Curso Online de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Educação Ambiental e Ecologia

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Ciência e tecnologia são pilares de nossa sociedade. O desenvolvimento econômico e social da humanidade está baseado nelas. Entretanto, aquilo que conhecemos hoje foi construído ao longo da história com erros e acertos, com base em teorias que mais tarde se mostraram erradas e com tecnologias que, muitas vezes, nasceram mais da inventividade e perseverança de inventores que de um conjunto sistematizado de ideias.

A utilização do fogo pelo homem primitivo pode ser encarada como um desenvolvimento tecnológico (uso de conhecimento para aquecimento, proteção ou produção de alimento), assim como: - a fabricação de ferramentas em pedra; - o desenvolvimento da agricultura; - o uso dos metais.

O desenvolvimento científico-tecnológico permitiu também a mais conforto para as populações: eletricidade e eletrodomésticos, comunicação, novas formas de transporte, técnicas modernas de edificação.

A mesma ciência e tecnologia, entretanto, apresenta efeitos negativos na sociedade e no mundo. A poluição nas cidades, com envenenamento do ar, da água e dos alimentos, é bem conhecida. A destruição, de um modo geral, do meio ambiente atmosfera, rios e lagos, vegetação nativa, é fruto do desenvolvimento econômico, facilitado pela ciência e pela tecnologia. Os riscos ligados à energia nuclear, aos resíduos radioativos, às explosões e aos vazamentos industriais, e à manipulação genética de alimentos nascem com o desenvolvimento científico e tecnológico. E o desemprego, causado pelas mudanças na organização do trabalho e pela automação de sistemas, também compõe o lado perverso da tecnologia.

A evolução da ciência e da tecnologia apontaram sempre para um maior domínio do homem sobre a natureza, com consequências ao mesmo tempo positivas, como as melhorias nas condições de vida dos seres humanos, e negativas, como a destruição do meio ambiente e impactos nas condições e na oferta de trabalho.

As energias renováveis são: - energia solar (do Sol); - energia hidráulica (da água); - energia eólica (dos ventos); - energia dos mares (movimento das ondas ou das marés); - energia geotérmica (calor gerado pela Terra); - energia de biocombustíveis; - energia gerada a partir de lixo ou dejetos orgânicos, que são usados na produção de biogás.

Há uma interação entre a natureza e o homem, que deveria se dar de modo harmonioso, para que tanto os fatores naturais como os fatores sociais não sofressem com os desequilíbrios ambientais, como por exemplo, as enchentes, os terremotos, as secas, poluição e etc. Essas catástrofes ocorrem devido à crescente intervenção humana no meio ambiente, modificando as leis naturais.

A rapidez, a intensidade e a amplitude da exploração dos recursos naturais e ambientais tiveram grande impulso após a Revolução Industrial. A formação de sociedades altamente consumidoras além do aumento da população mundial e a expansão deste modelo só fizeram aumentar a pressão por demanda de matérias-primas, colocando em risco até alguns recursos considerados renováveis, como a água.

Com o aumento da população também foram necessárias novas descobertas de fontes de energia, como a eletricidade e os derivados de petróleo. Os custos sociais e ambientais dessas transformações foram: - aumento da poluição do ar e da água; - esgotamentos dos recursos energéticos naturais; - devastação das florestas, entre outros.

A destruição ambiental começou no Brasil no século XVI com a extração do pau-brasil. A extração desta madeira iniciava a era dos ciclos econômicos. A exploração do pau-brasil acarretou a sua quase extinção. Além disso, provocou a devastação da mata atlântica.