Curso Online de cultura da seringueira
A longevidade do seringal é alcançada evitando-se injúrias e excessivo consumo de casca, inadequada inclinação no corte, e pela manutençã...
Continue lendoAutor(a): Juliana Teodora De Assis Reges
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CULTURA DA SERINGUEIRA
CULTURA DA SERINGUEIRA
Doutora: Juliana Teodora de Assis Reges
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HISTÓRICO, ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
HISTÓRICO, ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
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A seringueira (Hevea brasiliensis) no inicio do século XIX foi responsável pelo abastecimento da borracha natural utilizada no mundo.
A doença “mal das folhas”, causada pelo fungo Micocyclus ulei foi responsável pela pouca expansão da heveicultura no Brasil.
HISTORICO, ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
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O surgimento da borracha sintética e o incentivo à heveicultura no Sudeste Asiático garantiram o atendimento das necessidades mundiais.
No Brasil a produção de borracha natural sempre dependeu dos seringais nativos;
Somente a partir de 1990, com PROBOR e posteriormente de investidores privados que:
São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo
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A seringueira tem sua ocorrência natural na região Amazônica brasileira, onde são encontrados 10 espécies das 11 conhecidas,
e nos países limítrofes, como Bolívia, Peru, Equador, Guiana, Suriname e Venezuela.
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CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA E MORFOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA E MORFOLOGIA
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CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
Divisão Angiospermae
Classe Dicotyledoneae
Subclasse Archichlamydeae
Ordem Geraniales
Família Euphorbiaceae
Género Hevea
Espécie Hevea brasiliensis
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Todas as espécies são lenhosas, arbóreas, no geral medianas até grandes na flores alta,
com exceção da Hevea camporum e Hevea comargoana que são arvoretas ou arbustos de campo,
Hevea nitida, que é uma árvore das caatingas.
A seringueira (Hevea brasiliensis), plenamente desenvolvida, pode atingir até 50 m de alturas e 1,5 m de diâmetro.
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Sistema radicular pivotante.
Foi observado em algumas espécies de Hevea, a presença de xilopódio, órgão caulinar subterrânea, a partir do qual podem ter origem várias brotações, funcionado como reserva em condições restritivas ao desenvolvimento da parte aérea da planta.
O caule da seringueira apresenta-se lenhoso e resistente, ás vezes cilíndrico ou cônico,
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Do ponto de vista da exploração, interessa-nos a manta de laticíferos do tronco, em cujo painel se efetuam os cortes de sangria.
As folhas são longamente pecioladas e trifolioladas.
Os estômatos encontram-se localizados apenas na face dorsal das folhas (Conforto, 1995).
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A seringueira é uma planta monóica, sendo que a inflorescência se desenvolve nas axilas das folhas inferiores dos novos rebentos e é do tipo cachos,
O fruto é uma cápsula grande, geralmente apresentando três sementes. As sementes possuem de 40 a 45% de um óleo cujas características são semelhantes às da linha (Haag, 1982).
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Capítulos
- CULTURA DA SERINGUEIRA
- HISTÓRICO, ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
- CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA E MORFOLOGIA
- CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
- GERMINAÇÃO E PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR
- SERINGUEIRA - SISTEMA RADICULAR PIVOTANTE - EXPLORA GRANDE VOLUME DE SOLO -TOLERÂNCIA A PERÍODOS PROLONGADOS DE ESTIAGEM Segundo Carmo & Figueiredo (1985) e Associação Brasileira de Educação Agrícola (1996), a seringueira se desenvolve melhor em Latossolos que nos Podzólicos.
- DESENVOLVIMENTO DO CAULE
- Tronco varia entre 30-60cm de diâmetro. ? Dados da literatura sugerem a existência de uma relação positiva entre o diâmetro dos tubos crivados e a produção de látex (ANÍSIO et al.,1998). ? De acordo com Gunnery (1935) apud Anísio et al. (1998), clones de seringueira com elevada produção de borracha apresentaram tubos crivados acima de 40 cm.
- DESENVOLVIMENTO DAS FOLHAS
- ? Quando fatores do ambiente limitam a expansão foliar, são atingidos os processos diretamente relacionados com a interceptação da luz, regulação da temperatura, balanço hídrico e difusão do CO2 (FITTER & HAY,1981). ? A partir do terceiro ano a seringueira modifica seu ritmo de crescimento, deixando de produzir fluxos sucessivos de lançamentos, passando para a abscisão foliar, o que promove desfolhamento por um período de 2 a 6 semanas, seguido de novo fluxo de folhas
- FLORESCIMENTO
- - A falta de sincronia no florescimento entre clones. - sazonalidade no florescimento. - baixa longevidade do pólen. - baixo sucesso em polinizações controladas. ?
- ?As árvores de Hevea brasiliensis não florescem durante o ano todo. ? Plantas jovens de seringueira podem ser induzidas ao florescimento através de tratamentos gravimórficos e de anelamento. ? È necessário anelamento para indução da florescência em árvores jovens (Camacho & Jimenez, 1963)
- EFEITOS DOS FATORES ECOLÓGICOS
- Vários trabalhos publicados têm demonstrado a existência de fatores condicionantes, tanto físicos e biológicos que interferem na fenologia e na produtividade de seringueira.
- Temperatura ? 40oC
- Temperatura ? 10oC
- Temperatura ? 20oC
- Umidade ? Urs
- Radiação solar
- Vento ?
- ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO E ADAPTAÇÕES AO MEIO AMBIENTE
- ESTRATÉGIAS PARA ALTAS PRODUÇÕES
- SENESCÊNCIA
- RESÍDUOS
- PRODUÇÃO DE LÁTEX X CRESCIMENTO DA SERINGUEIRA
- ESTÁDIO E CRITÉRIOS ADOTADOS PARA INÍCIO DA EXPLORAÇÃO
- SELEÇÃO DAS ÁRVORES APTAS À SANGRIA
- TAREFA DE SANGRIA
- Organização
- Marcação
- ABERTURA DE PAINEL
- EQUIPAGEM DAS PLANTAS PARA A SANGRIA
- SANGRIA
- POSTO DE RECEPÇÃO
- ASPECTOS ANATÔMICOS RELACIONADOS À PRODUTIVIDADE
- PROFUNDIDADE DO CORTE
- DECLIVIDADE DO CORTE
- FATORES CLIMÁTICOS NA CULTURA DA SERINGUEIRA
- APTIDÃO CLIMÁTICA DA HEVEICULTURA
- Ventos
- Radiação solar
- PREPARO DO SOLO, PLANTIO, ESPAÇAMENTO E INSTLAÇÃO DA SERINGUEIRA
- CONSIDERAR VARIÁVEIS CLIMÁTICAS COM OS SEGUINTES LIMITES:
- Escolha e localização da área do seringal .
- Escolha e localização da área .
- Preparo do solo :
- Conservação do solo :
- Correção do solo:
- Preparo Convencional:
- PREPARO EM FAIXA
- Preparo do solo :
- Diâmetro médio do tronco da seringueira na altura do peito para os 3 espaçamentos do café em relação aos Renques (2007).
- Plantio:
- Formação do seringal
- Condução do seringal
- Custo de implantação do seringal:
- PRODUÇÃO DE MUDAS
- MATERIAL DE PROPAGAÇÃO
- Origem genética dos porta-enxerto no Brasil
- MATERIAL DE PLANTIO
- FORMAÇÃO DE MUDAS
- Implantação e Manejo de viveiros
- VIVEIRO EM SACOS PLÁSTICOS
- VIVEIRO MISTO
- Tratos culturais
- ADUBAÇÃO E CALAGEM
- Tabela 1: Controle de plantas daninhas com emprego de herbicidas em viveiros de seringueira (adptado de Moraes, 1983)
- CONTROLE DE PRAGAS
- Enxertia
- 1. Enxertia Madura
- 2. Enxertia verde
- 3. Enxertia verde precoce
- JARDIM CLONAL
- Adubação do jardim clonal
- Produção e coleta de hastes
- a) Jardim clonal conduzido para produzir hastes maduras
- b) Jardim clonal manejado para produzir hastes verdes
- Embalagem e transporte de hastes
- Clones utilizados
- TIPOS DE MUDAS
- 1. Mudas de raiz nua
- 2. Mudas enxertadas em sacos plásticos
- Mudas formadas no próprio saco
- 3. PORTA-ENXERTOS EM SACOS PLÁSTICOS
- Mal-das-folhas - Microcyclus ulei
- Cancro - Phytophthora capsici
- Requeima - Phytophthora palmivora
- Queda anormal das folhas - P. citrophthora
- Cancro, requeima e queda anormal das folhas
- Mofo cinzento - Ceratocystis fimbriata
- Antracnose
- OÍDIO
- Outras doenças
- Percevejo-de-renda
- Batista Filho et al. (2003)
- Percevejo-de-renda
- CONTROLE
- Químico
- Controle biológico Fungo entomopatogênico
- Controle biológico Parasitóides
- Resultados e Discussão
- Controle biológico Parasitóides
- Principais Pragas Erinnyis ello (mandarová)
- Leptopharsa heveae (Percevejo de Renda)
- Calacarus heveae (Ácaro da Seringueira)
- Foto: agrofit - mandarová/Gervão Erinnys ello
- Aspidiotus destructor - Cochonilha-do-coqueiro