentativa ao criar um teste padronizado para classificar a inteligência de uma pessoa. Um pioneiro da psicométria e da aplicação de métodos estatísticos para o estudo da diversidade humana e para o estudo da herança das peculiaridades humanas, ele acreditava que a inteligência humana era amplamente um produto da hereditariedade(pela qual ele não queria dizer genes, apesar de ter desenvolvido diversas teorias pré-mendelianas de herança particular).[23][24][25] Ele levantou a hipótese de que deveria existir uma correlação entre inteligência e outros traços observáveis, tais como reflexos, consciência muscular, e o tamanho da cabeça. Ele estabeleceu o primeiro centro de teste mental no mundo em 1882 e publicou "Investigações sobre a faculdade humana e seu desenvolvimento" em 1883, no qual expôs suas teorias. Após reunir dados em uma diversidade de variáveis físicas, ele foi incapaz de demonstrar qualquer tal correlação, e ele eventualmente abandonou essa pesquisa.

  • O psicólogo francês Alfred Binet, junto com Victor Henri e Théodore Simon, tiveram mais sucesso em 1905, quando eles publicaram o teste Binet-Simon, que focava em habilidades verbais. Ele pretendia identificar a retardação mental nas crianças das escolas, mas em específico contraste às alegações feitas por psiquiatras de que essas crianças eram doentes mentais (e não “lentas”) e deveriam portanto serem removidas da escola e cuidadas em asilos.[27] A pontuação na escala Binet-Simon revelaria a idade mental da criança. Por exemplo, uma criança de seis anos que passava por todas as lições usualmente passadas por crianças dessa idade mas não além dessa idade teria uma idade mental correspondente à sua idade cronológica. Binet achava que a inteligência era multifacetada, mas vinha sob o controle do julgamento prático.

  • Na visão de Binet, havia limitações na escala e ele salientava o que via como a notável diversidade de inteligência e a subsequente necessidade de estudá-la usando medidas qualitativas, ao contrário de medidas quantitativas. O psicólogo americano Henry Goddard publicou uma tradução disso em 1910. O psicólogo americano Lewis Terman, da Universidade Stanford, revisou a escala Binet-Simon, o que resultou na introdução da escalas de inteligência Stanford-Binet (1916). Do qual tornou-se o teste mais popular nos Estados Unidos por décadas.[28][29][30][31]


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