Curso Online de QUIMIOTERAPIA: Toxicidade Gastrointestinal (Unidade VIII)
Este curso irá identificar os efeitos deletérios dos quimioterápicos na assistência de enfermagem referente à toxicidade gastrointestinal.
Continue lendoAutor(a): Thaís Bezerra De Figueiredo
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QUIMIOTERAPIA: Toxicidade Gastrointestinal (Unidade VIII)
quimioterapia: toxicidade gastrointestinal (unidade viii)
enfª esp. thaís figueiredo
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nesta unidade vamos identificar os efeitos deletérios dos quimioterápicos na assistência de enfermagem referente à toxicidade gastrointestinal.
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como sabemos, os efeitos colaterais mais comuns associados à quimioterapia sistêmica são as náuseas e os vômitos, que podem afetar a condição nutricional, o equilíbrio hidroeletrolítico e a qualidade de vida do paciente, certo?
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náuseas e vômitos:
é bem verdade que os estudos acerca desse efeito colateral têm evoluído, e novas drogas foram incorporadas como antieméticas, permitindo o controle dos episódios de vômitos.
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bonassa e santana (2006) classificam as náuseas e os vômitos como:
agudos: ocorrem uma a duas horas após a aplicação da quimioterapia e são sensíveis ao tratamento com antieméticos,
tardios: persistem ou desenvolvem-se 24 horas após a administração do quimioterápico e são menos frequentes nos pacientes que conseguem controle na fase aguda,
antecipatórios: ocorrem antes da aplicação do quimioterápico e resultam aparentemente de mecanismos de condicionamento inconsciente. -
independente de sua classificação, a terapêutica antiemética objetiva impedir os episódios de náuseas e vômitos. assim, percebe-se, com frequência, o seu sucesso sobre os fenômenos agudos.
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entretanto, as náuseas e vômitos não ocorrem obrigatoriamente em todos os pacientes em tratamento quimioterápico. existem variações individuais e sua incidência está intrinsecamente relacionada com o potencial emético de cada droga. outros fatores, tais como: dose, via e velocidade de aplicação, as características individuais do paciente, assim como a combinação de drogas, influenciam na incidência desses efeitos colaterais.
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o mecanismo da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. a náusea é intermediada pelo sistema nervoso autônomo, já o vômito ocorre pela estimulação de um reflexo complexo, coordenado pelo centro do vômito, uma estrutura localizada na medula oblongata1, próxima aos centros reflexos que controlam as funções cardiovascular e respiratória.
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esse compartilhamento das vias eferentes é responsável pelos sinais e sintomas de taquicardia, sudorese, fraqueza e tontura que acompanham a náusea; a bradicardia e a diminuição da pressão arterial durante o vômito e o aumento da frequência e profundidade da respiração logo após.
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o centro do vômito pode ser estimulado pelas seguintes áreas:
zona quimiorreceptora do gatilho: localizado no quarto ventrículo, essa estrutura contém receptores para histamina, dopamina, acetilcolina e opiáceos. os quimioterápicos (presentes na circulação sistêmica e liquórica) ativam esta zona, que estimula o centro do vômito através de mediadores como a serotonina e a dopamina.
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mucosa visceral: células da mucosa do estômago e do intestino delgado (enterocromafins), danificadas pela atuação do antineoplásico, liberam serotonina, prostaglandina e outros neurotransmissores. a serotonina, por sua vez, ativa seus receptores ao nível das fibras vagais aferentes, que estimulam o centro do vômito e a zona quimiorreceptora do gatilho.
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