Curso Online de SOCIOLOGIA DA JUVENTUDE
Tem começado a generalizar-se uma consciência sociológica que toma a juventude categoria da linguagem comum, de intervenção administrativ...
Continue lendoAutor(a): Vagner Ferreira Silva
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Sociologia da juventude
Sociologia da juventude
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Os jovens do século XXI - Análise Sociológica
Os jovens do século XXI - Análise Sociológica
O que se espera dos jovens enquanto cidadãos mudou ao longo dos tempos. Durante a ditadura do Estado Novo a educação regia-se pelo conceito de um bom cidadão. Não se esperava dos jovens mais do que uma ação conformada com a hierarquia social estabelecida, de obediência e subserviência.
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Não é demais lembrar dos movimentos anti-ditadura que se geraram sobretudo entre os jovens universitários, tendo alguns destes jovens enveredado pela carreira política após o 25 de Abril.
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No período pós 25 de Abril a educação generalizou-se no seu papel de incluir todos os jovens independentemente da sua origem social num currículo que valorizou sobretudo o cidadão ativo e competente, focando-se o objetivo da formação pessoal e social dos alunos. No últimos anos, sobretudo por volta do fim do século XX e inicio do século XXI, valoriza-se a formação da cidadania, tendo-se como objetivo a formação cívica procurando incutir os valores da tolerância e partilha, da solidariedade, numa sociedade que está muito voltada para o individualismo e consumismo.
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Mas que importância tem a escola para os jovens do século XXI? Verifica-se que a escola assume para eles sobretudo (97%) o valor da socialização. Portanto, há que entender a importância que a escola tem na formação de amizades. A funcionalidade e o realismo são conceitos vigentes da sua natureza social. Aquilo que funciona e é realista é o que conta para estes jovens que consideram que a escola lhes ensina conhecimentos importantes, e com isso se conformam. Consideram ainda que a ética do consumo exige que se trabalhe para ter dinheiro.
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Escola e emprego são as instituições que mais reconhecem, são os seus valores. A família é outra instituição que reconhecem como importante. E julgam a saída da casa familiar com a organização da sua vida futura conjugal, onde o amor é o mais importante neste cenário, sendo o divórcio aceitável quando deixa de existir amor. O seu conformismo não lhes permite efetuar grandes mudanças no papel de Homem e Mulher na sociedade, sobretudo na distribuição das tarefas domesticas e acesso ao trabalho. No que diz respeito á sexualidade, verifica-se que a iniciação sexual é cada vez mais precoce e tem lugar com amigos ou namorados, sendo entre os seus pares onde encontram apoio na sua educação sexual, tendo papel menor a escola e a família.
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É curioso verificar que estes jovens do século XXI tenham um grande distanciamento face á política e associativismo, embora o associativismo recreativo assuma uma proporção um pouco maior. Quando a escola e a sociedade quer fomentar estes valores, eis que os jovens parecem não dar-lhe importância. Mas se a própria sociedade adulta rejeita estes valores é difícil fomentá-los nos jovens. O individualismo e o consumismo são mesmo os grandes valores atuais. Embora haja uma pequeníssima percentagem de indivíduos a lutar por grandes causas.
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Há de resto uma pequena percentagem de jovens que escapam a este quadro social já traçado. São os que seguem as vias da marginalidade, os que optam pelas drogas, como evasão, o fenômeno da gravidez na adolescência, como fruto de falta de informação ou simplesmente falta de adesão ás regras de uma sexualidade segura, ou comportamentos agressivos e violentos que podem surgir em raves ou em simples grafites.
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Sem fazer julgamentos, pode-se concluir que os jovens de hoje são mais realistas no que diz respeito á sua posição enquanto cidadãos, assumindo um papel mais conformista nas suas aspirações relativas ao acesso ao mercado de trabalho, considerando a escola sobretudo como fonte dos afetos, e tendo um afastamento em relação ás grandes questões como a política e a cidadania. São sobretudo consumistas e individualistas, e dir-se-á que lhes falta um pouco de sonho na sua aspiração em relação ao futuro. Mas ao valorizarem tanto as relações sociais com a sua rede de amizades que encontram na escola, e o amor nas suas relações amorosas, pode-se dizer que são jovens cheios de afeto em função do qual regulam as suas vidas, e é como tal que devem ser entendidos.
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Juventude e cultura: identidade reconhecimento e emancipação
Juventude e cultura: identidade reconhecimento e emancipação
Para se compreender a relevância da relação entre a juventude e a cultura, não basta tomar esse tema de forma externa, ou dizer, simplesmente, que a juventude é uma das mais contundentes portadoras das variadas expressões da cultura. Para além disso, o importante é tentar apreender, ainda que de forma geral, o binômio juventude–cultura na sua imanência interna, ou seja, na própria compreensão do modo de ser da juventude na sociedade moderno-contemporânea (ou tardo-capitalista).
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Isso se torna importante, sobretudo, porque o problema de grande parte dos teóricos que trataram sobre a juventude consiste ou em vê-la de forma singular (como se houvesse uma única juventude), ou em não conseguir explicar como se dá a constituição-diferenciamento de suas várias identidades sem se perder da unidade. Num estudo intitulado 1968... ou de como a besta deveio imaginação, Alejandro Ventura (1994) estabeleceu a tese de que a melhor forma para se compreender o comportamento do indivíduo na sociedade capitalista é pelo conflito profundo entre o desenvolvimento do potencial criativo versus os bloqueios do sistema, sejam estes de ordem material-externa ou moral-interna.
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Capítulos
- Sociologia da juventude
- Os jovens do século XXI - Análise Sociológica
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- Juventude e cultura: identidade reconhecimento e emancipação
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- Karl Mannheim:
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- Algumas considerações sobre os escritos de Karl Mannheim
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- O problema das gerações na perspectiva de Karl Mannheim
- O estado do problema
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- O problema sociológico das gerações
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- O problema da juventude na sociedade moderna
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- SOCIOLOGIA & INTERAÇÃO!
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- Jovens são os que mais sofrem com desemprego
- A Juventude como Criadora de Tendências de Consumo
- “voz da juventude”
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- Psicologia,adolescência e juventude
- As contribuições psicanalíticas de ANNA FREUD
- Freud
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- Erik Erikson
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- Primeiro estágio: Confiança versus Desconfiança
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- Autonomia versus Vergonha e Dúvida
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- Iniciativa versus Culpa
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- Adolescência na perspectiva psicanalítica atual
- Evolução sexual do auto-erotismo até a heterossexualidade
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- Atitude social reivindicatória
- Contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
- Separação progressiva dos pais
- Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
- SÍNTESE
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- Referências Bibliográficas
- Fim
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