Curso Online de Rio de Janeiro: 450 Anos de História - 1º módulo
Curso de curta duração que conta a História da cidade do Rio de Janeiro, desde a sua fundação até a década de 1930, através de acontecime...
Continue lendoAutor(a): Oscar Guilherme Pahl Campos Lopes
Carga horária: 8 horas
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Rio de Janeiro Uma História de 450 anos
Rio de Janeiro Uma História de 450 anos
1º módulo
Da fundação à década de 1930 -
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
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As cidades são seres vivos, estão em permanente transformação.
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Apresentação
Apresentação
Neste primeiro módulo do curso Rio de Janeiro – Uma História de 450 anos, você terá não só um importante guia de turismo sobre lugares históricos, arquitetura, monumentos, obras públicas, hábitos e costumes dos cariocas, bem como informações preciosas sobre o Rio de Janeiro desde a sua fundação até a década de 1930, quando tem início uma profunda transformação na vida econômica, política, social e cultural, além da modernização da cidade, que se tornaria então uma verdadeira metrópole.
Bom estudo! -
Características geográficas
Características geográficas
Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio de Janeiro está situada no litoral, cujo contorno forma uma das mais belas paisagens do mundo.
Seus limites são os municípios de Seropédica, Itaguaí, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita e Duque de Caxias, ao norte;
a baía de Guanabara, a leste;
o oceano Atlântico, ao sul;
e a baía de Sepetiba, a oeste. -
Quem nasce ou vive no Rio de Janeiro, carinhosamente chamada de Cidade Maravilhosa, é apelidado de carioca (em tupi, casa de branco), denominação surgida em função do nome dado pelos índios ao principal rio que banhava a cidade nos tempos coloniais.
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Mapa turístico da cidade
Mapa turístico da cidade
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A cidade espreme-se preguiçosamente entre o mar e as montanhas.
Três grandes maciços compõem seu relevo:
o da Tijuca, o da Pedra Branca e o de Gericinó.
Seus morros mais conhecidos são os principais cartões postais da cidade, famosos no mundo inteiro:
o Pão de Açúcar (395m) e o Corcovado (710m).
Sua área é na maior parte ocupada por planícies, apresentando depressões onde se formam as lagoas
Rodrigo de Freitas, da Tijuca, de Marapendi e de Jacarepaguá.
A vegetação sofreu acentuadas transformações, ao longo do tempo, devido à ocupação humana, sobretudo as florestas.
O maciço da Tijuca, destruído pelas plantações de café, foi totalmente replantado, constituindo hoje a maior floresta urbana do mundo.
A temperatura é elevada durante a maior parte do ano, o que fez da cidade um dos mais agradáveis balneários, procurada por turistas do mundo inteiro.
A população do território carioca é urbana, inexistindo praticamente uma zona rural.
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Rio de Janeiro – vista aérea
Rio de Janeiro – vista aérea
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A cidade do Rio de Janeiro (1.197,463km2) está dividida em três grandes áreas:
Centro (local de origem do núcleo urbano, o Castelo, a Lapa, a área da Central do Brasil e a zona portuária)
Zona Sul (que compreende os bairros do litoral, como Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon)
Zona Norte (que abrange Tijuca, Grajaú, Rio Comprido Vila Isabel e os subúrbios, que se sucedem ao largo da linha férrea)
Zona Oeste (que se estende por regiões litorâneas e da baixada de Jacarepaguá)
Nestas grandes regiões vive e trabalha uma população de
6.320.446 pessoas (Censo de 2010). -
Zoneamento da cidade
Zoneamento da cidade
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Capítulos
- Rio de Janeiro Uma História de 450 anos
- Rio de Janeiro
- Apresentação
- Características geográficas
- Mapa turístico da cidade
- Rio de Janeiro – vista aérea
- Zoneamento da cidade
- Fundação
- Fundação da cidade do Rio de Janeiro
- Escolha do local
- No dia 20 de janeiro, mesmo dia da morte de Estácio de Sá, a Igreja católica comemora o Dia de São Sebastião. Por essa razão, este santo foi escolhido como o Padroeiro da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
- Morte de Estácio de Sá
- Transferência da sede da cidade
- O rio Carioca, hoje quase todo canalizado, deixou de ser fonte de boas águas, pois encontra-se altamente poluído por esgotos e detritos, despejados diretamente nas águas da baía de Guanabara.
- Largo e Ladeira da Misericórdia
- Atividades econômicas
- Enseada de Botafogo
- Organização político-administrativa
- Os homens bons da Colônia eram apenas os brancos, cristãos, ricos proprietários ou comerciantes, que podiam votar e ser votados. Eram dirigidas por um juiz ordinário, escolhido pelos integrantes da elite colonial. No século XVII, passaram a chamar-se vereadores.
- As Câmaras do Rio de Janeiro, São Luís do Maranhão e de São Salvador sempre impugnaram qualquer um que tivesse um vínculo, mais evidente, com a raça negra e, se mulatos eram muito raramente admitidos, fazia-se notório esforço de estabelecer uma ascendência imaginária com índios, não discriminados pela população (embora considerados inferiores pelos colonos). (LINHARES, M.Y. (org.). História Geral do Brasil, Ed. Campus, 1990, p.36)
- Novas incursões francesas
- Assassinato de Duclerc
- Transferência da capital da Colônia
- Arcos da Lapa
- Inaugurado em 1750, no governo de Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, o aqueduto da Carioca, ou Arcos da Lapa, trazia as águas do rio carioca até o Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), no sopé do antigo morro onde ainda hoje está o Convento de Santo Antônio. Mais tarde, os encanamentos estenderam-se até a Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), alcançando o Largo do Paço (hoje Praça Quinze de Novembro), onde os navios vinham abastecer-se.
- Pórtico do Passeio Público
- Chegada da Família Real
- Quinta da Boavista - residência da Família Real
- Comércio de escravos
- Entre 1500 e 1856, cerca de 2 milhões de escravos desembarcaram no porto do Rio de Janeiro. Uma curiosidade: além do Cais do Valongo, outros pontos do Centro do Rio de Janeiro, além de Botafogo e Copacabana, serviram como locais de desembarque, ainda que em pequeno número. É importante salientar que no Rio de Janeiro formaram-se vários quilombos, agrupamentos de negros escravos que fugiam do cativeiro e lutavam contra as autoridades coloniais.
- Melhoramentos da época joanina
- Jardim Botânico
- O Rio de Janeiro pós-independência
- Fazenda de café
- Colégio Pedro II
- O Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado
- Paço Imperial
- Chafariz de Mestre Valentim na Praça XV de Novembro
- Em 1850, a população do Rio de Janeiro era de 230 mil pessoas. Quase a metade, cerca de 110 mil, era formada por escravos negros.
- Vendedores de rua
- Estátua do Barão de Mauá, na Praça Mauá
- No mar, a mulheres se banham separadas dos homens; embrulham-se em camisola comprida que as oculta a seus próprios olhos. De noite, entre os homens, elas vão ao baile, vestidas de modo a mostrarem as perfeições naturais do busto. Parece que se vestem para ir ao banho e se despem para ir ao baile. (Notícia publicada no jornal Correio Mercantil, de 25 de agosto de 1854)
- Bonde puxado por burros
- Teatro São Pedro de Alcântara (1857), atual João Caetano
- Os artesãos e comerciantes moravam e trabalhavam em ruas determinadas, de acordo com suas profissões. Daí, os nomes de muitas ruas do Rio antigo, como Rua dos Latoeiros, Rua dos Mercadores, Beco dos Barbeiros, Rua dos Ourives.
- O Rio de Janeiro durante a República Velha
- Proclamação da República
- O samba, uma das primeiras manifestações populares
- A primeira favela da cidade teria sido a do Morro da Providência, então denominado Morro da Favela, nome de uma planta existente no local. Seus primeiros ocupantes eram soldados que haviam regressado da Guerra de Canudos, no sertão da Bahia.
- A cidade é um monstro onde as epidemias se albergam dançando sabats magníficos, aldeia melancólica de prédios velhos e acaçapados, a descascar pelos rebocos, vielas sórdidas cheirando mal. (Luís Edmundo, O Rio de Janeiro do Meu Tempo)
- Avenida Central (atual Avenida Rio Branco)
- A Revolta da Vacina
- Uma favela na atualidade
- Estátua de João Cândido na Praça XV de Novembro
- Rua da Carioca
- Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
- Copacabana em 1910
- Copacabana na atualidade
- Referências bibliográficas