Curso Online de CURSO DE CAPACITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO
O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida...
Continue lendoAutor(a): Gerlania Oliveira Do Nascimento
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CURSO DE CAPACITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO.
Facilitadora: Gerlania Nascimento
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APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até amputações de membros inferiores. O exame periódico dos pés propicia a identificação precoce e o tratamento oportuno das alterações encontradas, possibilitando assim a prevenção de um número expressivo de complicações do Pé Diabético. (BRASIL, 2013)
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POR QUE AVALIAR OS PÉS DA PESSOA COM DIABETES?
POR QUE AVALIAR OS PÉS DA PESSOA COM DIABETES?
O Diabetes Mellitus (DM) é um problema de saúde comum na população brasileira e sua prevalência – que, no ano de 2013, em duas pesquisas nacionais, alcançou as marcas de 6,2% (Pesquisa Nacional de Saúde 2013) e 6,9% (VIGITEL 2013)
Que vem aumentando nos últimos anos (BRASIL, 2013; 2014a; 2014b). Entre as complicações crônicas do DM, a ulceração e a amputação de extremidades – complicações estas do pé diabético. -
Pé Diabético – são algumas das mais graves e de maior impacto socioeconômico, sendo, infelizmente, ainda frequentes na nossa população (BRASIL, 2013; SCHIMID et al., 2003; GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO.
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Alguns números sobre DM e Pé Diabético: • Pessoas com DM apresentam uma incidência anual de úlceras nos pés de 2% e um risco de 25% em desenvolvê-las ao longo da vida. • Aproximadamente 20% das internações de indivíduos com DM são decorrentes de lesões nos membros inferiores.
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• Complicações do Pé Diabético são responsáveis por 40% a 70% do total de amputações não traumáticas de membros inferiores na população geral. • 85% das amputações de membros inferiores em pessoas com DM são precedidas de ulcerações, sendo os seus principais fatores de risco a neuropatia periférica, as deformidades no pé e os traumatismos.
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Grande parcela dos casos de amputações de membros inferiores em pessoas com DM é evitável. Portanto, assumem importância central (BRASIL, 2013; GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001): • A abordagem educativa das pessoas com DM, para a prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés, a partir do cuidado diário e adequado dos membros inferiores (nível de evidência B)
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• O exame periódico dos pés das pessoas com DM, que pode identificar precocemente as alterações, permitindo o tratamento oportuno e evitando o desenvolvimento de complicações (nível de evidência B) (ADA, 2013)
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Há evidências consistentes de que programas organizados de avaliação e acompanhamento de pessoas com DM para lesões de Pé Diabético reduzem as taxas de amputações quando comparados ao cuidado convencional (MCCABE et al., 1998). Dadas a frequência e a gravidade desta complicação na população com DM, torna-se, portanto, mandatório que as equipes de saúde da Atenção Básica se organizem para prover este cuidado à sua comunidade.
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Mas, afinal, o que é o Pé Diabético?
Mas, afinal, o que é o Pé Diabético?
Denomina-se Pé Diabético a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em pessoas com DM (GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001). As alterações de ordem neurológica e vascular em extremidades, provocadas pelo quadro de DM, produzem distorções na anatomia e fisiologia normais dos pés.
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A alteração do trofismo muscular e da anatomia óssea dos pés provoca o surgimento dos pontos de pressão, enquanto o ressecamento cutâneo prejudica a elasticidade protetora da pele e o prejuízo da circulação local torna a cicatrização mais lenta e ineficaz. Em conjunto, essas alterações aumentam o risco de úlceras nos pés, podendo evoluir para complicações mais graves, como infecções e amputações (BRASIL, 2013; GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001).
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Capítulos
- APRESENTAÇÃO
- POR QUE AVALIAR OS PÉS DA PESSOA COM DIABETES?
- Mas, afinal, o que é o Pé Diabético?
- O Pé Diabético pode ser classificado, segundo sua etiopatogenia, em:
- a classificação fisiopatológica do Pé Diabético é apresentada, acompanhada dos seus sinais e sintomas típicos.
- COMO A EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA PODE SE ORGANIZAR PARA AVALIAÇÃO DOS PÉS DAS PESSOAS COM DM ?
- Acesso: organização da equipe para oferta da avaliação dos pés das pessoas com DM
- Integralidade: o cuidado que vai além dos pés da pessoa com DM
- MANUAL DO PÉ DIABÉTICO
- Longitudinalidade: o cuidado horizontal da pessoa com DM
- A classificação de risco do Pé Diabético
- Coordenação do Cuidado: ordenando o fluxo na Rede de Atenção à Saúde
- Organização da Rede de Atenção à Saúde no cuidado dos pés de pessoas com DM
- Cuidado preferencialmente realizado na AB
- Cuidado idealmente realizado na AB pela equipe multiprofissional, podendo ser compartilhado com outros níveis de atenção
- Cuidado obrigatoriamente compartilhado entre equipe multiprofissional com o angiologista/cirurgião vascular
- Cuidado obrigatoriamente compartilhado entre equipe multiprofissional e o terapeuta ocupacional
- Cuidado obrigatoriamente compartilhado entre equipe multiprofissional e o ortopedista
- Cuidado preferencialmente realizado na AB por equipe multiprofissional capacitada, mas podendo ser compartilhado com outros níveis de atenção
- Encaminhamento com urgência para internação hospitalar
- COMO AVALIAR OS PÉS DA PESSOA COM DM?
- Classificação de risco do Pé Diabético
- Anamnese
- Tempo de doença do Diabetes Mellitus e controle glicêmico
- • História de complicações micro e macrovasculares
- • História de úlceras, de amputações ou by-pass em membros
- • História de tabagismo
- • Dor ou desconforto em membros inferiores
- Escala WONG-BAKER de Faces de Dor
- Escala numérica de dor
- Cuidados de higiene e proteção dos pés
- • Qualidade da acuidade visual
- Exame físico
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- Anatomia do pé
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- • Coloração, temperatura, distribuição dos pelos
- Integridade de unhas e pele
- Técnica para corte de unhas dos pés
- Avaliação Neurológica
- . Avaliação da sensibilidade tátil com monofilamento de Semmes-Weinstem
- Método de avaliação da sensibilidade tátil utilizando o teste com monofilamento de 10 gramas de Semmes-Weinstem
- Avaliação da sensibilidade vibratória com diapasão de 128 Hz
- A técnica para avaliação da sensibilidade protetora utilizando o diapasão de 128 Hz é apresentada
- Local para avaliação do teste com diapasão de 128 Hz
- . Avaliação do reflexo tendíneo Aquileu
- Método de avaliação do reflexo tendíneo Aquileu
- Avaliação Vascular
- Isquemia crítica de membro
- Avaliação de sinais de insuficiência venosa
- Avaliação de feridas
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- Informações complementares
- Exames complementares
- COMO TRATAR AS ALTERAÇÕES IDENTIFICADAS NA AVALIAÇÃO DOS PÉS DA PESSOA COM DM?
- Ferramentas para o cuidado da pessoa com doença crônica
- Cuidados recomendados para o Pé Diabético, segundo a Classificação de Risco
- A neuropatia diabética e as orientações gerais para os cuidados diários
- Orientações para o autocuidado no Pé Diabético – prevenindo as feridas.
- As alterações cutâneas mais frequentes
- • Xerodermia (pele seca)
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- • Alterações ungueais
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- Fármacos usados no manejo da dor neuropática Fármaco Apresentação Posologia
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- 4.6.2 Infecções bacterianas
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- Orientação para o autocuidado no Pé Diabético – prevenindo as feridas
- CUIDADO! ISTO PODE SER PERIGOSO PARA OS SEUS PÉS:
- REFERÊNCIAS