Curso Online de Educação Ambiental em perspectiva transversal
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Educação Ambiental em perspectiva transversal
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Educação Ambiental em perspectiva transversal
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O curso Educação Ambiental em Perspectiva Transversal tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: as experiências e perspectivas da educação ambiental no Brasil em relação ao ensino e a pesquisa; comunicação educativa e a relação dialógica; educação ambiental: aprendizes de sustentabilidade.
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HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Inicialmente tem-se como propósito apresentar os fundamentos teóricos da história ambiental, ou seja, como a historiografia tem se comportado diante desse tipo de estudos, seus principais autores e as diferentes formas de abordagem e temas de investigação. A questão ambiental é essencial no cenário sociopolítico mundial. As discussões travadas acerca das relações sociais desigualmente estabelecidas, que culminam com o esgotamento dos recursos naturais, inserem-se direta ou indiretamente no âmbito das instituições educacionais, por tratarem de um tema estratégico para o futuro do planeta. Isso, além de situar a questão ambiental como um problema fundamental, também é fruto de grande preocupação, pois faltam, na maioria dos casos, discussões que incorporem reflexões epistemológicas e teórico-políticas que deem sentido a essas atividades. Diante dessa perspectiva entende-se que:
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A educação ambiental surgiu no Brasil muito antes de institucionalização. No início dos anos 1970 temos a existência de um persistente movimento conservacionista, quando ocorre a emergência do ambientalismo vinculado com as lutas pelas liberdades democráticas manifestadas através da ação isolada de escolas, professores e estudantes, de pequenas ações de organizações da sociedade civil, de prefeituras e governos estaduais com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente.
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As principais referências legais para a construção de um sistema nacional de educação ambiental são os Artigos 23, 205 e inciso VI do artigo 225 da Constituição Federal de 1988; que estabeleceu a necessidade de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Em decorrência desse cenário mais amplo, na segunda metade da década de 1990 as questões ambientais ganharam maior visibilidade e materialidade com a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de ensino fundamental e médio, desencadeando a necessidade de preparação profissional dos professores para a abordagem das problemáticas ambientais já nos cursos de graduação e licenciatura de disciplinas escolares, entre elas a História (Brasil, 2000). Diante dessa premissa sabe-se
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No ensino formal houve a valorização da Educação Ambiental pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795, de 27 de abril de 1999), em uma perspectiva transversal, e não como disciplina específica, gerando novas necessidades no campo do ensino e da aprendizagem. O meio ambiente ingressou nas agendas econômica, política, educacional e universitária. Estas mudanças sociais e as medidas governamentais lançaram os historiadores frente a um problema epistemológico que, se não lhes é totalmente novo, requer novo empenho analítico: a história do meio ambiente ou, em expressão mais sintética, a História Ambiental.
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A Educação Ambiental, à procura de suas bases epistemológicas, sustenta-se em conhecimento aberto, dialógico e reflexivo, vinculado à prática social, que, por meio de uma articulação complexa, busca ir além da disciplinaridade imposta na divisão do conhecimento por áreas fechadas. A perspectiva interdisciplinar como um dos princípios essenciais na formação da Educação Ambiental, visa criticar o modelo de organizar e produzir conhecimento e para se opor à especialização que ainda impera na ciência moderna, sendo a grande geradora da fragmentação e do reducionismo dos problemas socioambientais.
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O que forma a interdisciplinaridade é um caminho epistêmico e metodológico da Educação Ambiental como nova postura frente ao ato de conhecer e conceber o mundo, pois aproxima os saberes específicos, oriundos de diversos campos de conhecimento, em um contexto que supere a dicotomia objeto e sujeito, bem como natureza e ser humano. O objetivo primeiro da Historia Ambiental consiste em aprofundar a compreensão relativa aos impactos que os seres humanos sofrem de seu ambiente natural e vice-versa (WORSTER, 199, p. 2). Esta nova prática historiográfica destaca-se pelo estudo das relações sociais e, a partir das mesmas, das relações estabelecidas com a natureza (MARTINEZ, 2006, p. 19). Ainda segundo Martinez
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Segundo Donald Worster (1991, p.199) a proposta básica dos criadores da História Ambiental é tornar possível a construção de uma história interessada em tratar do papel e do lugar da natureza na vida humana. Enquanto política pública no Brasil, a obrigatoriedade de promover a Educação Ambiental nos diversos níveis de ensino inicia-se com a Constituição Federal de 1988 (Cap. VI, art. 225, parágrafo 1, inciso VI), seguida da inclusão da temática meio ambiente nos Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC - PCN (BRASIL, PCN, 1997), seguida da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada em 2002 e consolidando-se com a Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
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Nas práticas pedagógicas as questões ambientais constituem-se uma oportunidade para analisar os processos sociais no Brasil, pois é uma problemática pouco abordada nas escolas e universidades, mesmo tendo a sua importância de forma crescente na atualidade. A sociedade, de forma organizada, define as formas de acesso e a relação de grupos e classes socais com o meio em que se insere. Segundo os PCNs em Ação Meio Ambiente na Escola (BRASIL, 2001), é fundamental que a EA contemple as temáticas relacionadas às questões ambientais, o domínio de procedimentos que propiciem a pesquisa em diversas fontes de informação, desenvolvendo uma atitude de aprendizagem e constante atualização, propiciando a reflexão sobre a prática especialmente no que se refere ao tratamento didático dos conteúdos e aos próprios valores e atitudes em relação ao meio ambiente.
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Capítulos
- Educação Ambiental em perspectiva transversal
- HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
- LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL
- CONFLITOS EM AMBIENTES URBANOS E RURAIS
- EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O EDUCADOR AMBIENTAL
- COMUNICAÇÃO EDUCATIVA E A RELAÇÃO DIALÓGICA
- Fundamentos teóricos da educação e da comunicação
- Teorias da comunicação aplicadas a educação
- Comunicação persuasiva
- Comunicação colaborativa
- Privacidade e a segurança digital
- Comunicação e diversidade cultural
- Comunicação na sala de aula
- Comunicação e inclusão
- Comunicação e a diversidade
- Comunicação e participação na educação
- Comunicação e aprendizagem online
- Ética e comunicação
- Comunicação e a avaliação
- Comunicação e liderança
- A IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
- EDUCAÇÃO AMBIENTAL: APRENDIZES DE SUSTENTABILIDADE
- OS DIFERENTES MATIZES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
- A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURRÍCULO ESCOLAR
- A TRANSVERSALIDADE E A INTERDISCIPLINARIDADE EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL