Curso Online de Introdução à Ciência Política
O curso de Introdução à ciência política tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange s...
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Introdução à Ciência Política -
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O curso de Introdução à ciência política tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: fundamentos do direito público e ética na administração, ciência política e o processo legislativo, o poder constituinte.
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OPINIÃO PÚBLICA
Opinião pública é a expressão da participação popular na criação, controle, execução e crítica das diretrizes de uma sociedade. É também designada por senso comum, em que se inserem as ideias consideradas corretas pela maior parte da sociedade, que seguem um padrão ético-moral que é subjetivo segundo a sua cultura, condições sociais e, em alguns casos, sua religião. Quando se diz, por exemplo: "A opinião pública está pressionando o governo", significa que a sociedade civil, geralmente através da comunicação social, expressa uma posição de pressão ao governo. É, portanto, o comportamento que a maioria de uma sociedade toma em relação a algum assunto.
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No campo político, é controvertido o conceito de opinião pública e o seu papel nos governos. As obras sobre a democracia do século XX não são unânimes quanto ao seu significado e à sua função. Na antiguidade, os gregos e os romanos empregavam locuções semelhantes para o termo: os romanos falavam em "consensus populi" em um sentido puramente jurídico. Nem gregos, nem romanos usaram o termo em sua presente acepção política. A expressão "Vox populi, vox Dei" ja era utilizada pelos filósofos na Idade Média e, mais tarde, em "Discursos", Maquiavel comparou a voz do povo à voz de Deus. No século XVIII, Alexander Pope escreveu: "É estranha a voz do povo; é e não é a voz de Deus". Mas, 'opinião pública' em seu sentido sociológico surgiu na linguagem da Europa Ocidental introduzida pela França, onde Jean-Jacques Rousseau a usou, pela primeira vez, às vésperas da revolução
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Em 1922, Walter Lippmann escreveu Opinião Pública, que rapidamente se tornou um clássico. Temas abordados pioneiramente pelo autor, quando o fenômeno da opinião pública emergia numa sociedade democrática, reaparecem, periodicamente sob outras denominações, vinculados a outros temas. Como, por exemplo, o conceito de estereótipo, que é de grande importância na formação da opinião pública. Pelas palavras do autor “Aqueles aspectos do mundo exterior que têm a ver com o comportamento de outros seres humanos, na medida em que o comportamento cruza com o nosso, que é dependente do nosso, ou que nos é interessante, podemos chamar rudemente de opinião pública. As imagens na cabeça destes seres humanos, a imagem de si próprios, dos outros, de suas necessidades, propósitos e relacionamentos, são suas opiniões públicas. Aquelas imagens que são feitas por grupos de pessoas, ou por indivíduos agindo em nome dos grupos, é Opinião Pública com letras maiúsculas.”
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Como explica Samuel Mateus em " A Estrela (de)Cadente- uma breve história da Opinião Pública" (2008), "o conceito de Opinião Pública esta foi invocado com persistência de maneira muito precisa, no contexto das sociedades liberais de pendor democrático. O modelo liberal constitui o primeiro grande entendimento de opinião pública concebida de forma substantivada: uma Opinião Pública maiúscula, instância entre a sociedade civil e o Estado."
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"A opinião pública liberal (burguesa) constitui-se como força moral e crítica sobre a sociedade e o Estado ou qualquer outro poder em geral. A opinião pública política fundamenta-se na esfera privada, mais propriamente na sociedade civil, e é constituída pelos indivíduos particulares reunidos em público que fazem ouvir a sua voz através de uma comunicação política expressa como opinião pública, tida esta como produto do raciocínio público sobre os assuntos públicos. Dado que cada um possui a sua aspiração privada, pelo que é na defesa dos interesses de cada um que publicamente se pode atingir a harmonia e o bem-estar social. O seu pressuposto é que somente do diálogo e do debate públicos pode a verdade assomar aos homens e guiar os cidadãos na identificação e no solucionamento dos problemas da sociedade. A opinião pública surge de uma reabilitação pública da doxa na medida em que, erigida em fundamento de legitimidade da ação governamental, requer que a opinião de cada subjetividade seja considerada igual perante todas as restantes. A teoria liberal da opinião pública é, assim, uma teoria do público e da sua liberdade constitutiva em expressar os seus pontos de vista, em discutir os temas e em avaliar criticamente os atos do poder político"
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No início do século XIX, várias circunstâncias se aliaram para dar ao termo um conceito especial, como a prevalência da sua eficiência na vida política; o estágio primário de desenvolvimento de disciplinas como psicologia, sociologia, antropologia; o alcance gradual da crítica política publicamente expressa o bar, o café e o salon ingleses e franceses como palcos da discussão pública de assuntos sujeitos a controvérsia; além de instrumentos como constituições que defendiam, por exemplo, as liberdades civis.
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A notícia existe por meio de um processo de transformação: os media transformam (moldam) a notícia de acordo com as características pré-estabelecidas do suposto receptor. Este, o receptor, cria, em função de desejos, personalidades e credos, sua interpretação em relação ao facto noticiado. A opinião pública é criada a partir do agrupamento das interpretações dos receptores. Num sentido mais amplo, a opinião está ligada à crença na qual o indivíduo se baseia para criar conclusões e pontos de vista.
A opinião, resumidamente, reúne elementos heterogêneos em diversas combinações e resulta em julgamentos reflexivos. Já a opinião pública é baseada pela comunicação social numa espécie de agrupamento homogêneo de crenças, ideais e opinião. Para atingir a opinião pública, o consenso geral, a estrutura mediática aposta em valores comuns à maioria, como o repúdio à corrupção, o apelo ao sofrimento humano perante às tragédias ou a admiração por valores assumidamente honestos.
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Capítulos
- Introdução à Ciência Política
- OPINIÃO PÚBLICA
- O QUE É POLÍTICA
- POLÍTICA NA PRÁTICA
- O PODER CONSTITUINTE
- A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
- POLÍTICA E TEORIA DOS SISTEMAS
- FILOSOFIA POLÍTICA E À SOCIOLOGIA POLÍTICA
- CIÊNCIA POLÍTICA E O PROCESSO LEGISLATIVO
- TEORIA POLÍTICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
- FUNDAMENTOS DO DIREITO PÚBLICO E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO
- PECULATO
- PREVARICAÇÃO
- EXCESSO DE EXAÇÃO
- ABANDONO DE FUNÇÃO
- TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
- CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
- USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA
- EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE
- SUBTRAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO
- RESISTÊNCIA, DESOBEDIÊNCIA, DESACATO
- FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO
- EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS
- IMPEDIMENTO, PERTURBAÇÃO OU FRAUDE DE CONCORRÊNCIA
- EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO
- VIOLAÇÃO DO SIGILO FUNCIONAL, SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRÊNCIA
- O CONTROLE COMO FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- A CRIAÇÃO DA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO (CGU)
- A LEI NO 4.320/64 E O DECRETO-LEI NO 200/67
- O CONTROLE NA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
- O CONTROLE NA REFORMA ADMINISTRATIVA
- SERVIÇO PÚBLICO
- O PAPEL DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPS) NO DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA NO BRASIL
- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
- PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS E A TENDÊNCIA MUNDIAL
- ORIGENS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA
- A RELEVÂNCIA DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
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- PROGRAMA NACIONAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO
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