Curso Online de Noções de Histologia Clínica
O curso de Noções de Histologia Clínica tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudantes da área de saúde no que...
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Noções de Histologia Clínica -
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O curso de Noções de Histologia Clínica tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudantes da área de saúde no que tange os principais conteúdos da matéria, tais como: métodos de estudo; microscopia; cultura de células e tecidos; tecido epitelial; epitelial de revestimento e glandular; tecido conjuntivo.
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CÉLULAS DO SANGUE E A RESPOSTA IMUNE
As células do sangue desempenham papéis essenciais na resposta imune, protegendo o organismo contra infecções e outras ameaças. O sangue é composto por diferentes tipos de células, cada uma com funções específicas.
Glóbulos Brancos (Leucócitos): São os principais agentes da resposta imune. Eles incluem:
Neutrófilos: Atuam na linha de frente contra infecções bacterianas e fúngicas, realizando fagocitose para englobar e destruir microrganismos.
Linfócitos: Dividem-se em células B, que produzem anticorpos, e células T, que destroem células infectadas ou anormais. Os linfócitos são fundamentais tanto na imunidade inata quanto na adaptativa.
Monócitos: Diferenciam-se em macrófagos nos tecidos, onde fagocitam patógenos e células mortas, e também apresentam antígenos às células T para ativar a resposta imune adaptativa. -
Eosinófilos e Basófilos: Estão envolvidos na resposta a parasitas e em processos alérgicos. Eles liberam mediadores inflamatórios, como histamina, que ajudam a modular a resposta imune.
Plaquetas (Trombócitos): Além de seu papel na coagulação, as plaquetas podem liberar substâncias que modulam a inflamação e auxiliam na resposta imune.
Eritrócitos (Glóbulos Vermelhos): Embora sua principal função seja o transporte de oxigênio, eles também podem ligar-se a complexos imunes, ajudando na remoção de patógenos da circulação.
Plasma: O plasma sanguíneo contém proteínas, como os anticorpos (produzidos pelos linfócitos B) e o complemento, que ajudam a marcar e destruir microrganismos, além de mediar a inflamação.
Em resumo, as células do sangue trabalham em conjunto para detectar, atacar e eliminar ameaças, além de preparar o corpo para respostas futuras, garantindo uma defesa eficiente contra infecções. -
MÉTODOS DE ESTUDO EM HISTOLOGIA
Os métodos de estudo em histologia são fundamentais para a compreensão da estrutura e função dos tecidos biológicos. A histologia é o ramo da biologia que estuda os tecidos dos organismos, e para isso utiliza diversas técnicas que permitem a observação detalhada das células e suas interações.
1. Preparação de lâminas histológicas:
Fixação: É o primeiro passo na preparação do tecido, onde o material biológico é preservado usando substâncias como formaldeído, para evitar a degradação e manter as estruturas celulares intactas.
Inclusão: Após a fixação, o tecido é embebido em parafina ou outro meio que permite a obtenção de cortes finos. Esse processo facilita o corte do tecido em lâminas finas, geralmente com espessura entre 4 a 6 micrômetros.
Microtomia: O tecido incluído é cortado em seções finas utilizando um microtomo, um instrumento que permite cortes precisos e uniformes. -
Coloração: As lâminas cortadas são então coradas para destacar diferentes componentes celulares. A hematoxilina e eosina (HE) é a coloração mais comum, onde a hematoxilina colore núcleos em azul, e a eosina colore o citoplasma e outros componentes em rosa.
2. Microscopia:
Microscopia Óptica: É o método mais tradicional, onde as lâminas histológicas são examinadas com luz visível. Permite a observação de detalhes estruturais básicos das células e tecidos.
Microscopia Eletrônica: Utiliza feixes de elétrons para obter imagens de alta resolução das estruturas celulares. Pode ser dividida em Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET), que permite a visualização de cortes ultrafinos de tecidos, e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), que fornece imagens tridimensionais da superfície dos tecidos. -
Microscopia Confocal: Uma técnica avançada que utiliza laser para obter imagens em alta resolução e em diferentes planos focais, criando imagens tridimensionais do tecido.
3. Técnicas histoquímicas e imunohistoquímicas:
Histoquímica: Envolve o uso de reações químicas para identificar componentes específicos dentro das células, como carboidratos, lipídios, ou proteínas.
Imunohistoquímica: Utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas de interesse dentro do tecido. Essa técnica é especialmente útil em diagnósticos clínicos, como na identificação de marcadores tumorais. -
4. Hibridização in situ:
Hibridização in situ (ISH): Técnica que permite a detecção de ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) dentro das células do tecido, utilizando sondas marcadas. É amplamente utilizada para estudos genéticos e diagnósticos moleculares.
5. Cultivo de células e tecidos:
Cultivo de tecidos: Envolve a manutenção e crescimento de células ou tecidos fora do organismo, em um meio de cultura apropriado. Permite o estudo de processos celulares em um ambiente controlado e facilita experimentos de manipulação genética.
Esses métodos são essenciais para a análise detalhada da arquitetura dos tecidos e células, proporcionando insights sobre a função biológica e possíveis alterações patológicas. A histologia combina técnicas tradicionais com avançadas para desvendar a complexidade dos organismos vivos em nível microscópico. -
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
O tecido epitelial de revestimento é um dos principais tipos de tecido epitelial, responsável por cobrir e proteger superfícies internas e externas do corpo. Ele desempenha funções essenciais na proteção, absorção, secreção e troca de substâncias.
1. Características gerais:
Células justapostas: As células do tecido epitelial estão intimamente unidas, com pouca substância intercelular, formando barreiras eficientes.
Avascularização: O tecido epitelial é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos. A nutrição das células epiteliais ocorre por difusão a partir de tecidos conjuntivos subjacentes.
Polaridade celular: As células epiteliais apresentam polaridade, com uma superfície apical (voltada para o exterior ou para a luz de uma cavidade) e uma superfície basal (voltada para a membrana basal, que separa o epitélio do tecido conjuntivo).
Regeneração: O tecido epitelial tem uma alta capacidade de regeneração, sendo constantemente renovado para substituir células danificadas ou perdidas.
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Capítulos
- Noções de Histologia Clínica
- CÉLULAS DO SANGUE E A RESPOSTA IMUNE
- MÉTODOS DE ESTUDO EM HISTOLOGIA
- TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
- CULTURA DE CÉLULAS E TECIDOS
- TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
- TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR
- INTRODUÇÃO À MICROSCOPIA
- INTRODUÇÃO À HISTOLOGIA
- TECIDO CARTILAGINOSO
- TECIDO CONJUNTIVO
- ATLAS HISTOLÓGICO
- TECIDO MUSCULAR
- TECIDO NERVOSO
- TECIDO EPITELIAL
- TECIDO ADIPOSO
- TECIDO ÓSSEO
- A CÉLULA
- AGRADECIMENTO