Curso Online de Farmácia Hospitalar - Parte II
No curso de Farmácia Hospitalar abordaremos sobre a farmácia hospitalar as funções do farmacêutico, os procedimentos e áreas de atuação d...
Continue lendoAutor(a): Scheila De Fátima Scisloski
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FARMÁCIA HOSPITALAR PARTE 2
Professora: Scheila de Fátima Scisloski
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Conheça a Farmácia Hospitalar
Dois assuntos, sob nossa ótica, são fundamentais em Farmácia Hospitalar para podermos entender o seu funcionamento e que são representados pelas teorias organizacionais e de gestão de serviços e pelo planejamento, considerando que não podemos divorciar os aspectos técnicos dos administrativos quando avaliamos este tipo de serviço.
Considerando a importância desses assuntos, passaremos a abordar determinadas questões marcantes sobre ambos, com o objetivo de fundamentar colocações que serão abordadas nos proximamente.
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É evidente que ambos assuntos são extremamente complexos e podem ser observados e analisados por ângulos diferenciados e portanto não é nossa proposta o tratamento profundo dos assuntos que podem e devem ser estudados através de diversas obras.
Nossa intenção é somente contextualizar o pensamento de alguns autores sobre os referidos assuntos e refleti-los sob a ótica de uma Farmácia Hospitalar.
Conforme verificamos uma das atividades de relevância para o desenvolvimento de empresas privadas ou instituições estatais é sua organização ou estrutura organizacional.
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A complexidade das organizações através do tempo fez com houvesse estudos cada vez mais profundos da questão e diversas teorias e autores tentaram explicar o desenvolvimento dessas organizações.
Podemos verificar a estrutura organizativa da Farmácia Hospitalar através da dependência hierárquica refletida por seu organograma (estrutura formal), ou pelas observações e entrevistas realizadas (informal), tanto em nível interno como ambulatorial.
A Farmácia Hospitalar pode ser enquadrada nas categorias de departamento, serviço e seção, funcionando no sistema hospitalar como apoio clínico.
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Para tanto, deve estar integrada a outros grupos de serviços, tais como: laboratório de análises clínicas, radiologia, nutrição, central de esterilização, bem como a todas as clínicas existentes no hospital.
Pode atuar também com a função de apoio administrativo, devendo, portanto, estar integrada a um grupo de serviços, como compras ou abastecimento (serviço de material) e administração geral (pessoal, manutenção, vigilância, etc.).
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Outro fator importante está representado pelas linhas de supervisão e de coordenação.
Quem supervisiona a Farmácia Hospitalar e que áreas de atividades são supervisionadas?.
A quem cabe a supervisão do chefe ou encarregado da Farmácia e que áreas de atividades são supervisionadas?
Quais são os mecanismos formais e informais com os serviços clínicos e de apoio (Comitês, Comissões, Conselhos) e com os níveis hierárquicos superiores da instituição. (Comitês, Comissões Regionais, Nacionais, etc.)?
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O estabelecimento de políticas, através de normas, manuais e diretrizes, que regulamentem o funcionamento da organização da farmácia, é necessário e essas normas devem constar em documentos vigentes, conhecidas por todos os usuários.
Para tanto, devem verificar-se a existência de um documento que contenha as funções da farmácia, assim como as tarefas e responsabilidade de cada servidor, além de outras.
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É necessário identificar a participação do chefe ou encarregado pela Farmácia e de seu pessoal em cada um dos componentes da atenção farmacêutica, assim como também em outras atividades realizadas pela Unidade de Saúde que objetive o uso racional de medicamentos.
Uma boa organização das farmácias é importante para se preservar a eficácia e as condições de integridade do medicamento, assim como reduzir perdas e garantir um ambiente agradável de trabalho.
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Contribui para o bom desempenho profissional, agiliza a dispensação, evita erros e melhora a qualidade do atendimento dispensado ao paciente.
O estabelecimento de políticas, através de normas, manuais e diretrizes, que regulamentem o funcionamento da organização da farmácia, é necessário e essas normas devem constar em documentos vigentes, conhecidas por todos os usuários.
Para tanto, devem verificar-se a existência de um documento que contenha as funções da farmácia, assim como as tarefas e responsabilidade de cada servidor, além de outras.
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No que se refere à área física devem ser consideradas as áreas de administração, de recepção, de envase, de distribuição e de produção.
Em relação ao espaço físico o guia informa a possibilidade de utilização de alguns indicadores, como tais:
250 leitos - 210 m²
600 leitos - 375 m²
1000 leitos - 500 m² -
É importante destacar que os indicadores mencionados são elásticos e dependem do cenário e do contexto em que esta inserida a Farmácia.
No caso de armazenagem de outros insumos, a área deve ser aumentada em 50% Para a área administrativa, recomenda-se 2 m² por funcionário, com uma altura mínima de 2,5 m² de pé direito.
Também, deve-se considerar as condições específicas da armazenagem da área utilizada e a ventilação e iluminação adequada, preferencialmente natural.
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Capítulos
- FARMÁCIA HOSPITALAR
- Conheça a Farmácia Hospitalar
- Atribuições Gerais da Farmácia Hospitalar
- Conceitos Sobre Farmácia Hospitalar
- Sistema de Distribuição de Medicamentoso por Dose Unitária
- Distribuição de Medicamentos
- Acondicionamento e Embalagem de Dose Unitária
- Aspectos Administrativos
- Sistema de Dose Unitária
- Programa de Implantação de S.D.M.D.U.
- Aspectos Econômicos
- Tipos de S.D.M.D.U.
- Legislação
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- Normas Obrigatórias que todo Farmacêutico Hospitalar Precisa Conhecer
- Estrutura Organizacional (Organização)
- Referências Bibliográficas