Curso Online de Diagnóstico e Tratamento da Depressão na Atenção Básica
O Ministério da Saúde tem estimulado os profissionais da atenção básica para um olhar diferenciado na saúde mental. Este estudo proporcio...
Continue lendoAutor(a): Rejane Dugaich Algazal
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Diagnóstico e tratamento de depressão na atenção básica
Diagnóstico e tratamento de depressão na atenção básica
Enfermeira Rejane Dugaich Algazal
Especialista em UTI, Saúde pública e Infecções Relacionadas a Saúde -
Ninguém se livra de suas angústia, do sofrimento e da depressão, buscando causas externas ou a quem culpar... A cura só vem mesmo quando temos a coragem de olhar para dentro de nós... ( autor desconhecido)
Ninguém se livra de suas angústia, do sofrimento e da depressão, buscando causas externas ou a quem culpar... A cura só vem mesmo quando temos a coragem de olhar para dentro de nós... ( autor desconhecido)
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, estudos tem demonstrado que a depressão na população geral tem aumentado em grande proporção e que a atenção primária tem sido porta de entrada para esta demanda e casos mais graves aos especialistas.
A Organização Mundial de Saúde tem estimulado nos últimos anos o treinamento de médicos não psiquiatras para o reconhecimento e tratamento dos quadros depressivos, justamente para traçar diretrizes para o seu reconhecimento. -
A depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é mais prevalente entre mulheres. No Brasil, cerca de uma em cada dez pessoas sofre com o problema. Embora seja uma doença comum, a moléstia carrega estigmas que dificultam seu diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento adequado.
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Reconhecer a Depressão
Reconhecer a Depressão
Além do reconhecimento patológico da depressão, ainda precisamos lidar com crenças errôneas e idéias distorcidas sobre esta doença, que levam ao não reconhecimento de que a pessoa atendida encontra-se em estado mórbido, podendo dificultar o diagnóstico de depressão.
Alguns indivíduos acreditam por exemplo que o paciente tem que se cuidar sozinho, que é -
uma questão de vontade própria, ou que , devido aos acontecimentos da vida dele é natural este quadro de tristeza.
A cultura popular associa depressão como um estado de humor da pessoa e que ela pode se curar sozinha. Isso faz com que as pessoas não encarem a depressão como uma doença e não procurem ajuda médica.
Sentir-se em baixo ou abatido é bastante comum na sociedade de hoje em que vivemos num ritmo acelerado. -
As pessoas estão mais estressadas do que nunca, trabalham mais horas do que nunca. É natural, portanto que não se sintam a 100% em alguns dias. Isso é completamente normal.
O primeiro passo para o reconhecimento profissional da depressão é avaliar em si mesmo as crenças que tem sobre o assunto e o que o outro entendi sobre o problema.
Após este passo inicial, que coloca o profissional em uma posição de não julgamento e de maior receptividade ao outro,
seguimos para o reconhecimento dos sintomas. -
É importante entender que a depressão, em um primeiro momento, pode estar disfarçada, ou seja, não apresentar-se claramente com toda sua sintomatologia.
As idéias errôneas e preconceitos podem interferir, também pelo lado do paciente. Este pode achar que não é adequado falar com a equipe sobre seus sentimentos, sobre seus infortúnios. Pode sentir-se envergonhado e não querer que sintam pena dele. -
Além da auto estima do paciente, a depressão pode estar mascarada devido ao seu caráter polissintomático. Em um primeiro momento, o paciente pode ter queixas que não fazem o médico pensar em depressão. Pode se queixar de falta de memória e desatenção, ou de dores generalizadas, ou ainda de ganho ou pesa de peso importante, além da queixa mais comum, a insônia. Quaisquer destes sintomas devem levar ao questionamento mais aprofundado para investigar depressão.
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E também as queixas de cansaço, fraqueza geral, fraqueza nas pernas, sono excessivo, sintomas psicossomáticos recorrentes e que não melhoram com os tratamentos habituais.
O questionamento direcionado, após suspeita inicial ou queixa mais explícita do paciente, deve ser dirigido ao estado de humor e capacidade do paciente de sentir prazer pelas coisas. Portanto, deve-se perguntar: “tem se sentido triste a maior parte do tempo?”, -
“Você sente vontade de chorar com frequência?”, “tem sentido muito desânimo para fazer suas atividades?”,sempre avaliando a frequência e intensidade dos sintomas.
Se ocorrer na maior parte do tempo, nas últimas duas semanas e causar prejuízo para a vida do paciente, chamamos de humor depressivo.
Em seguida é importante avaliar e perguntar:
- se o paciente senti menos prazer pelas coisas que gostava;
- se está sem entusiasmo;
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Capítulos
- Diagnóstico e tratamento de depressão na atenção básica
- Ninguém se livra de suas angústia, do sofrimento e da depressão, buscando causas externas ou a quem culpar... A cura só vem mesmo quando temos a coragem de olhar para dentro de nós... ( autor desconhecido)
- INTRODUÇÃO
- Reconhecer a Depressão
- Rastreamento da depressão
- Depressão x Tristeza
- Classificação da depressão
- Fatores contribuintes para depressão.
- Transtorno afetivo bipolar
- Tratamento na atenção básica
- Tratamento farmacológico
- Tricíclicos
- Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
- Hábitos que colaboram o quadro depressivo
- Alimentos que contribuem no tratamento.
- Outros tratamentos de apoio
- Grupos de atividade e apoio
- Psicoterapia
- Técnicas para não especialistas
- Posturas a serem evitadas
- Lembretes
- Classificação internacional de doenças
- Diagnósticos diferenciais
- Bibliografia