Curso Online de AUTISMO - 20 horas
Introdução Autismo e as Dificuldades de Comunicação. DSM V e CID 10. Transtorno do Espectro do Autismo. Desenvolvimento Típico da Linguag...
Continue lendoAutor(a): Karina Munhoz
Carga horária: 20 horas
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Introdução
Introdução
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) sempre representou um grande desafio para todos os profissionais que trabalham com crianças que apresentam o transtorno, principalmente para os fonoaudiólogos, devido ao seu papel na comunicação humana.
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A aquisição da linguagem possui fases já conhecidas de desenvolvimento.
A linguagem falada implica num ajuste complexo do aparelho anatomofisiológico, através do qual os sons são produzidos: pulmões, laringe, cavidade bucal, lábios, palato e cavidade nasal Ainda, do ponto de vista fisiológico, a linguagem depende do desenvolvimento de áreas cerebrais progressivas pela comunicação verbal.
E é justamente a comunicação um dos principais déficits característico do TEA e principal assunto a ser discutido nesse trabalho. -
Iremos abordar o uso da comunicação alternativa em crianças com autismo, apresentando o surgimento do uso do PECS no Brasil e suas variações, como o PECS-Adaptado (Walter, 2000).
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AUTISMO E AS DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO.
AUTISMO E AS DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO.
O termo Autismo foi utilizado pela primeira vez pelo psiquiatra Bleuler, no início do século XX, para assim caracterizar um sintoma que ele julgou ser secundário da esquizofrenia. Bleuler utilizou-se da palavra Autos, de origem grega que significa “si mesma”, fazendo alusão aos tipos de esquizofrênicos “que vivem num mundo muito pessoal e deixam de lado qualquer outro contato com o mundo” (BETTELHEIM, 1987).
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Em 1943, o psiquiatra americano Leo Kanner separou, pela primeira vez, um conjunto de comportamentos aparentemente característicos e que algumas das crianças que investigava manifestavam. Esse conjunto de comportamentos, assim como as perturbações que lhes dava origem, tornou-se conhecido como a Síndrome do Autismo, nome que mostrava e afirmava o lado mais característico das suas maneiras de estar. -
Ritvo e Freedman (1978) criaram a definição da síndrome empregada pela National Society for Autistic Children (NSAC).
No mesmo ano, Rutter e Schopler (1978) criaram critérios que, definindo a síndrome, foram amplamente aceitos pela comunidade científica. Como na definição da NSAC, eles estipulavam que o comprometimento na esfera social e de comunicação, de início precoce, era a característica principal do autismo infantil. -
Rutter apud FERNANDES (1986) apresentaram estudos que demonstraram que o autismo implica em uma condição que há algum tipo de anormalidade no desenvolvimento do cérebro, de forma que a criança tem um prejuízo global de desenvolvimento e funcionamento cognitivo.
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Gauderer (1985) afirma que o autismo dificilmente é diagnosticado antes dos dois anos de idade, mas comenta que pais de filhos autistas observam que seus bebês apresentavam comportamento diferente das demais crianças, mantendo-se quietos e desinteressados em interagir com os próprios pais e outras crianças. -
Lorna Wing (1979) definiu o autismo como uma síndrome que apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a
comunicação, a sociabilização e a imaginação. A isto, ela deu o nome de tríade. -
De acordo com a ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSICOLOGIA (2003), Autismo é um transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno do espectro autista (TEA), principalmente na literatura internacional, caracterizado por dificuldades na interação social e na comunicação verbal e não verbal e por comportamentos e interesses bastante restritos e repetitivos, o que é conhecido como a tríade de prejuízos.
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Existem vários sistemas de diagnósticos para a classificação do autismo. Os mais comuns são: a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, ou o CID-10, e o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, ou DSM- V (versão atual). No Reino Unido, também é utilizado o CHAT (Checklist de Autismo em Bebês, desenvolvido por Baron- Cohen, Allen e Gilberg), que é uma escala de investigação de autismo aos 18 meses de idade.
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Capítulos
- Introdução
- AUTISMO E AS DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO.
- DSM V e CID 10
- Transtorno do Espectro do Autismo
- Importante lembrar:
- DESENVOLVIMENTO TÍPICO DA LINGUAGEM
- DESENVOLVIMENTO ATÍPICO DA LINGUAGEM EM CRIANÇAS COM AUTISMO
- A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO BRASIL
- HISTÓRICO
- TIPOS DE CAA
- Sistema de Comunicação não-verbal.
- Entre os principais temos:
- Terminologia Básica
- Considerações quanto à prescrição de um SSAC.
- PECS
- METODOLOGIA DE APLICAÇÃO
- FASES DO PECS
- a) Fase I
- b)Fase II
- c) Fase III
- d) Fase IV
- e) Fase V
- f) Fase VI
- PECS E SUAS VARIAÇÕES
- O PECS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM: O QUE AS PESQUISAS REVELAM
- CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ANÁLISE DO USO DO PECS NO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS