Curso Online de Fundamentos da Neurociência
O curso Fundamentos da neurociência tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus p...
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Fundamentos da Neurociência -
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O curso Fundamentos da neurociência tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: sistema nervoso, lobos cerebrais, sistema límbico, medula espinhal.
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neurociência
Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso.[1] Tradicionalmente, a neurociência tem sido vista como um ramo da biologia. Entretanto, atualmente ela é uma ciência interdisciplinar que colabora com outros campos como a educação, química, ciência da computação, engenharia, antropologia, linguística, matemática, medicina e disciplinas afins, filosofia, física, comunicação,[2] anatomia e psicologia. O termo neurobiologia é usado alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente à biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema nervoso.[3]
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O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas para estudar os aspectos moleculares, celulares, de desenvolvimento, estruturais, funcionais, evolutivos e médicos do sistema nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a cibernética como estudo da comunicação e controle no animal e na máquina com resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. As técnicas usadas pelos neurocientistas têm sido expandidas enormemente, com contribuições desde estudos moleculares e celulares de neurônios individuais até do imageamento de tarefas sensoriais e motoras no cérebro. Avanços teóricos atuais na neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das redes neurais ou com apenas a concepção de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica.
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Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias proeminentes organizações de neurociência têm sido formadas para prover um fórum para todos os neurocientistas e educadores. Por exemplo, a International Brain Research Organization[4] foi fundada em 1960, a Society for Neuroscience[5] em 1969, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento[6] em 1976 e a Sociedade Portuguesa de Neurociências[7] em 1992.
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Observe-se que a maioria dos vocábulos com prefixo neuro podem ser substituídos ou associados ao prefixo psico, a moderna neurociência tende a reunir as produções isoladas face ao risco de perder a visão global do seu objeto de estudo: o sistema nervoso, contudo a complexidade deste, e em especial do sistema nervoso central da espécie humana, exige o estudo isolado de cada campo e o exercício da inter-relação de pesquisas.Existem pelo menos 5 maneiras ou áreas de estudo da relação entre sistema nervoso e comportamento e/ou sua fisiologia:
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O espectro animal diversidade de modelos que a natureza oferece e os padrões reconhecíveis de comportamento e de estrutura anatômica e bioquímica. Atividade também denominada Neuroetologia[9][10]
As diversas patologias e lesões anatômicas e suas consequências funcionais. Para deficiência mental, por exemplo, já se conhece pelo menos 300 causas.[11][12][13]
Os estágios do desenvolvimento humano/animal e envelhecimento. Existem estágios previsíveis de modificação anatômico-funcional e comportamental nas diversas fases do desenvolvimento do SN humano.[14][15][16]
Efeito de drogas em diferentes sítios anatômicos, Existe certo consenso quanto a 3 formas básicas de efeito farmacológico de drogas no sistema nervoso. As substâncias psicoativas podem ser classificadas como lépticas (estimulantes); analépticas (depressoras) e dislépticas (modificadoras). É nesse último grupo que se enquadram as substâncias conhecidas como alucinógenos ou enteógenos.[17][18]
Estudo da mente (psique), a inteligência, capacidade cognitiva e/ou comportamento (neuropsicologia). Para um grande conjunto de alterações comportamentais estudadas pela psicopatologia e criminologia ainda não existe consenso sobre suas causas biológicas e psicossociais. O mesmo pode ser dito para alterações psiconeuroendócrino fisiológicas da experiência religiosa ou êxtase religioso e estados alterados de consciência induzidos por técnicas como meditação e yoga,[19][20][21][22] bem como demais alterações funcionais do sistema nervoso em a sua interação na cultura estudados na ótica da neuroantropologia[23] -
Múltiplas inter-relações entre esses diversos métodos e possibilidades de estudos são possíveis, contudo ainda não existe grandes teorias que façam da neurociência uma única teoria ou método científico com suas múltiplas aplicações práticas na área médica (Neurologia, Psiquiatria, Anestesia, Endocrinologia, Medicina Psicossomática) ou em outras ciências da saúde (Psicologia, Fisioterapia, Antropologia Biológica, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Ortóptica, Neurortopedia bucal, etc.).
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Uma forma distinta de conceber a diversidade de metodologias com que podemos estudar o cérebro é, como proposto por Lent, 2004,[24] acompanhar, em princípio os distintos níveis anatômicos funcionais que a biologia utiliza para o estudo dos seres vivos. Estabelecendo então: Neurociência molecular; Neurociência celular como níveis de análise equivalentes as bem estabelecidas disciplinas da bioquímica e citologia; A Neurociência sistêmica orientada pelos princípios histológicos, estruturais e funcionais dos aparelhos e sistemas orgânicos; A Neurociência comportamental em princípio acompanha os níveis de organização básica do indivíduo ou seu comportamento equivalendo aos estudos da Psicobiologia ou Psicofisiologia e finalmente a Neurociência cognitiva ou estudo das capacidades mentais mais complexas, típicas do animal humano como a linguagem, autoconsciência etc. que também pode ser chamada de Neuropsicologia.
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Capítulos
- Fundamentos da Neurociência
- neurociência
- Fundamentos da neurociência
- Anatomia do sistema nervoso
- Neurofisiologia e Comunicação Neuronal
- Potencial de ação e sinapses
- Neurotransmissores e receptores
- Como os neurônios se comunicam e formam redes
- Desenvolvimento e Plasticidade Neural
- Neurodesenvolvimento e etapas de maturação cerebral
- Conceito de neuroplasticidade
- Plasticidade sináptica e aprendizado
- Sistemas Sensorial e Motor
- Emoções e o Sistema Límbico
- Anatomia do sistema límbico
- Processamento emocional no cérebro
- Relação entre emoção e memória
- Cognição e Processos Cognitivos
- Neurociência do Comportamento e Motivação
- Neurociência das Doenças Mentais e Transtornos Neurológicos
- Aplicações da Neurociência na Vida Cotidiana
- Neurociência e Tecnologias Avançadas
- Interfaces cérebro-computador
- Inteligência artificial e neurociência
- Neurociência e educação
- Aplicações na saúde mental e bem-estar
- Neuromarketing e comportamento do consumidor
- Transtornos de desenvolvimento (autismo, TDAH)
- Doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson)
- Bases neurais do comportamento humano
- Circuitos de recompensa e motivação
- Implicações para o aprendizado e performance
- Funções executivas e controle cognitivo
- Atenção, percepção e tomada de decisão
- Memória: tipos, formação e recuperação
- Integração sensório-motora
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