Curso Online de ESTUDO BÍBLICO II

O PAGAMENTO DO IMPOSTO

Mt 17.22-27

APRESENTAÇÃO

“O vosso Mestre não paga os didracmas?” (v.28). Pedro afirmara que sim. Até nesse ponto Jesus se fez semelhante a nós, sujeito as leis. Paulo diz que Ele “se fez pecado por nós” (2Co 5.21). A Bíblia diz que Ele “em tudo foi semelhante a nós, exceto no pecado” (Hb 4.15). Jesus foi perfeitamente homem, obediente as leis divinas e humanas. “Dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de Cesar”, cada coisa no seu lugar. É o ensinamento de quem cumpriu a lei e viveu com retidão.

Quando Pedro entrou em casa, Jesus lhe falou primeiro como dando resposta aos pensamentos dele (v.25). Se os filhos dos reis estavam isentos dos tributos, impostos, Ele como Filho de Deus, que era dono do Templo e do Culto, não era obrigado a pagar aquele imposto, entretanto, preferiu dar de mão aos seus direitos, para não escandalizar e não se tornar pedra de tropeço a seus discípulos ou a quem quer que fosse.

O ESTARTE NA BOCA DO PEIXE

Aqui há semelhança do grande peixe preparado por Deus para engolir Jonas, este peixe pescado por Pedro também havia sido preparado por Deus para reter em sua boca a pequena moeda. Este milagre é genuíno e demostra a providencia de Deus e a onisciência do Verbo Eterno que se fez carne. O encontro de dinheiro exato de que o Mestre precisava para Ele e seu discípulos é prova evidente da presciência de Jesus Cristo e, portanto, de sua Divindade, Deus sempre nos dá suas benções, na medida certa em que precisamos.

Note-se como de costume, não havia dinheiro na bolsa de Jesus e dos doze. As vezes pedimos tanto a Deus uma determinada benção, e não entendemos porque Ele não nos atende logo se o que pedimos tem um valor tão pequeno em vista da sua grandeza. Mas o certo é que o Pai, que tudo sabe, conhece a medida perfeita para nós e o tempo ideal. Neste milagre, Deus não concedeu nada mais do que a necessidade ora presente.

Em Gn 22.14 Deus se apresentou a Abraão como aquele que proverá o Cordeiro para substituir Isaque. Conhecer a Deus como nosso Provedor é bastante consolador. Ele provê as benções do momento presente e a herança futura pela qual reinaremos com Cristo e teremos participação na sua gloria. Como indica Rm 5.8-11 e Ef 1.18-22, o Deus que tanto nos amou, enviou seu Filho para morreu em nosso lugar, proverá tudo de que precisamos e há de colocar tudo à nossa disposição pelo grande poder que tem, como também nos guardará de sua ira e, no fim, nos levará ao céu glorioso. Basta que nós prossigamos com a mesma fé e a mesma obediência que Abraão demostrou.

VERIFICAÇÃO

O imposto das didracmas era pago por todo judeu do sexo masculino a partir dos vinte e um anos.
A disposição de abrir mão de direitos pessoais, no interesse de outrem, é característica básica do modo de agir de Cristo.
O peixe preparado com a moeda em sua boca é um milagre; a onisciência de Cristo, sabia que o dinheiro estava aí, o milagre é igualmente grande.

A RESSUREIÇÃO DE JESUS

Mt 28.1-10

APRESENTAÇÃO

O milagre da ressurreição de Jesus é o âmago da fé cristã. Sem ela a fé não teria valor (1Co 15.14). Quando Jesus exalou na cruz seu último suspiro, parecia que a morte o vencera. Milhares de outros homens haviam tido, no decorrer dos tempos, o mesmo fim que Cristo acabava de ter e jaziam para sempre no pó; seus parentes pensaram assim; seus discípulos julgaram a mesma coisa, e seus inimigos muito mais. A morte tragou todo o fundador de religião, mas com Cristo foi diferente!
O cristianismo falso não tem cruz, nem sepulcro vazio; não tem um Senhor vivo, nem poder para ressuscitar da morte e nem uma grande Comissão.

NO FINDAR DO SÁBADO

Nunca houvera tal sábado como esse em que o corpo de Jesus jazia no sepulcro. Foi-lhe um sábado de descanso passado em silêncio. Foi para os discípulos, um sábado tristonho, passado com lágrimas e apreensão, Nunca foram os cultos no Templo mais abomináveis diante de Deus, com os principais sacerdotes a servir com as mãos cobertas do sangue do Filho de Deus. Ao passar esse dia sombrio dos judeus, e ao resplandecer o primeiro “dia do Senhor”, raiou também o dia deslumbrante da Igreja.

A mulheres, ao visitarem o tumulo da pessoa crucificada, no crepúsculo da madrugada desse domingo, mostravam um grau de fé, amor e coragem quase desconhecidos entre nós. O verdadeiro amor não perde tempo e anseia em estar com o Senhor. Qual a razão de não estarmos prontos a encarar qualquer trabalho ou perigo pelo amor de Cristo?