Curso Online de Produção e tecnologia da Soja

Curso Online de Produção e tecnologia da Soja

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O curso de Produção e tecnologia da soja tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: colheita da soja, utilização de regulador de crescimento, manejo das plantas daninhas, estádios fenológicos da soja, instalação da lavoura: época, espaçamento e população de plantas, tecnologia de sementes e colheita.



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  • O curso de Produção e tecnologia da soja tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: colheita da soja, utilização de regulador de crescimento, manejo das plantas daninhas, estádios fenológicos da soja, instalação da lavoura: época, espaçamento e população de plantas, tecnologia de sementes e colheita.

  • COLHEITA DA SOJA

    A soja é o grão mais cultivado do mundo, sendo considerado a principal fonte de proteínas e óleo vegetal do planeta. Sua produção é utilizada tanto na composição de ração para diferentes animais, quanto na alimentação humana, principalmente na Ásia.
    Em função da alta demanda, a produção mundial dessa semente é elevada. Na safra 2020/21, por exemplo, a produção global de soja foi de cerca de 342 milhões de toneladas.
    Somente o Brasil foi responsável por produzir cerca de 135 milhões de toneladas desse montante, com uma produtividade média de 3.517 kg/ha.
    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as expectativas para a próxima safra são ainda maiores. A estimativa é que a produção de soja na safra 2021/2022 alcance a marca de 142 milhões de toneladas.
    Por isso, a cultura tem forte impacto positivo na balança comercial brasileira e tem chamado a atenção de agricultores, interessados em melhorar sua produtividade e atender a demanda do mercado internacional.

  • O período da safra da soja varia de acordo com a região de cultivo, em função das condições climáticas de cada local. O ideal é que o plantio seja feito na época da chuva, período em que a semeadura promove os melhores resultados.
    Como o período de chuvas varia de estado para estado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 306/2021. Essa portaria estabelece estratégias para adoção do vazio sanitário e determina a publicação do calendário de semeadura da soja.
    Para a safra 2021/22, o período de semeadura na maioria dos estados começa em setembro/outubro e termina em fevereiro. Caso o plantio não seja feito no momento certo, o desenvolvimento da lavoura pode ser comprometido, o que também prejudica a colheita e reduz a produtividade.

  • A colheita da soja é um processo que pode ser realizado de forma manual ou mecânica. O método manual foi utilizado durante séculos antes do desenvolvimento das máquinas agrícolas.
    Ainda hoje esse modo de colheita ainda pode ser utilizado na agricultura familiar e de subsistência. No entanto, com o aumento das áreas plantadas e o crescimento da produção, seria impossível realizar esse processo manualmente.
    A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) chegou a fazer um estudo para mostrar o que aconteceria se as máquinas agrícolas desaparecessem.
    De acordo com a pesquisa, seriam necessários mais 2 milhões de trabalhadores para fazer a colheita da safra do estado em 2017. Esse seria o quantitativo necessário para fazer o processo num período de 30 dias.
    Por isso, a maioria dos sojicultores investe na colheita mecanizada, para que o processo seja feito de forma mais organizada e otimizada.
    Porém, antes que o maquinário entre no campo, a soja precisa apresentar as condições ideais para colheita. Por esse motivo, esse processo só pode ser realizado quando a lavoura apresenta o ponto certo.

  • A colheita deve ser iniciada somente se a soja atingir sua maturidade fisiológica, ou seja, quando a planta na fase reprodutiva R7. Nessa fase, a planta não envia mais nutrientes para os grãos e passa a acumular matéria seca.
    Esse nível de maturidade também pode ser identificado em função da coloração das vagens. Cerca de 70% delas apresentam um aspecto amarelado ou marrom.
    O problema é que nessa fase a soja apresenta alta umidade e vários ramos e folhas verdes. Por isso, a recomendação é que o sojicultor aplique um dessecante quando a soja entrar, logo após a plantação entrar na fase de maturidade.
    Isso vai acelerar a maturação dos grãos e vai eliminar a parte vegetativa que atrapalha o deslocamento do maquinário.

  • O tempo de colheita de soja varia de acordo com alguns fatores. O primeiro deles é o tipo de cultivar que foi plantado. Em geral, os cultivares utilizados comercialmente no Brasil apresentam ciclo de vida de 2 a 4 meses, ou seja, entre 60 e 120 dias.
    Porém, as características climáticas da região da lavoura também influenciam no tempo desse intervalo. Por esse motivo, o ideal é que o produtor consulte o zoneamento agrícola da soja na sua área.
    Para isso, o Ministério da Agricultura recomenda a utilização do aplicativo Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa e que ajuda o produtor a plantar colher nas épocas certas para a sua região.

  • A estimativa de perdas na colheita de soja geralmente é realizada através de pesagem, fórmulas e tabelas. No entanto, a Embrapa desenvolveu uma tecnologia de avaliação que utiliza apenas um Copo Medidor, modo fácil e eficiente de monitoramento de perdas na lavoura.
    Um estudo realizado com o auxílio desse copo revelou que apenas no estado do Paraná, safra 2019/2020, os produtores perderam cerca de 275 mil sacas de soja. Isso significa que houve um desperdício de aproximadamente R$ 40 milhões, o que demonstra a gravidade do problema.
    Esse prejuízo, que também afeta outras áreas produtoras, é resultado de erros cometidos, principalmente, em função do uso de máquinas mal reguladas. Para ser mais exato, a estimativa é que entre 70% e 90% das perdas sejam provocadas pelo uso de colheitadeiras com peças desalinhadas e velocidade inadequada.
    Por isso, para evitar preservar a integridade dos grãos e evitar esse desperdício, é crucial que o agricultor adote algumas estratégias. A primeira delas é investir no ajuste, na lubrificação e, se necessário, até na substituição das peças da colheitadeira.
    Além disso, é importante que a máquina seja operada por um profissional capacitado para essa função, para que sua operação não gere perdas significativas.

  • Etapa 1: Planejamento
    O primeiro passo para obter uma lavoura produtiva é investir no planejamento da safra. É nessa fase que o agricultor vai escolher as estratégias que terão impacto em todo o ciclo da plantação, desde o plantio até a colheita.
    A escolha de cultivares adequados, a semeadura no tempo certo, o respeito às recomendações de espaçamento e a densidade da plantação, por exemplo, são algumas das estratégias que impactam na colheita.
    Etapa 2: Manejo de plantas daninhas
    As plantas daninhas competem por recursos na área de plantio, contribuindo para a redução de água e nutrientes disponíveis para o bom desenvolvimento da soja. Mas esse não é o único problema que essas plantas podem causar na lavoura.
    Caso ainda estejam presentes na plantação no momento da colheita, essas plantas podem provocar o chamado embuchamento do maquinário.
    Com consequência, os equipamentos podem ser danificados e a operação se torna mais lenta, atrasando o processo.
    Por isso, antes de iniciar a colheita, o sojicultor deve conferir se há plantas daninhas da lavoura e adotar estratégias de controle para eliminá-las da lavoura.


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