Curso Online de CUROS BÁSICO DE LIBRAS II
Esse curso mostrar um pouco de história da língua de sinais, as línguas de sinais são naturais porque como as línguas orais sugiram espon...
Continue lendoAutor(a): Rosimeire Moreira Quintela
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CUROS BÁSICO DE
II
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A LINGUAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS SENVOLVIMENTO
A LINGUAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS SENVOLVIMENTO
E SUA AQUISIÇÃO
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Todas as pesquisas desenvolvidas nos últimos anos sobre a aquisição das línguas de sinais evidenciam que essa pode ser comparada à aquisição das línguas orais em muitos sentidos. Normalmente, as pesquisas envolvem a análise de produções de crianças surdas, filhas de pais surdos. Somente esse grupo de crianças surdas apresenta o input lingüístico adequado e garantido para possíveis análises do processo de aquisição. Entretanto, ressalta-se que essas crianças representam apenas de 5% a 10% das crianças surdas . No Brasil, os estudos envolvem crianças surdas filhas de pais surdos que usam a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
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As línguas de sinais são sistemas abstratos de regras gramaticais, naturais às comunidades surdas dos países que as utilizam. Assim como as línguas faladas, as línguas de sinais não são universais: cada país apresenta a sua própria língua. No caso do Brasil, como já foi citado, tem-se a LIBRAS e, além dessa, tem-se também a língua de sinais usada por uma tribo indígena brasileira chamada Urubu Kaapor, citada por Kakumasu (1968) e Ferreira Brito (1993).
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As línguas de sinais apresentam-se numa modalidade diferente das línguas oraisauditivas; são línguas espaço-visuais, ou seja, a realização dessas línguas não é estabelecida através do canal oral-auditivo, mas através da visão e da utilização do espaço. A diferença na modalidade determina o uso de mecanismos sintáticos específicos diferentes dos utilizados nas línguas orais. As línguas de sinais são sistemas lingüísticos independentes dos sistemas das línguas orais e não são universais.
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As línguas de sinais, dentre elas a LIBRAS, parecem apresentar especial interesse nas pesquisas lingüísticas dentro da perspectiva gerativista. A razão de tal interesse está relacionada à possibilidade de determinar os princípios da UG independentemente da modalidade da língua. Se isso for possível, as línguas de sinais podem ser exemplos de línguas que fortalecem a proposta gerativista quanto à existência de um módulo da linguagem na mente/cérebro do ser humano.
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Quanto aos aspectos estruturais das línguas de sinais, há dois aspectos fundamentais: (a) o estabelecimento nominal e a pronominalização e (b) a concordância verbal. Os sujeitos e objetos podem ser estabelecidos em um ponto no espaço de sinalização (loc) ; quando isso ocorre, há um estabelecimento nominal e a pronominalização. Esse estabelecimento é completamente espacial e é fundamental para a concordância verbal, principalmente com referentes não presentes.
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Considerando que o processo de aquisição das línguas de sinais é análogo ao processo de aquisição das línguas faladas, as seções seguintes estão subdivididas nos estágios de aquisição adotados nos estudos sobre a aquisição da linguagem. O estabelecimento nominal, o sistema pronominal e a concordância verbal serão enfatizados tendo em vista que tais tópicos são fundamentais para o estabelecimento de relações gramaticais (espaciais).
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Período Pré - Lingüístico
Período Pré - Lingüístico
Petitto & Marantette (1991) realizaram um estudo sobre o balbucio em bebês surdos e bebês ouvintes no mesmo período de desenvolvimento (desde o nascimento até por volta dos 14 meses de idade). Elas verificaram que o balbucio é um fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos assim como ouvintes, como fruto da capacidade inata para a linguagem. As autoras constataram que essa capacidade inata é manifestada não só através de sons, mas também através de sinais
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. Nos dados analisados por Petitto & Marantette foram observadas todas as produções orais para detectar a organização sistemática desse período. Também foram observadas todas as produções manuais tanto dos bebês surdos como dos bebês ouvintes para verificar a existência ou não de alguma organização sistemática.
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Nos bebês surdos foram detectadas duas formas de balbucio manual: o balbucio silábico e a gesticulação. O balbucio silábico apresenta combinações que fazem parte do sistema fonético das línguas de sinais. Ao contrário, a gesticulação não apresenta organização interna.
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Capítulos
- A LINGUAGEM DAS CRIANÇAS SURDAS SENVOLVIMENTO
- Período Pré - Lingüístico
- Estágio de um Sinal
- ASPRIMEIRAS COMBINAÇÕES
- Múltiplas Combinações
- FIGURA 1: Supergeneralizações na ASL
- QUADRO I: Aquisição da indexação e da estruturação espacial na ASL
- (5) G (5:11)
- CONCLUSÕES
- A GRAMÁTICA DA LIBRAS
- AS LÍNGUAS DE SINAIS SÃO UNIVERSAIS
- OS PARÂMETROS DOS SINAIS
- A TRANSCRIÇÃO PARA A LIBRAS
- A REPRESENTADA DA LIBRAS A PARTIR DAS SEGUINTES CONVENÇÕES:
- A FORMAÇÃO DE PALAVRAS NA LIBRAS
- Na LIBRAS, portanto, os processos de formação de palavras podem ocorrem através de:
- AS GRAMATICAIS NA LIBRAS E SUAS CATEGORIAS
- OS VERBO NA LIBRAS
- VERBOS I E II
- VERBOS III
- A LIBRAS E SUA CLASSIFICAÇÃO
- CLASSIFICAÇÃO I
- Advérbios de tempo
- Adjetivo na LIBRAS
- ADJETIVOS
- COMPARATIVO DE IGUALDADE SUPERIORIDADE e inferioridade
- PRONOME NA LIBRAS
- PRONOMES PESSOAIS
- PRONOMES DEMONSTRATIVOS E ADVÉRBIOS DE LUGAR
- PRONOMES DEMONSTRATIVOS
- PRONOMES POSSESSIVOS
- PRONOMES INTERROGATIVOS
- PRONOME INTERROGATIVO
- QUAL, COMO, PARA-QUE e POR-QUE
- QUANDO, DIA, QUE-HORA, QUANTAS-HORAS
- EXEMPLOS
- NUMERAL NA LIBRAS
- Utilização dos numerais para valores monetários, pesos e medidas
- REFERENCIAS