Curso Online de Introdução à Psicologia Criminal
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Introdução à Psicologia Criminal
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O curso Introdução à psicologia criminal tem a finalidade de expor reflexões sobre as características de um investigador criminal, bem como apontamentos sobre personalidade de um criminoso, síndrome de Estocolmo, competências do psicólogo criminal, vítima completamente inocente ou vítima ideal e vítima de culpabilidade menor ou vítima por ignorância.
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A CIÊNCIA PENAL
De acordo com Jiménez de Asúa , a enciclopédia das ciências penais é uma expressão que designa as disciplinas, ou conjunto de saberes, que se ocupam do delinquente, do delito e da pena, incluído o Direito Penal.
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As Ciências Criminais compõem um intricado sistema de três disciplinas independentes e interligadas: a Criminologia, o Direito Penal/Processual Penal e a Política Criminal. Para ilustrar a interconexão desses pilares, tomemos como exemplo a problemática da violência doméstica e familiar.
O Direito Penal, enquanto ciência jurídica normativa, encontra sua expressão no Código Penal brasileiro, fornecendo um arcabouço de normas, leis e artigos que delineiam um modelo comportamental para os cidadãos. Em relação à violência doméstica, o legislador, por meio deste campo, estabelece que tais ocorrências constituem crimes, desenvolvendo diretrizes penais específicas para esses casos. -
Por sua vez, a Criminologia se apresenta como uma ciência empírica, dedicando-se não apenas ao estudo do crime, mas à compreensão do criminoso, da vítima e da sociedade como um todo. Ao analisar a violência doméstica, um especialista em Criminologia busca entender os fatores que contribuíram para a ocorrência desse fenômeno, investigando as causas do comportamento violento e propondo medidas preventivas aplicáveis.
No ponto de interseção entre essas duas disciplinas encontra-se a Política Criminal, cujo foco está na formulação de medidas públicas. Assim, busca-se criar estratégias e estudar as possibilidades para o controle social da criminalidade, como no caso da violência doméstica, onde a Política Criminal se empenharia em estudar e analisar ações potenciais para diminuir tais ocorrências. -
Essas ciências, portanto, convergem para o estudo do crime sob uma perspectiva social, estabelecendo uma relação direta com o campo jurídico. Não se limitam a uma abordagem única vinculada à sociologia, mas sim à complexa interrelação entre a sociedade e as leis, buscando compreender, prevenir e controlar fenômenos criminais específicos, como a violência doméstica e familiar.
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CRIMINOLOGIA
A criminologia é o conjunto de conhecimentos a respeito do crime, da criminalidade e suas causas, da vítima, do controle social do ato criminoso, bem como da personalidade do criminoso e da maneira de ressocializá-lo. Etimologicamente o termo deriva do latim crimino ("crime") e do grego logos ("tratado" ou "estudo"), seria portanto o "estudo do crime".
É uma ciência empírica, por basear-se na experiência da observação, nos fatos e na prática, mais do que em opiniões e argumentos, e também interdisciplinar, por ser formada pelo diálogo de uma série de ciências e disciplinas, tais como a biologia, a psicopatologia, a sociologia, política, a antropologia, o direito, a criminalística, a filosofia e outros.
A palavra "Criminologia" foi empregada pela primeira vez por Paul Topinard em 1883, e aplicada internacionalmente pelo italiano Raffaele Garofalo em 1885, em sua obra Criminologia. -
Criminologia (do latim crimen, "acusação", e do grego antigo -, -logia, de logos que significa: "palavra, razão") é o estudo do crime e do comportamento humano desviante. A criminologia é um campo interdisciplinar nas ciências comportamentais e sociais, que se baseia principalmente na pesquisa de sociólogos, cientistas políticos, economistas, psicólogos, filósofos, psiquiatras, biólogos, antropólogos sociais, bem como estudiosos do direito.
Criminologistas são as pessoas que trabalham e pesquisam o estudo do crime e a resposta da sociedade ao crime. Alguns criminologistas examinam padrões comportamentais de possíveis criminosos. Geralmente, os criminologistas realizam pesquisas e investigações, desenvolvendo teorias e analisando padrões empíricos. -
Os interesses dos criminologistas incluem o estudo da natureza do crime e dos criminosos, origens do direito penal, etiologia do crime, reação social ao crime e o funcionamento das agências de aplicação da lei e das instituições penais. Pode-se dizer amplamente que a criminologia orienta suas investigações em três linhas: primeiro, investiga a natureza do direito penal e sua administração e as condições em que se desenvolve; segundo, analisa a causação do crime e a personalidade dos criminosos; e terceiro, estuda o controle do crime e a reabilitação dos infratores. Assim, a criminologia inclui no seu âmbito as atividades dos órgãos legislativos, agências de aplicação da lei, instituições judiciárias, instituições correcionais e agências sociais educacionais, privadas e públicas.
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Capítulos
- Introdução à Psicologia Criminal
- A CIÊNCIA PENAL
- CRIMINOLOGIA
- PERIGOSIDADE VITIMAL
- TIPOLOGIA DAS VÍTIMAS
- INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
- SÍNDROME DE ESTOCOLMO
- PERSONALIDADE DE UM CRIMINOSO
- VÍTIMA MAIS CULPÁVEL QUE O INFRATOR
- COMPETÊNCIAS DO PSICÓLOGO CRIMINAL
- ATUAÇÃO E PROBLEMÁTICAS DO PSICÓLOGO
- CARACTERÍSTICAS DE UM INVESTIGADOR CRIMINAL
- VÍTIMA COMPLETAMENTE INOCENTE OU VÍTIMA IDEAL
- VÍTIMA DE CULPABILIDADE MENOR OU VÍTIMA POR IGNORÂNCIA
- PERÍCIA: ATUAÇÃO E PROBLEMÁTICAS DO PSICÓLOGO FORENSE
- VÍTIMA TÃO CULPÁVEL COMO O INFRATOR OU VÍTIMA VOLUNTÁRIA
- DIREITOS HUMANOS
- PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
- PSICOLOGIA JURÍDICA
- PSICOLOGIA CRIMINAL
- COMPORTAMENTO CRIMINOSO
- ALEGAÇÃO DE INSANIDADE MENTAL
- PERFIS PSICOLÓGICOS
- SOBRE A ATUAÇÃO DO JUIZ
- MANUAL DE PSICOLOGIA JURÍDICA
- CONCEITO DE PSICOLOGIA JURÍDICA
- ATUALIDADE DA PSICOLOGIA JURÍDICA
- REFLEXÕES SOBRE PSICOLOGIA JURÍDICA
- ANÁLISE DO PERFIL PSICOLÓGICO DO JUIZ CRIMINAL
- A INTERFACE DA PSICOLOGIA JURÍDICA APLICADA AO DIREITO
- PSICOLOGIA JURÍDICA: CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA E INSTRUMENTOS UTILIZADOS
- REFERÊNCIA
- AGRADECIMENTO