Curso Online de Cuidador de Idosos
O curso de Cuidador de idosos tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhec...
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Cuidador de Idosos -
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O curso de Cuidador de idosos tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: papel do cuidador na atenção ao idoso, legislações que dão suporte à saúde e bem-estar da pessoa idosa, os mitos e verdades do envelhecimento, conceitos de senilidade e senescência, idoso sem necessidade de cuidados especiais x idoso com necessidade de cuidados especiais.
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IDOSO SEM NECESSIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS X IDOSO COM NECESSIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS
Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.
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IMUNIZAÇÕES
Vacina salva vidas. Doenças que causavam milhares de vítimas no passado, como varíola e poliomielite, foram erradicadas. Outras doenças transmissíveis também deixaram de ser problema de saúde pública porque foram eliminadas no Brasil e nas Américas, como o sarampo, rubéola e rubéola congênita.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem avançado ano a ano para proporcionar melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. Tal como ocorre nos países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.
As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças preveníveis pela vacinação. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde - SUS 48 imunobiológicos: 31 vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. -
O êxito das Campanhas de Vacinação contra a varíola na década dos anos sessenta mostrou que a vacinação em massa tinha o poder de erradicar a doença. O último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971, e no mundo em 1977 na Somália.
Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações (PNI), por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura. A proposta básica para o Programa, constante de documento elaborado por técnicos do Departamento Nacional de Profilaxia e Controle de Doenças (Ministério da Saúde) e da Central de Medicamentos (CEME - Presidência da República), foi aprovada em reunião realizada em Brasília, em 18 de setembro de 1973, presidida pelo próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de diversas instituições.
Em 1975 foi institucionalizado o PNI, resultante do somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços integrais de saúde através de sua rede própria. A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica (Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa. -
Em seguimento à erradicação da varíola, inicia-se em 1980 a 1ª Campanha Nacional De Vacinação Contra A Poliomielite, com a meta de vacinar todas as crianças menores de 5 anos em um só dia. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu na Paraíba em março de 1989. Em setembro de 1994 o Brasil junto com os demais países da região das Américas, recebeu da Comissão Internacional para a Certificação da Ausência de Circulação Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas, o Certificado que a doença e o vírus foram eliminados de nosso continente.
De 1990 a 2003, o PNI fez parte da Fundação Nacional de Saúde. A partir de 2003, passou a integrar o DEVEP/SVS - Secretaria de Vigilância em Saúde, inserido na Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI).
Ao longo dos anos, a atuação do PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação nacional. O êxito das ações promovidas pelo Programa contemplam a eliminação da poliomielite, síndrome da rubéola congênita e do tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças imunopreveníveis tais como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, Caxumba, formas graves da Tuberculose e Rubéola. -
O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país.
Destacamos que o objetivo principal do Programa é de oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros.
O PNI é, hoje, parte integrante do Programa da Organização Mundial da Saúde, com parcerias estabelecidas junto à UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). -
COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NAS RELAÇÕES SOCIAIS E PROFISSIONAIS
A comunicação no cuidar do idoso deve ter em atenção vários fatores importantes: Exibir paciência ao comunicar. Manter as mensagens curtas, simples e diretas. Manter uma escuta ativa e interpretar a comunicação verbal e não verbal.
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LEGISLAÇÕES QUE DÃO SUPORTE À SAÚDE E BEM-ESTAR DA PESSOA IDOSA
Atenção integral à saúde: a pessoa idosa tem direito a receber cuidados completos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso significa que a pessoa idosa tem acesso universal e igualitário a ações e serviços de prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde. Esse cuidado inclui uma atenção especial às doenças que afetam principalmente esse público;
Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em hospital;
Direito de exigir medidas de proteção sempre que seus direitos estiverem ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade, do Estado, da família, de seu curador ou de entidades de atendimento;
Desconto de pelo menos 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer;
Gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano, com reserva de 10% dos assentos, que deverão ser identificados com placa de reserva;
Reserva de duas vagas gratuitas no transporte interestadual para pessoa idosa com renda igual ou inferior a dois salários mínimos, e desconto de 50% para aqueles que excedam as vagas garantidas;
Reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados;
Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na execução de atos e diligências judiciais;
Direito de requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a partir dos 65 anos de idade, desde que não possua meios para prover sua própria subsistência ou de tê-la provida pela família;
Direito de 25% de acréscimo na aposentadoria por invalidez (casos especiais);
Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos devem ser objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como devem ser obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial; Ministério Público; Conselho Municipal do Idoso; Conselho Estadual do Idoso; Conselho Nacional do Idoso.
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Capítulos
- Cuidador de Idosos
- IDOSO SEM NECESSIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS X IDOSO COM NECESSIDADE DE CUIDADOS ESPECIAIS
- IMUNIZAÇÕES
- COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NAS RELAÇÕES SOCIAIS E PROFISSIONAIS
- LEGISLAÇÕES QUE DÃO SUPORTE À SAÚDE E BEM-ESTAR DA PESSOA IDOSA
- MOBILIZAÇÃO: USO DE BENGALA, CADEIRA DE RODAS E ANDADOR
- ATITUDE SUSTENTÁVEL COMO DIFERENCIAL PROFISSIONAL
- ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS QUE ACOMETEM O IDOSO
- PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS AOS ACIDENTES
- OS MITOS E VERDADES DO ENVELHECIMENTO
- PAPEL DO CUIDADOR NA ATENÇÃO AO IDOSO CONCEITOS DE SENILIDADE E SENESCÊNCIA
- CUIDADOS COM MEDICAMENTOS DE ROTINA
- PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
- INDEPENDÊNCIA E AUTOCUIDADO
- HIGIENE ORAL E CORPORAL
- DIRETRIZES PARA O CUIDADO DAS PESSOAS IDOSAS NO SUS
- ESTRATÉGIAS E AS GARANTIAS DOS PROGRAMAS DE SAÚDE
- PRIORIDADES E ATENÇÕES À PESSOA IDOSA
- SISTEMA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA
- CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA
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