Curso Online de ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
• O surgimento do conceito de letramento frente à penetração da escrita, no mundo atual, trouxe impactos para alguns domínios de estudos ...
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CURSO
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
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APRESENTAÇÃO
OLÁ SOU ROSIMEIRE MOREIRA QUINTELA
POS GRADUADA EM MÍDIAS INTEGRADAS NA EDUCAÇÃO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
GRADUADA EM PEDAGOGIA PELA UNOESTE DE PRESIDENTE PRUDENTE SÃO PAULO
CONHEÇAM OUTROS DA AUTORA
NA ÁREA DA EDUCAÇÃO, SAÚDE E OUTROS.
ACESSE www.buzzero.com/autores/rosimeire-quintela?a=rosimeire-quintela -
O surgimento do conceito de letramento
O surgimento do conceito de letramento frente à penetração da escrita, no mundo atual, trouxe impactos para alguns domínios de estudos em educação, entre os quais podemos destacar o campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sobretudo no que se refere à relação desse campo com alfabetização de jovens e adultos.
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Com a emergência daquele conceito, tornou-se praticamente inviável conceber uma noção de alfabetização como sendo a mera aquisição de um código e dos educandos como indivíduos sem qualquer bagagem de conhecimento sobre objetos da cultura escrita (Ferreiro, 1985).
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Esse fato acarreta mudanças que afetam o modo como os indivíduos não escolarizados e/ou pouco escolarizados sobrevivem em sociedades letradas, tendo em vista que eles desenvolvem estratégias para lidar com a escrita, ainda que não o façam de maneira convencional.
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Supomos, no entanto, que o escopo das mudanças, anteriormente mencionadas, restringe-se, sobretudo, a meios acadêmico-científicos, não tendo alcançado, de modo efetivo, outros segmentos sociais, nem mesmo no que se refere a agências de letramento como a escola, que persiste em ver e perceber os educandos da alfabetização de jovens e adultos como alguém que não tem bagagem de conhecimento sobre a escrita.
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No que diz respeito à imagem de si dos alfabetizandos, esta sofre influências da primazia atribuída a saberes e experiências dependentes da escrita em nossa sociedade em detrimento de saberes e experiências construídos e compartilhados em práticas orais cotidianas.
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Não se trata, pois, de uma imagem inerente de si, mas de uma imagem socialmente construída, que resulta de avaliações sociais sobre grupos não alfabetizados (Ratto, 2003).
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Em um contexto como o atual, em que novos paradigmas desconstroem a fixidez de conceitos que gravitam em torno de concepções sobre a identidade dos sujeitos contemporâneos (Grigoletto, 2006), seria negligência desconsiderar o modo como tradicionalmente temos nos reportado aos indivíduos não alfabetizados.
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Não são raras as ocasiões em que nos referimos à imagem dos indivíduos não alfabetizados com categorias eminentemente subjetivas, como é o caso da propalada baixa autoestima atribuída às pessoas que não leem nem escrevem convencionalmente, por falta de inserção em modos de ler e escrever socialmente reconhecidos.
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Percebemos a importância de debater sobre a noção de autoestima que é veiculada no campo da alfabetização de jovens e adultos, a fim de situá-la em relação à mudança de paradigma decorrente da penetração do letramento e seu impacto em práticas sociais, privadas e públicas.
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Capítulos
- CURSO
- APRESENTAÇÃO
- O surgimento do conceito de letramento
- O termo sociedades letradas
- A IDENTIDADE EM ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
- Construção da identidade de adultos
- Papel do Professor
- Breve contextualização histórica
- Desafios da Educação de Jovens e Adultos
- Referências
- CONSIDERAÇÕES FINAIS