Curso Online de Capacitação no Cuidado e Prevenção do Pé Diabético

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Pé Diabético
O Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica em que o número de pessoas acometidas vem aumentando em todo mundo, sendo uma de suas principais complicações o pé diabético, que acarreta custos elevados no tratamento, baixa qualidade de vida, com possibilidade de amputação de membros.
O atual cenário populacional demonstra uma epidemia nos casos de diabetes no mundo, dado que requer atenção especial dos profissionais da saúde.
O Diabetes Mellitus é um problema de saúde comum na população brasileira e sua prevalência vem aumentando. Grande parcela dos casos de amputações de membros inferiores em pessoas com diabetes é evitável.

O Diabetes mellitus pode progredir para o aparecimento de complicações agudas e crônicas, que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida.
Por isso, os fatores de risco devem ser investigados pelas equipes de saúde e controlados, a fim de reduzir os agravamentos do Diabetes Mellitus.
A neuropatia do Diabetes é o mais frequente acometimento crônico associado ao controle glicêmico subnormal através dos anos de convivência com essa doença, atualmente considerada pandêmica na área das doenças crônicas não transmissíveis.

O pé diabético, que é uma das mais sérias complicações e que acarreta custos elevados no tratamento, com significativa morbimortalidade, representando um grande desafio para as equipes de saúde.
Pé Diabético é a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em pessoas com Diabetes Mellitus.
Juntamente com o aumento da morbidade, essas lesões podem levar à incapacidade ao longo da vida e com isso diminuir drasticamente a qualidade de vida dos acometidos.

Pessoas com diabetes e lesões nos pés apresentam pior qualidade de vida em relação àquelas sem lesões, especialmente na saúde física.
A síndrome do pé diabético guarda relação com o tempo de duração do Diabetes Mellitus e com a idade.
O tratamento tardio e inadequado aumenta a ocorrência de complicações e a necessidade de amputação.
A presença dessas feridas afeta as condições psicológicas, provocando o surgimento de sintomas de ansiedade e depressão.

A úlcera de pé diabético é frequentemente associada à pressão de grau moderado ou intenso na região devido à deformidade do pé, à mobilidade articular limitada e à neuropatia.
Essas complicações estão relacionadas com neuropatia e doença arterial periférica que agravam as lesões nos pés, podendo levar à infecção e amputação.
Por se tratar de uma complicação possível de prevenção, o grande desafio dos profissionais de saúde, em especial enfermeiros e médicos, é a realização dos exames dos pés de todas estas pessoas com Diabetes Mellitus.

O conhecimento dos cuidados com os pés e a prática destes cuidados são pontos chaves na prevenção das úlceras nos pés.
Dentre as várias manifestações clínicas da neuropatia associada ao Diabetes, aquelas relacionadas aos pés ocupam lugar de destaque em termos de importância, seja por sua elevada prevalência, pela complexidade de sua fisiopatologia, pelo forte impacto social.
As alterações de ordem neurológica e vascular em extremidades, provocadas pelo quadro de Diabetes, produzem distorções na anatomia e fisiologia normais dos pés.