Curso Online de Coordenador de Terapia para Dependentes Químicos
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Coordenador de Terapia para Dependentes Químicos -
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O curso de Coordenador de terapia para dependentes químicos tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: introdução à medicina comportamental, neurociência e comportamento, elementos de psicopatologia e técnicas de relaxamento.
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TERAPIA POR CONTINGÊNCIA DE REFORÇAMENTO
A Terapia por Contingências de Reforçamento (GUILHARDI, 2004) é uma proposta de intervenção terapêutica que se baseia no modelo de seleção do comportamento pelas suas conseqüências.
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O termo metacontingência foi criado por Sigrid Glenn na década de 80, é bastante complexo e causa muita polêmica entre estudiosos da área da análise do comportamento. Para Glenn, as metacontingências estão para a cultura assim como as contingências de reforçamento estão para o comportamento operante, são as metacontingências as responsáveis pela seleção de práticas culturais nas sociedades.
Para facilitar o entendimento, acho relevante distinguirmos contingências de metacontingências:- Contingência de reforçamento é a unidade de análise que descreve as relações funcionais entre o comportamento operante e o ambiente com o qual o organismo interage, ou seja, são relações de contingência entre uma classe de respostas com uma conseqüência comum. Um exemplo de classe de operantes freqüentemente usados é o grupo de respostas (com diferentes topografias) que leva a abrir uma porta: as pessoas incluiriam em tal caso bater, chamar alguém, virar a maçaneta e empurrar, inserir e virar uma chave etc. A conseqüência reforçadora é imediata: porta aberta, por exemplo. -
- Metacontingência é a unidade de análise que descreve as relações funcionais entre uma classe de operantes, cada operante tendo sua própria conseqüência, única e imediata, e uma outra conseqüência comum de longo prazo para todos os operantes da metacontingência. Metacontingências devem ser mediadas por contingências de reforçamento socialmente arranjadas, pois envolvem comportamentos com conseqüências atrasadas. Pegue, como exemplo, os vários comportamentos na produção da conseqüência atrasada de redução da poluição do ar. Os engenheiros precisam se engajar em vários operantes, envolvidos no projeto de conversores catalíticos; os trabalhadores de linha de montagem precisam aprender a construí-los e a integrá-los aos carros; os consumidores precisam comprar tais carros e abastecê-los com combustíveis menos poluentes; os funcionários das refinarias precisam desenvolver e usar o processo de produção da gasolina menos poluente. A probabilidade de ocorrência de todos esses operantes, sem a mediação de contingências sociais (campanhas sociais ou incentivos a comportamentos ecologicamente corretos, por exemplo), parece ser pequena. Isso porque há uma grande distância no tempo entre as ações (comportamentos pró-ambiente) e os resultados (diminuição da poluição do ar).
Segundo Glenn (1986), uma solução mais provável, para alcançarmos um mundo melhor, pode estar no arranjo de melhores metacontingências em nossos ambientes atuais. -
TERAPIA RACIONAL EMOTIVA COMPORTAMENTAL
A Terapia Racional-Emotiva Comportamental (TREC), é uma terapia dentro dos modelos cognitivos que deu fundamento as chamadas TCCs ou terapias cognitivo-comportamentais que se apoiam no método científico e observação empírica. Compreende que o ser humano tem tendência biológica a pensar irracionalmente por meio de exigências absolutas sobre si mesmo, os outros e o mundo.
Seu objetivo é fazer com que os clientes desenvolvam uma perspectiva mais racional, lógica, realística sobre a vida, ajudando a alcançar suas metas e propósitos básicos.Usa um modelo significativo e psicoeducativo básico chamado de ABC.A = Eventos Ativadores ou Adversidades (ex.: estudar para as provas).B= Crenças (ex.: “não consigo estudar”, “não demoro muito tempo estudando”).C= Consequências emocionais e comportamentais (ex.: ansiedade, angústia, comportamento de procrastinação, distração com o celular e/ou internet). -
Após o processo de psicoeducação e da manutenção de uma relação terapêutica autêntica e confiável, o processo psicoterápico foca-se no modelo da TREC no nível D= debate psicológico e filosófico sobre o processo de aprendizagem das crenças irracionais de origem na infância e adolescência para o nível E= filosofia eficaz, ou seja, a TREC propõe a reestruturação cognitiva nas pessoas com fito a debater suas próprias crenças irracionais no momento D com fim de alcançar uma nova filosofia eficaz em E.
Foi criado pelo psicólogo estadunidense Albert Ellis em 1955, com o nome de Terapia Racional. Atendendo a críticas, em 1961, amplia para Terapia Racional-Emotiva. Em 1993, reformula definitivamente para TREC (Terapia Racional-Emotiva Comportamental). -
Uma das diferenças é que o processo terapêutico é ativo e colaborativo. O terapeuta tem uma postura mais diretiva de forma elegante. Parte da tese de que o organismo humano responde primordialmente às representações mentais construídas em relação ao ambiente, aos significados e a valores atribuídos, e não ao ambiente em si.
Enfatiza que os terapeutas procurem os padrões dogmáticos e incondicionais dos clientes, diferenciando-os das suas preferências, e questionando-os como rejeitá-los e manter as preferências mais adaptativas.
Enobrece os aspectos filosóficos e tem uma perspectiva existencial-humanística, compreendendo os indivíduos de forma holística. -
Outro aspecto básico da terapia racional-emotiva comportamental é a técnica do debate, representada pela letra D e utilizada quando o paciente já está ciente de A, B e C para ajudá-lo a mudar o padrão cognitivo disfuncional.
Debater significa combater/desafiar as crenças do indivíduo de modo que ele possa parar e refletir, desenvolvendo nova visão da situação ativadora.
O debate se dá por meio de questionamentos de natureza cognitiva, imaginária e/ou comportamental e ocorre em dois momentos, sendo o primeiro o exame e o desafio do modo atual de pensar e o segundo o desenvolvimento de padrões cognitivos adaptativos e funcionais.
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Capítulos
- Coordenador de Terapia para Dependentes Químicos
- TERAPIA POR CONTINGÊNCIA DE REFORÇAMENTO
- TERAPIA RACIONAL EMOTIVA COMPORTAMENTAL
- INTRODUÇÃO À MEDICINA COMPORTAMENTAL
- ESTADOS ALTERNATIVOS DE CONSCIÊNCIA
- NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO
- ELEMENTOS DE PSICOPATOLOGIA
- ESTRESSE E COMPORTAMENTO
- TÉCNICAS DE RELAXAMENTO
- TERAPIA COMPORTAMENTAL
- PSICONEUROIMUNOLOGIA
- PSICOFARMACOLOGIA
- TERAPIA COGNITIVA
- MEDITAÇÃO
- HIPNOSE
- A FAMÍLIA E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA
- TIPOS DE DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS
- A FAMÍLIA E AS POLÍTICAS SOCIAIS
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