Curso Online de Enfermagem em Saúde Mental
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Curso Online de Enfermagem em Saúde Mental

O curso mostra os hospitais psiquiátricos, a reforma psiquiátrica,doenças, cuidados de enfermagem, vídeos,etc.

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- Raimunda Gorete De Sousa Silva

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  • Enfermagem em Saúde Mental

    Enfermagem em Saúde Mental

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    Bons estudos!

  • Programa de Educação Continuada à Distância
    EAD – Educação à Distância

  • Introdução

  • No hospital psiquiátrico – quer você seja estudante de enfermagem, auxiliar, enfermeiro (a)
    ou técnico – poderá exercer grande influência no sentido de contribuir para a melhora do
    paciente e sua adaptação ao ambiente hospitalar. Ao contrário dos médicos, supervisores,
    obrigados a atender a muitos pacientes e obrigações, você está em contato diário e constante
    com determinados pacientes. Daí o representar papel importante no ambiente desses
    pacientes. Você pode fazer com que o doente se sinta estimado e útil, pode encorajá-lo
    constantemente nesses dias, para ele tão difíceis e penosos. A maneira pela qual Você o tratar
    acarretar-lhe-á saúde ou doença, alegria ou tristeza.

    Seja qual for o seu trabalho, você representa, para o paciente, muitas coisas – enfermeiros,
    guarda, companheiro, conselheiro, instrutor e mensageiro. A maneira pela qual você
    desempenhar suas funções influirá muito sobre o paciente. Com alguns doentes, conseguirá
    apenas que cuidem devidamente das suas necessidades físicas. Quanto a outros, poderá
    contribuir para que voltem curados a seus lares, onde levarão vida normal. Na maioria das
    vezes, os resultados obtidos situam-se entre esses dois extremos. Você precisa ser realista e
    compreender que não é possível curar todos os pacientes, mas se abordar o problema
    corretamente, terá oportunidade de elevar o nível de vida de cada um dos pacientes.

  • Sim, você é importante na equipe hospitalar. O seu papel é relevante, não só na observação
    como também no tratamento. Essa importância, entretanto, depende da sua integração na
    equipe, nessa organização que luta, freqüentemente sob condições difíceis, para aliviar o
    sofrimento e restabelecer a saúde. Para que sua contribuição seja realmente valiosa, você terá
    necessidade de lançar mão da sua personalidade, inteligência e intuição, pois se trata de
    tarefa que exige considerável controle emocional, bondade e capacidade profissional.

    É importante que você compreenda como a ciência considera a doença mental, pois o êxito
    do seu trabalho, como auxiliar psiquiátrico, depende mais da sua atitude do que de qualquer
    outra coisa. Embora você possa iniciar o seu trabalho sem conhecer exatamente a natureza e
    os métodos de tratamento da doença mental, importa livrar-se, desde logo, de idéias errôneas
    e compenetrar-se de uma verdade primordial: os pacientes são seres humanos.

  • Os pacientes sob os seus cuidados não são totalmente diferentes de você e, em muita coisa,
    se assemelham. O paciente tem emoções e idéias, gostos e aversões, esperanças e receios,
    tais como os seus. Cada paciente tem sua personalidade própria e, como todos nós, passa por
    fases de alegria e de tristeza, de jovialidade e de aborrecimento, de amor e de ódio. Bem fará
    você, se adotar, em relação aos doentes, o ponto de vista recomendado pelo Dr. Earl D.
    Bond, no “The Attendant”: “Se eu fosse atendente... estudaria os delírios dos doentes e
    tentaria saber no que eles diferem dos meus próprios devaneios... estudaria a sua obstinação
    e teimosia, e as compararia com meu próprio comportamento. Teria interesse em desvendar
    os mundos irreais que os pacientes para si constroem, em saber o que os sonhos
    proporcionam àqueles que não conseguem satisfazer de outra forma os seus anseios...
    observaria como, na exaltação, o raciocínio do paciente fica a mercê de suas emoções, e me
    poria a imaginar quantos votos nas eleições são realmente fruto da lógica e do bom-senso...
    Depois de conversar com pacientes vítimas do delírio de perseguição, por-me-ia a pensar
    como qualificar muitas das idéias de certas pessoas consideradas normais”.

  • História

  • A história da saúde mental pode ser definida como a história das diversas interpretações da
    loucura que são levadas ao fim nas distintas épocas de acordo com os diferentes modelos
    vigentes de saúde naquele momento, tanto no que se refere a sua descrição e aplicação como
    em seu tratamento.

    De todo ramo da medicina a Psiquiatria foi por muito tempo a mais prejudicada, com a
    evolução lenta e penosa. Os religiosos trouxeram de certa forma um atraso pela maneira de
    tratar os doentes.

    Hoje em dia a Psiquiatria depende da tecnologia, biologia, neurologia.

  • NO PERÍODO PRÉ-HELÊNICO: Alguns autores relatavam que na crença na época os bruxos, portadores de espíritos malignos procediam da Ásia e África. Os doentes eram tratados mais como mendigos do que enfermos, por isso podiam transitar levemente pelas ruas, mas sofriam apedrejamentos.
    NO PERÍODO DA ANTIGUIDADE: O louco era livre, mas o poder público só intervinha em assuntos de direito validação ou anulação do casamento em que um dos cônjuges enlouquecia ou se curava
    NA GRÉCIA E ROMA ANTIGA: Eram tratados em casa, aqueles que tinham dinheiro contratavam assistentes especiais ( auxiliares psiquiátricos ). Os pobres eram largados nos campos ou em mercados e sobreviviam pela caridade ou pelos trabalhos realizados para particulares.
    IDADE MÉDIA: Destaca-se como período de maiores crendices, as pessoas consideradas loucas ou com sintomas de alienação mental era condenada a fogueira.
    AO FINAL DO SÉCULO VIII : Ocorreu a revolução da psiquiatria com Pinel ( Francês), os loucos dos hospitais e cadeias foram soltos, esse movimento surgiu na França, Itália, Inglaterra, ele achava fundamental a alimentação limpeza e que fossem tratados por pessoas especiais. No mesmo século surgiu Crepeu que estruturou pela primeira vez a classificação das doenças mentais.

  • NO BRASIL "SUAS INSTITUIÇÕES“: As pessoas doentes andaram livremente pelas cidades vivendo de caridade pública, no caso de exibirem comportamento violento eram recolhidos as cadeias por curto período. Já os pacientes que necessitavam de cuidados médicos eram recolhidos as Santas Casas em porões e sua assistência médica era dada, porém eram tinha maus tratos, gerando destruturação e doenças infecciosas.

    Nessa época, inspirados pelos ideais revolucionários franceses, Pinel e Esquirol propuseram
    novas formas de assistência à doença mental, que tinham, na existência da instituição
    manicomial, o próprio método de tratamento. Essas idéias contagiaram a recém-criada
    Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, que se mobilizou em torno do lema: "Aos
    loucos, o hospício!", pleito esse formulado, em 1839, pelo contundente relatório de José
    Clemente Pereira: "...Parece que entre nós a perda das faculdades mentais se acha
    qualificada como crime atroz pois é punida com a pena de prisão, que, pela natureza do
    cárcere onde se executa, se converte na de morte".


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  • Introdução
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  • Tratamentos antigos
  • Início das instituições hospitalares no Brasil
  • Os hospitais psiquiátricos hoje
  • Loucura
  • Enfermagem Psiquiátrica
  • Métodos diagnósticos em Psiquiatria
  • Atendimento do paciente Psiquiátrico em geral
  • Admissão do doente mental
  • Anotações e observações em clínica psiquiátrica
  • Modelo de Entrevista, Prescrição, Evolução de Enfermagem, Exame físico e Psíquico
  • Intervenções da enfermagem diante de determinados comportamentos
  • Contenção mecânica
  • Assistência de enfermagem na alimentação do doente mental
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  • Atendimento de enfermagem em psiquiatria geriátrica
  • O trabalho de enfermagem em saúde mental no processo de emergência da enfermagem moderna
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  • Reforma Psiquiátrica
  • Atenção psiquiátrica em nível ambulatorial e hospitalar
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  • Terminologia usada em psiquiatria
  • Classificação dos Transtornos Mentais conforme CID -10
  • Bibliografia