Curso Online de Piscicultura
Novas pesquisas e novas técnicas de produção foram desenvolvidas no Brasil, permitindo ao piscicultor tornar a atividade mais tecnificada...
Continue lendoAutor(a): Scheila De Fátima Scisloski
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PSICULTURA
Professora: Scheila de Fátima Scisloski
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Introdução
A piscicultura é um dos ramos da aquicultura, que se preocupa com o cultivo de peixes, bem como de outros organismos aquáticos que vem crescendo rapidamente nos últimos anos, transformando-se numa indústria que movimenta milhões de dólares em diversos países.
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Tipos de Piscicultura
A piscicultura extensiva é praticada em reservatórios de grandes dimensões, naturais ou artificiais.
Neste sistema, o número de peixes por unidade de área é baixa, a alimentação fica restrita ao alimento naturalmente existente e não há controle sobre a reprodução.
A piscicultura intensiva, seu principal objetivo é a produção máxima por unidade de área.
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É desenvolvida em tanques ou viveiros especificamente construídos para tal finalidade.
A piscicultura semi-extensiva caracteriza-se pela adoção de técnicas simples de manejo, como maior cuidado quanto à alimentação dos peixes, obtida, principalmente, pelo aumento da produção natural através da fertilização das águas, e pela aplicação da despesca, que retira do meio apenas os exemplares com peso adequado para o consumo.
A alimentação natural pode ainda ser reforçada pelo uso de subprodutos ou alimentos baratos e facilmente encontrados.
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Instalações, Equipamentos e Maquinários
O sucesso da piscicultura depende em grande parte da escolha do local a ser desenvolvido o projeto.
Por isso, diversos fatores de infra-estrutura local devem ser considerados e analisados antes de sua implantação.
Quanto aos fatores biológicos devemos observar principalmente a água em termos de quantidade e qualidade, o solo, a topografia do terreno e os fatores climáticos.
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A quantidade de água disponível determina a população de peixes a serem estocados, porém, se a qualidade da água estiver fora dos limites requeridos pela espécie a ser cultivada, não haverá uma resposta eficiente em termos de crescimento e engorda.
Quanto à sua origem, as águas de nascentes são as mais recomendadas para a piscicultura devido a sua qualidade superior.
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As águas de rios, riachos e reservatórios também podem ser utilizadas, porém deve-se ter um cuidado maior devido à poluição e à presença de outros peixes.
As águas de poço não são indicadas por serem pobres em oxigênio e seu custo de captação e bombeamento ser muito grande.
A quantidade mínima de água necessária para a criação de peixes deve ser tal que permita encher os tanques e viveiros em pouco tempo e mantê-los com o nível de água constante durante todas as épocas do ano.
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Essa quantidade vai depender muito da região em razão das diferenças de infiltração e evaporação, mas pode se considerar um caudal mínimo de 10 litros/s para cada hectare de área inundada.
Caso o solo tenha excelente potencial de retenção de água, um caudal de 5 litros/s/ha durante todo o ano é suficiente.
A qualidade da água é um dos fatores mais significativos a ser considerado na escolha do local.
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Por isso devem ser colhidas amostras da fonte de água para realizar análises:
Físicas:
Coloração, turbidez, transparência, pressão atmosférica e temperatura.
A temperatura é um dos fatores mais importantes, porque interfere no metabolismo dos peixes e nas reações biológicas, como a fotossíntese.
Também quanto maior a temperatura, menor a taxa de oxigênio dissolvido na água. -
Químicas:
Sais e nutrientes como: nitrogênio, amônia, fósforo, etc, o PH e oxigênio dissolvido.
O oxigênio é indispensável a quase todas as funções vitais.
Como fontes de oxigênio temos o próprio vento que agitando a superfície da água faz com que esta absorva oxigênio do ar, e a fotossíntese.
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Biológicas:
Matéria orgânica, que quando em excesso leva a uma oxidação bacteriana que remove o oxigênio da água; "boom" de fitoplâncton e respiração de peixes e outros organismos aquáticos.
O solo é outro fator importante na análise do projeto.
Os solos ideais para a piscicultura são os argilosos ou areno-argilosos (com no mínimo 30% de argila), pois são impermeáveis, evitando grandes perdas de água por infiltração.
Outra observação em relação ao solo é seu pH.
Caso seja muito ácido ou muito básico deve ser corrigido.
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Capítulos
- PSICULTURA
- Introdução
- Tipos de Piscicultura
- Instalações, Equipamentos e Maquinários
- Criação
- Alimentação
- Despesca
- Aspectos Econômicos, Comerciais e Gerenciais
- Aquicultura
- Cadeia Produtiva
- Histórico
- Viabilização da Cadeia Produtiva
- Tilapicultura Industrial
- Peixes para Pesque-pague
- Peixes Ornamentais
- Cadeias Regionais
- Demanda
- Exportação
- Fornecedor de Insumos
- Produtores de Alevinos
- Distribuidores e Atacadistas
- Pesquisa e Extensão
- Legislação, Crédito e Política Oficial
- Noções de Limnologia
- Ambiente Aquático
- Teia Alimentar
- Características Físico-químicas da Água
- Radiação Solar
- Luminosidade
- Zona Eufótica
- Zona Afótica
- Temperatura
- Estratificação Térmica
- Oxigênio Dissolvido
- pH
- Alcalinidade
- Condutividade Elétrica
- Nitrogênio
- Amonificação
- Nitrificação
- Substâncias Tóxicas aos Peixes
- Referências Bibliográficas