Curso Online de Alcoolismo e as relações familiares

Curso Online de Alcoolismo e as relações familiares

O objetivo desse material é trazer uma discussão sobre os impactos do alcoolismo na estrutura familiar.

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  • ALCOOLISMO E AS RELAÇÕES FAMILIARES

  • COMPREENDENDO O ALCOOLISMO

    O alcoolismo configura-se como um dos mais sérios problemas da saúde pública na contemporaneidade, sendo um conjunto de manifestações de esferas patológicas do sistema nervoso, com comprometimento psíquico, sensitivo e motor (JUNIOR, et al, 2012).
    Abrahão, et al (2014) explica que o alcoolismo é um grave problema de saúde pública, sendo responsável por vários acidentes, episódios de violência e pelo grande número de sujeitos que se tornam dependentes.

  • O consumo de bebida alcoólica não é algo novo, sua ingestão se faz desde a antiguidade, já que a sua produção não é algo difícil. Sendo associada a socialização, tem nele um apoio nos suportes das relações e nas interações sociais (LINO, 2006). Apresenta-se como a droga mais consumida, pelo fato de ser lícita e de fácil acesso, possibilitando sua ingestão em vários lugares sem punições (HILDEBRANT, et al, 2011).
    O álcool é uma substância psicoativa que modifica o funcionamento do cérebro, porém o organismo admite algumas doses sem comprometimento, dependendo da sua frequência de consumo e da quantidade ingerida. Quando a ingestão é exagerada e constante os males são apresentados (JUNIOR, et al, 2012).

  • Campos (2005) afirma que atualmente o sujeito faz seu uso cada vez mais jovem, como maneira de socializar, ingerindo a substância inicialmente entre os amigos e seu uso é aceitável para essa finalidade, além de ser uma alternativa de inibir a vergonha.
    No ano de 1960, Morton Jellinek define o alcoolismo como doença, dando a partir desse momento o consumo excessivo de bebida alcoólica repercussões negativas e sociais (LINO, 2006).

  • Segundo Andrade, et al (2014) no Brasil o consumo de bebida alcoólica está presente deste os povos indígenas que o faziam em seus rituais, e com a chegada dos portugueses e na tentativa de fazer açúcar, descobriu-se que através da cana era produzido uma substância a cabaça, posteriormente chamada de cachaça que era dada aos escravos para que esses aguentassem as surras levadas, para criar coragem e obter maior desempenho no trabalho.
    De acordo com o DSM-V o alcoolismo é classificado seguindo os seguintes critérios elencados conforme o quadro abaixo:

  • Observa-se o alcoolismo como uma doença inata, criando raízes no organismo do abusador nocivo e dificulta que ele seja capaz de agir de forma responsável (CAMPOS, 2005), desta maneira o sujeito acaba por perder a sua credibilidade frente as pessoas, inclusive a sua família, que vê nesse sujeito alguém que não pode se referir ao precisar de apoio, pois ele não estará disponível para dar suporte.
    Abusador nocivo de álcool refere-se ao sujeito que faz o consumo de bebida alcoólica de maneira abusiva, causando danos e prejuízos a sua saúde e a si mesmo.
    De acordo com Lino (2006) o sujeito não conseguindo cumprir com seus papéis sociais, perde a reputação e o respeito frente aos seus amigos e principalmente de sua família. Contribuindo com a frustração e assim o aumento do consumo de bebida alcoólica. Uma característica acentuada é a mentira que se torna parceira na tentativa de aliviar o sofrimento pelo fracasso social que se acomete.

  • O abusador nocivo pode apresentar-se agressivo, provocando uma dificuldade na convivência por parte de seus familiares. Para eles, os mesmos são mal compreendidos pela família, que acaba prejudicando-os de alguma maneira. Não percebendo que são eles os causadores dos sofrimentos vivenciados por seus familiares, e de certo modo não se afetando com o que vem ocorrendo no manejo familiar (HILDEBRANT, et al, 2011).
    O abusador nocivo se encontra em um círculo vicioso, onde seu consumo é feito, logo após é acometido por um mal-estar, seguido pelo consumo novamente para que haja dessa maneira uma redução deste último, se colocando em uma situação de tolerância, onde seu organismo consegue absorver cada vez mais bebida alcoólica para alcançar o estado embriagado (LINO, 2006).

  • Britto, et al (2012) aponta que a abordagem funcional, analisa a ingestão de substâncias como um comportamento que é “mantido” por controle de estímulos antecedentes e pelas consequências destes. Dessa maneira independente da substância consumida, se suas consequências são reforçadoras, passam a exercer controle sobre o indivíduo, sendo inevitável seu consumo na presença da mesma.
    Abrahão, et al (2014) afirma que o reforço significa o estímulo que determinado comportamento ou resposta recebe para que continue sendo produzida. O reforço pode ser positivo produzindo prazer, ou negativo, referente ao alívio que ocorre no desconforto existente, entre eles a ansiedade, desilusões, dores emocionais e o estresse. Uma forma de fugir dos problemas enquanto está embriagado.

  • As causas do alcoolismo são diversas, podendo ser apontadas pela genética, social, cultural ou psicológica, ou todos os fatores juntos (LINO, 2006). Porém continuam incertas, pois o que leva o sujeito ao alcoolismo difere de cada pessoa, tendo pessoas que fazem o consumo e não se tornam bebedores nocivos e outras que até uma pequena exposição pode acarretar na dependência (JUNIOR, et al, 2012).
    Cada sujeito responde de maneira distinta aos estímulos provenientes do ambiente (ANDRADE, 2014). A maneira que os sujeitos reagem são divergentes diante do estímulo beber álcool, da mesma forma que é diferente o fato de se tornar bebedor nocivo, dependendo dos estímulos, das respostas obtidas, dos reforçadores e das consequências alcançadas.

  • Justo (2000) relata que alguns estudos, porém, relacionam a dependência a fatores ambientais, como pressões realizadas por amigos, pelos próprios pais, principalmente na infância na busca de referir o filho como “macho”. Além do desemprego, de desavenças familiares e frustrações.
    O álcool tem seu próprio mecanismo de ação, porém como as demais drogas, atua de forma direta ou indireta na ativação de uma certa região do cérebro, o sistema de recompensa cerebral. Esse sistema é responsável pela ação reforçadora positiva ou negativa, ocasionado a liberação da dopamina. A liberação de dopamina ocorre de maneira brusca e aumentada, produzindo uma sensação de prazer, por isso a busca da ingestão novamente.

  • Consequentemente com o aumento da liberação de dopamina, as pessoas tendem a querer obter a sensação de bem-estar e de alegria, ocasionando a busca pela ingestão da droga, fato existente pela presença do reforço positivo (Abrahão, et al, 2014). Conforme ilustra a tabela 1.
    Tabela 1. Representação das variáveis existentes no comportamento utilizar bebida alcoólica pelo abusador nocivo.


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  • ALCOOLISMO E AS RELAÇÕES FAMILIARES
  • COMPREENDENDO O ALCOOLISMO
  • ALCOOLISMO E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTEXTO FAMILIAR
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS