Curso Online de Pedagogia da Autonomia
O livro "Pedagogia da Autonomia", com o subtítulo "Saberes necessários à prática educativa" foi o último livro publicado por Paulo Freire...
Continue lendoAutor(a): Bruno Carrasco
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Pedagogia da
AUTONOMIA
Saberes necessários à prática educativa
Paulo Freire, 1996
-
Paulo Freire
(1921-1997) -
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial.
Sua proposta pedagógica parte da concepção que o educando apreende por meio de uma relação dialética com a realidade, contrapondo a educação bancária, tecnicista e alienante. A pedagogia para a autonomia possibilita o educando a construir o seu aprendizado.
A pedagogia de Paulo Freire é reconhecida em todo o mundo como um dos pedagogos mais importantes do século XX, seu método pedagógico é utilizado em países como a Finlândia, Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos e Dinamarca. -
Pedagogia da Autonomia
O livro "Pedagogia da Autonomia", com o subtítulo "Saberes necessários à prática educativa" foi o último livro publicado por Paulo Freire em vida.
Nesta obra, Paulo Freire apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação em favor da autonomia dos educandos, para que estes possam ser mais.
Dividido em três capítulos, o livro expõe posturas necessárias à prática pedagógica que facilitem o estimulem a construção do conhecimento e a autonomia dos indivíduos. -
Princípios da Pedagogia da Autonomia
Respeito à dignidade e a diversidade de saberes;
Estímulo à autonomia e à criatividade;
Questionamento sobre as práticas autoritárias;
Criação de um ambiente solidário de aprendizagem no conjunto;
Convivência afetuosa e respeitosa com relação aos estudantes;
Postura aberta e curiosa do professor como mediador do processo educativo;
Estudantes como protagonistas de sua experiência de aprendizagem;
Rigor científico e amorosidade na prática;
O saber acontece na invenção no mundo e com os outros;
Conhecimento e mundo estão em processo;
Reflexão sobre o discurso ideológico neo-liberal;
Colaboração, respeito, ética e gosto pela experimentação. -
Introdução
O ser humano é um projeto inconcluso;
A humanidade e a história estão em processo;
É preciso uma consciência crítica sobre a educação;
O conhecimento, a cultura e a história são produtos humanos, em transformação;
Não há neutralidade na educação, ela é carregada de ideologia;
Toda educação é política;
Todo educador constrói sua educação partindo de um ponto de vista;
Este ponto de vista não deve ser absolutizado, mas estar aberto;
Homens e mulheres não são apenas produtos de uma condição biológica;
A educação é um processo social que é modificado na história. -
Cap. 1 - Não há docência sem discência
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”
A educação não é uma relação entre o sujeito do conhecimento e um objeto do conhecimento, mas entre duas pessoas que aprendem coletivamente, entre uns e outros. O professor pode até ter um certo conhecimento mais apurado sobre certo tema, mas em sua prática ele reaprende e resignifica seus conhecimentos. Os questionamentos dos estudantes o fazem rever seus saberes e buscar novos saberes. A educação é um processo, professores e alunos são sujeitos dele.
Neste ponto, Paulo Freire critica a educação bancária, que deposita os conhecimentos dos professores nos alunos, sem questionamento ou envolvimento. - “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”(Paulo Freire)
-
1.1. Ensinar exige rigorosidade metódica
“Produção das condições que aprender criticamente é possível. Essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.”
“Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas.”
Os estudantes devem vivenciar a experiência do encontro com o conhecimento, o educador tem o papel de estimular os alunos a pensarem por si próprios, duvidando inclusive do conteúdo da própria aula. Os estudantes devem ser estimulados a questionar juntos com o professor. Não há conhecimento estático e definitivo -
1.2. Ensinar exige pesquisa
“Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, professor como pesquisador.”
O trabalho de pesquisa é uma atividade permanente do professor. Por mais que alguém estude, ninguém nunca vai saber tudo, justamente porque o conhecimento está sempre por fazer, em processo. Os livros e materiais didáticos, portanto, devem ser sempre renovados e atualizados com novas fontes e descobertas de pesquisa. - “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.” (Paulo Freire)
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Capítulos
- Pedagogia da
- AUTONOMIA
- Paulo Freire
- Pedagogia da Autonomia
- Princípios da Pedagogia da Autonomia
- Introdução
- Cap. 1 - Não há docência sem discência
- 1.1. Ensinar exige rigorosidade metódica
- 1.2. Ensinar exige pesquisa
- 1.3. Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
- 1.4. Ensinar exige criticidade
- 1.5. Ensinar exige estética e ética
- 1.6. Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
- 1.7. Ensinar exige risco e rejeição de discriminação
- 1.8. Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática
- 1.9. Ensinar exige assunção da identidade cultural
- Cap. 2. Ensinar não é transferir conhecimento
- 2.1. Ensinar exige consciência do inacabamento
- 2.2. Ensinar exige reconhecimento de ser condicionado
- 2.3. Ensinar exige respeito à autonomia do educando
- 2.4. Ensinar exige bom-senso
- 2.5. Ensinar humildade e defesa dos direitos dos educadores
- 2.6. Ensinar exige apreensão da realidade
- 2.7. Ensinar exige alegria e esperança
- 2.8. Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível
- 2.9. Ensinar exige curiosidade
- Cap. 3. Ensinar é uma especificidade humana
- 3.1. Ensinar exige segurança, competência e generosidade
- 3.2. Ensinar exige comprometimento
- 3.3. Ensinar exige ver a educação como intervenção no mundo
- 3.4. Ensinar exige liberdade e autoridade
- 3.5. Ensinar exige tomada consciente de decisões
- 3.6. Ensinar exige saber escutar
- 3.7. Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica
- 3.8. Ensinar exige disponibilidade para o diálogo
- 3.9. Ensinar exige querer bem aos educandos
- Referência Bibliográfi