Curso Online de Viveiros Florestais
A manutenção dos recursos hídricos e da diversidade biológica depende de iniciativas de recuperação de parte das áreas naturais que foram...
Continue lendoAutor(a): Scheila De Fátima Scisloski
Carga horária: 12 horas
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VIVEIROS FLORESTAIS
Professora: Scheila de Fátima Scisloski
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LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
Entende-se por viveiro florestal um determinado local onde são concentradas todas as atividades de produção de mudas florestais.
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FACILIDADE DE ACESSO
É necessário que o acesso possibilite o fácil trânsito de caminhões, sendo que todas as estradas deverão ser transitáveis mesmo em época de chuva.
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Os custos de transporte, principalmente de mudas produzidas em recipientes, são minimizados quando os viveiros situam-se a uma pequena distância da área de plantio.
Longos trechos de estrada podem trazer danos à qualidade fisiológica das mudas e ocasionar perda de umidade do substrato.
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QUEBRA-VENTO
São cortinas que têm por finalidade a proteção das mudas contra a ação prejudicial dos ventos.
Devem, contudo, permitir que haja circulação de ar.
São constituídas por espécies que se adaptem às condições ecológicas do sítio.
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Usualmente as espécies utilizadas são as mesmas que estão em produção no viveiro.
O recomendado é que sejam utilizadas espécies adequadas, distribuídas em diferentes estratos, apresentando as seguintes características:
alta flexibilidade,
folhagem perene,
crescimento rápido,
copa bem formada ,
raízes bem profundas. -
É importante salientar que as árvores que compõem os quebra-ventos não devem projetar suas sombras sobre o canteiro.
Para tanto, devem ser, em distância conveniente, afastadas dos viveiros.
As raízes das árvores não devem fazer concorrência com o sistema radicial das mudas em produção.
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Para otimização dos efeitos favoráveis, alguns critérios básicos devem ser observados:
1. A altura deve ser a máxima possível, uma vez que a área a ser protegida depende da altura da barreira.2. A altura deve ser homogênea, em toda sua extensão do quebra vento.
3. As espécies que constituem o quebra-vento devem ser adaptadas às condições do sítio.
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4. A permeabilidade deve ser média, não impedindo totalmente a circulação do vento.
5. Não devem existir falhas ao longo da barreira formada pelo quebra vento, para evitar o afunilamento da corrente de ar.
6. A disposição do quebra vento deve ser perpendicular à direção dominante do vento.
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SUPRIMENTO DE ÁGUA
Durante todo o período, após a semeadura, há necessidade de abundância de água para irrigação.
Poderão ser utilizadas águas de rios, lagos e de origem subterrânea, devendo ser evitada a introdução de algas ou sementes de ervas.
A água deve ter menos de 200 partes por milhão (ppm) de silte e cálcio e menos de 10 ppm de sódio e 0,5 ppm de boro.
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ÁREA LIVRE DE ERVAS DANINHAS
Deverá existir contínua vigilância e erradicação das ervas daninhas efetuada imediatamente após o seu aparecimento, quer sejam perenes ou anuais.
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Capítulos
- VIVEIROS FLORESTAIS
- LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO
- FACILIDADE DE ACESSO
- QUEBRA-VENTO
- SUPRIMENTO DE ÁGUA
- ÁREA LIVRE DE ERVAS DANINHAS
- TIPOS DE VIVEIROS
- FACILIDADE DE OBTENÇÃO DA MÃO DE OBRA
- DECLIVIDADE DA ÁREA
- ÁREA DO VIVEIRO
- TOPOGRAFIA
- LUZ
- DRENAGEM
- ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
- CANTEIROS E SEMENTEIRAS
- RECIPIENTES
- SUBSTRATO
- IRRIGAÇÃO
- QUALIDADE DAS MUDAS
- DOENÇAS
- SEMEADURA
- MICORRIZAS
- VANTAGENS DO USO DAS MICORRIZAS
- REPICAGEM
- CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA
- SISTEMA ESTADUAL DE CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE ORIGEM SISE/CFO
- LEGISLAÇÃO PERTINENTE
- EXEMPLOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS
- PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- ESTAQUIA
- MINIESTAQUIA
- MEDIDAS PARA AUMENTAR O ENRAIZAMENTO EM PLANTAS
- MERGULHIA
- ENXERTIA
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS