Curso Online de Hemoterapia

Curso Online de Hemoterapia

O curso de Hemoterapia tem a finalidade de expor reflexões sobre os elementos fundamentais da fisiologia e fisiopatologia do sangue, bem ...

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O curso de Hemoterapia tem a finalidade de expor reflexões sobre os elementos fundamentais da fisiologia e fisiopatologia do sangue, bem como apontamentos sobre hemoterapia, auto-hemoterapia, coleta de sangue, processo de doação de sangue, o transporte do sangue do serviço de hemoterapia até o paciente, hemocomponentes.



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  • O curso de Hemoterapia tem a finalidade de expor reflexões sobre os elementos fundamentais da fisiologia e fisiopatologia do sangue, bem como apontamentos sobre hemoterapia, auto-hemoterapia, coleta de sangue, processo de doação de sangue, o transporte do sangue do serviço de hemoterapia até o paciente, hemocomponentes.

  • TESTES LABORATORIAIS DAS ROTINAS IMUNO-HEMATOLÓGICAS E DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

    Implantar os procedimentos de controle de qualidade em imunohematologia conforme legisla ções vigentes e normatizações estabelecidas pelos serviços de hemoterapia. Estabelecer programas de controle de qualidade interno (equipamentos, técnicas, equipe profis sional e reagentes) e participar de programas de controle de qualidade externo obrigatoriamente. Estabelecer registros dos procedimentos e condutas executados nos serviços por meio de manu ais, procedimentos operacionais padrão, formulários e outros documentos. Gerenciar as atividades de maneira a identificar e investigar inadequações e adotar medidas pre ventivas, corretivas e de melhoria. Controle de Qualidade Interno Monitora a estabilidade dos processos e procedimentos aumentando a confiança nos resultados e tem várias funções, como: Controlar o desempenho dos materiais, equipamentos e métodos analíticos; Identificar mudanças na estabilidade dos processos; Criar sinais de alerta para prevenir a liberação de resultados não conformes e identificar a neces sidade de ações corretivas; Identificar necessidades de melhorias nos processos.

  • Equipamentos Adquirir equipamentos que atendam as necessidades do laboratório; Manter o equipamento calibrado e os manuais acessíveis aos usuários; Manter protocolos com registro de manutenção preventiva e corretiva; Obedecer às instruções do fabricante em relação ao manuseio e frequência da manutenção pre ventiva; Contratar profissionais especializados para realização da manutenção preventiva e corretiva; Gerenciar as informações fornecidas pelos registros relacionados aos equipamentos. Técnicas Obedecer às instruções do fabricante (bula) em relação aos procedimentos técnicos; Utilizar amostras controle positivas e negativas durante a realização dos testes; Utilizar hemácias sensibilizadas com anticorpos da classe “IgG” para validação dos testes antiglo bulínicos realizados na metodologia “tubo”; Utilizar obrigatoriamente o Controle de Rh e o soro antiD do mesmo fabricante para realização da fenotipagem RhD; Gerenciar as informações fornecidas pelos registros relacionados às técnicas. Equipe Técnica Estabelecer programa de orientação inicial; Realizar treinamento e educação continuada; Toda a equipe de trabalho deve trabalhar de forma padronizada e de acordo com os procedi mentos técnicos e condutas documentadas estabelecidos pelas legislações vigentes e normas internas dos serviços.

  • Reagentes Implantar programa de qualificação de fornecedores e reagentes e verificar seu desempenho continua mente por meio dos registros estabelecidos. Obedecer às instruções do fabricante em relação aos procedimentos técnicos, armazenamento, inspeção visual.

  • Principais reagentes imunohematológicos Antissoros: Reagentes utilizados para identificar antígenos eritrocitários: classificação sanguínea e feno tipagem eritrocitária. Lectinas: Reagentes utilizados para identificar antígenos eritrocitários: classificação sanguínea e fenoti pagem eritrocitária. Ex: Lectina antiA1 origem “Dolichos bifflorus” ou “Helix pomatia”. Reagentes eritrocitários: Reagentes utilizados nas provas reversas da fenotipagem ABO e para detecção e identificação de anticorpos antieritrocitários irregulares. Potencializadores: são substâncias adicionadas ao teste com objetivo de facilitar a interação entre o antígeno e o anticorpo e aproximar as hemácias, favorecendo dessa forma a aglutinação e encurtando o tempo de reação. Os mais utilizados na rotina imunohematológica são: Enzimas proteolíticas papaína, bromelina, ficina e tripsina; Meio de baixa força iônica solução de LISS; Substância macromolecular albumina bovina 22%; Polímero linear solúvel em água polietilenoglicol (PEG) 10% e 20%. Reagente antiglobulina humana (AGH): A AGH é um heteroanticorpo que reconhece proteínas hu manas. É um artifício imunológico para se visualizar o fenômeno da aglutinação. A fração Fab das imu noglobulinas se liga à fração Fc e/ou às proteínas do sistema complemento.

  • Fatores que influenciam na qualidade dos ensaios Coleta do sangue em tubo apropriado. Qualidade da coleta. Uso de vidrarias limpas e sem resíduos de detergente (que podem causar resultados falsoposi tivos). Técnica de separação do soro adequada. Preparo correto das suspensões de hemácias (concentração muito abaixo ou acima da estabele cida pelos fabricantes podem causar resultados falso negativos). Qualidade dos reagentes empregados. Padronização dos ensaios técnicos. Qualidade dos equipamentos empregados. Pessoal técnico capacitado Utilização de plasma ou soro Existe uma discussão a respeito da utilização de soro ou plasma na realização dos testes imunohema tológicos.

  • A pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares (PAI) é realizada rotineiramente com reagente antiglobulina humana poliespecífico (antiIgG + anticomplemento) com amostras de soro. Quando se utiliza o plasma, amostra coletada com EDTA (anticoagulante quelante de íons Cálcio), não ocorre a fixação do complemento “in vitro”. Nesse caso, a utilização da AGH monoespecífica (antiIgG) está mais indicada. Inúmeros estudos foram realizados para definir a importância da utilização de reagente anticomple mento para evidenciar anticorpos: Roubinet et al. (1999) estudaram 3.264 amostras coletadas em paralelo com tubo seco e com anticoagulante e não encontraram diferença na identificação de 240 amostras positivas; Yales (1998) demonstrou que anticorpos IgG antiKidd são incapazes de fixar complemento. Apenas anticorpos com capacidade de determinar aglutinação direta podem fixar complemento; Garatty (1984) estimou que a frequência de anticorpos detectáveis pela presença do comple mento aderido à membrana da hemácia é estimada em 1 para 8.000 soros testados. A maioria dos autores aceita a utilização de amostra anticoagulada, pois evita a coleta de sangue excessi va, além de possibilitar a realização dos testes de classificação ABO, RhD, fenotipagem eritrocitária, teste de Coombs direto e técnicas de eluição do anticorpo

  • Separação e preparo de amostras de sangue Na separação do plasma/soro e hemácias de amostras de sangue total devem ser observados o tempo e velocidade ideal para a centrifugação, e os equipamentos devem ser calibrados periodicamente. Preparo das suspensões de hemácias No preparo das suspensões de hemácias devemos observar em que concentração as hemácias devem ser preparadas para o ensaio a ser realizado. Suspensão de hemácias a 2% 0,1 mL de concentrado de hemácias + 4,9 mL de salina 1 gota de concentrado de hemácias + 49 gotas de salina


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