Curso Online de Turismo Regional 

Curso Online de Turismo Regional 

O curso de Turismo Regional I tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhec...

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O curso de Turismo Regional I tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: marketing em turismo, relacionamentos interpessoais, tipos de turismo, o ecoturismo, cultura popular, repertório de atividades de recreação e lazer.



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    Turismo Regional 

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  • O curso de Turismo Regional I tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: marketing em turismo, relacionamentos interpessoais, tipos de turismo, o ecoturismo, cultura popular, repertório de atividades de recreação e lazer.

  • O ECOTURISMO

    O ecoturismo ou turismo de natureza, segundo a EMBRATUR, é um segmento de atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.[1] No entanto, a definição de ecoturismo é difícil de aplicar e de controlar, gerando muitas discussões entre especialistas.[2][3]
    O ecoturismo é um segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo, enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25% por ano.[4] A Organização Mundial de Turismo (O.M.T) estima que 10% dos turistas em todo o mundo tenham como demanda o turismo ecológico.[5] O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.[6]

  • Embora o trânsito de pessoas e veículos possa ser agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos, é um dos principais meios de educação ambiental e permite a integração e desenvolvimento econômico das comunidades locais em áreas de preservação ambiental.[4]
    O termo já era usado no século de 700 a.C e 800 a.C para designar rotas com belas paisagens ecológicas na África.
    Ecoturismo é também um segmento turístico em que a principal motivação do turista é, a observação e apreciação da natureza, contribuindo para sua preservação.

  • Para que uma atividade possa ser considerada como de Ecoturismo, ela deve garantir: 1) Conservação dos recursos naturais e culturais; 2) Gerar benefícios para as comunidades receptoras; e 3) garantir a Educação Ambiental.[7]
    O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como:[8]
    uma forma de praticar turismo em pequena escala;
    uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo;
    uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infraestrutura de apoio sofisticada é um dado menos relevante;
    uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio-ambiente;
    uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do que formas tradicionais de turismo.

  • O Ecoturismo define-o como um estado ideal de um turismo que:[9]
    Minimiza seu próprio impacto ambiental;
    Patrocina a conservação ambiental;
    Patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em comunidades locais;
    Aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
    E que seja financeiramente viável e aberto a todos.
    Já a o Global Ecotourism Network[9] define ecoturismo como a viagem responsável para áreas naturais que conservam o ambiente e melhorem o bem-estar da população local. Isto significa que quem opera e participa de atividades ecoturisticas deve seguir os seguintes sete princípios:[10]
    Minimizar impactos;
    Desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural;
    Fornecer experiências positivas para ambos visitantes e anfitriões;
    Fornecer benefícios financeiros diretos para a conservação;
    Fornecer benefícios financeiros e poder legal de decisão para o povo local;
    Elevar a sensibilidade pelo contexto político, ambiental e social dos países anfitriões.

  • A atividade, como presentemente configurada em muitas partes do mundo, é confundida com o turismo de aventura e, de fato, há quem inclua esta última, assim como outras nomenclaturas dadas ao turismo (por exemplo: turismo rural, turismo responsável, turismo ecológico, turismo alternativo, turismo verde, turismo cultural) como partes ou derivações de uma generalização chamada ecoturismo.

  • Apesar das boas intenções que cercam a prática do ecoturismo, já são conhecidos alguns impactos negativos deste segmento econômico. Uma série de artigos científicos diagnosticou em peixes expostos ao ecoturismo (na forma de mergulho recreacional) uma cascata de reações negativas. Primeiramente os animais sofrem alterações hormonais e metabólicas em nível fisiológico.[11] Em seguida, essas reações fisiológicas se expressam em seu comportamento, modificando sua alimentação,[12] escolha de hábitat, período de atividade,[13] socialidade e comportamento reprodutivo.[14] Decorrem disso mudanças ecológicas, como alterações na população de diferentes espécies que alterarão a comunidade de espécies existentes no ponto turístico.[15] Por fim, dado tempo o suficiente, estas alterações todas podem resultar em mudanças evolutivas[16] para as espécies alvejadas pelo turismo.
    É fundamental, no entanto, esclarecer que isto não significa que o ecoturismo não deva ser almejado ou que seja uma atividade de baixo interesse ambiental. Ele pode fomentar a conservação ambiental, desde que os riscos que eventualmente apresenta sejam conhecidos, mensurados e diminuídos.[17] Aplicar boas práticas de turismo de natureza[18] pode até tornar essa atividade inócua ao ambiente.[14] Ao invés de abandonar a prática, é necessário definir áreas específicas para sua realização, regular quantidade de visitantes e suas atividades e potencializar seus benefícios.[17]

  • De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2008), apesar de toda a vocação do setor turístico brasileiro ele não tem ampliado de forma significativa seu peso na riqueza produzida pelo país. Desde 2003, a participação do turismo no PIB tem oscilado pouco, representando cerca de 3,6% do produto interno bruto nacional (PIB).[4] Na classificação do Índice de Competitividade em Viagens e Turismo de 2009, que mensura os fatores preponderantes à consolidação de negócios no setor turístico de cada país, o Brasil ficou em 45º lugar mundial, sendo o segundo colocado entre países da América Latina e o quinto no continente americano.[4] O mesmo relatório classificou o Brasil em quarto lugar mundial no quesito potencial turístico na área de recursos humanos, nos aspectos culturais e naturais, sendo que, quando considerado somente seus recursos naturais, o Brasil posiciona-se no segundo lugar do ranking mundial.[4][19]


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