Curso Online de Instrutor de Ecoturismo
O curso Instrutor de ecoturismo tem a finalidade de expor reflexões sobre a educação ambiental no ecoturismo brasileiro, bem como apontam...
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O curso Instrutor de ecoturismo tem a finalidade de expor reflexões sobre a educação ambiental no ecoturismo brasileiro, bem como apontamentos sobre conclusão e recomendações, o contexto do ecoturismo, as perspectivas geográficas do ecoturismo, o planejamento e manejo de trilhas e a relação entre as modalidades de turismo ecológico.
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O CONTEXTO DO ECOTURISMO
O ecoturismo surgiu como movimento ambiental global no final de 1970, uma resposta às preocupações com o desenvolvimento econômico, à degradação do meio ambiente e as questões sociais provocadas pelo turismo em massa. No Brasil, o conceito foi introduzido pelo EMBRATUR que iniciou em 1985 o Projeto Turismo Ecológico.
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O PLANEJAMENTO E MANEJO DE TRILHAS
Os fundamentos do planejamento de trilhas são compostos por cinco conceitos fundamentais, cujas defnições compõem o escopo da trilha. São eles: » Tipo de trilha » Classe de trilha » Uso manejado » Uso projetado » Parâmetros de projeto A implementação de novas trilhas ou manejo daquelas já existentes deve ser orientado pela identifcação dos conceitos fundamentais, cujas defnições compõem o escopo do projeto da trilha, identifcados em formulário próprio Projeto de Manejo de Trilhas (PMT). Os conceitos fundamentais devem ser construídos a partir das orientações e regulamentos existentes, como planos de manejo, normas de zonas de manejo e outros documentos de planejamento, se houver ou caber. Além disso, decisões sobre a classe de experiência proposta, decisões especifcas para cada trilha e outras diretrizes devem ser consideradas.
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A categoria tipo de trilha corresponde à superfície predominante da trilha e da(s) modalidade(s) de atividade(s) que a trilha suporta, há duas possibilidades: » Trilha terrestre: trilha que tem uma superfície constituída predominantemente de terra e que é projetada e manejada para atividades sobre essa superfície. Caminhadas, caminhadas de longo curso e ciclismo, por exemplo, requerem trilhas terrestres para sua prática.
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» Trilha aquática: trilha que tem uma superfície constituída predominantemente de água (mas pode incluir trechos terrestres) e que é projetada e manejada para acomodar a utilização nessa superfície. Atividades como canoagem, futuação, stand up paddle e bóia cross podem requerer trilhas aquáticas para sua prática. Roteiros subaquáticos utilizados em atividades de mergulho, também chamados de trilhas subaquáticas, se enquadram neste tipo de trilha.
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1. Deve ser identifcado apenas um tipo de trilha para cada trilha ou segmento de trilha. 2. Para a defnição de tipo de trilha, siga as orientações e normas vigentes, bem como as decisões específcas do projeto e diretrizes relacionadas.
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A defnição da classe de trilha deve ser utilizada como base fundamental para defnir os parâmetros de projeto e pode orientar inferências ou avaliações sobre os custos necessários a implementação e/ou manejo da trilha e a complexidade dos projetos via de regra, quanto maior a classe da trilha maior o seu custo de implementação, excetuando desta lógica as despesas logísticas, como o transporte de materiais para locais de trilhas remotas. A classe de trilha representa o grau alvo de intervenção em uma trilha ou segmento de trilha, dentro de uma escala que vai da classe mais prístina a com maiores níveis de intervenção. A escolha da classe deve levar em consideração, com a máxima profundidade possível, as características, necessidades e expectativas dos visitantes e usuários, considerando que este fundamento tem grande infuência na experiência da visitação. O gradiente de intervenção sugerido pelas classes de trilha faz correspondência com o ROVUC (Rol de Oportunidades de Visitação em Unidades de Conservação) e Plano de Manejo, oferecendo um leque de oportunidades de experiências aos visitantes. O nível de variação dos indicadores deve refetir as condições encontradas e que se deseja alcançar naquelas áreas. As classes servem como uma descrição dos ambientes e funcionam como diretrizes para o manejo atual e futuro da área, que deve ser respeitado pelos gestores e operadores de delegações de serviço.
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Pista única, podendo ser intermitente ou indistinta e podendo ser necessária a identifcação de rota. Sinalização direcional usualmente limitada a cruzamentos ou presentes quando a localização da trilha não é evidente. A sinalização regulamentar é infrequente e focada na proteção de recursos. Identifcação de destino, sinalização informativa e orientativa não está geralmente presente, a menos que exigido. Obstáculos são comuns, sendo que rochas e troncos podem estar presentes, ocorrendo naturalmente, muitas vezes substanciais, destinados a oferecer maior desafo e/ou integração com a paisagem. As passagens são estreitas com vegetação no leito da trilha e altas declividades.
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Trilha com estruturas mínimas ou inexistentes. Drenagem tipicamente fornecida sem estruturas. Passagens naturais por rios, tipicamente não há pontes e com utilização de materiais predominantemente nativos.
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Capítulos
- Instrutor de Ecoturismo
- O CONTEXTO DO ECOTURISMO
- O PLANEJAMENTO E MANEJO DE TRILHAS
- TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL NO MARAJÓ
- AS PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS DO ECOTURISMO
- A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ECOTURISMO BRASILEIRO
- ECOTURISMO - INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
- A RELAÇÃO ENTRE AS MODALIDADES DE TURISMO ECOLÓGICO
- OS OBJETIVOS BÁSICOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ECOTURISMO
- EM BUSCA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ECOTURISMO BRASILEIRO
- OS CONCEITOS DE ECOTURISMO X DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
- O ECOTURISMO COMO ALTERNATIVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
- ATIVIDADES ECOTURÍSTICAS QUE UTILIZAM A ALTERNATIVA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
- CONCEITOS E PRINCÍPIOS DO ECOTURISMO
- O CONTEXTO DO ECOTURISMO
- CRITÉRIOS DO ECOTURISMO
- OBJETIVOS BÁSICOS DO ECOTURISMO
- EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ECOTURISMO
- ECOTURISMO COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL
- FUNDAMENTAÇÃO DO ECOTURISMO
- ECOTURISMO: ORIENTAÇÕES BÁSICAS
- ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO BRASIL
- A RELAÇÃO ENTRE AS MODALIDADES DE TURISMO ECOLÓGICO
- referência
- agradecimento