Curso Online de Avaliação da Aprendizagem
O curso traz reflexões sobre a avaliação e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem, além de discutir suas funções e o papel q...
Continue lendoAutor(a): Sônia Aparecida Rodrigues De Oliveira
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Avaliação
Da
aprendizagem -
Aspectos históricos
Aspectos históricos
Antes de iniciar um breve histórico sobre a avaliação, esclareço que esse não tem como objetivo seguir uma ordem cronológica dos fatos, mas enfatizar alguns momentos da educação que tratam a respeito do termo avaliação.
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Nos Estados Unidos, em 1950, surgiram os escritos de Ralph Tyler com os estudos dos “oitos anos”, no qual o mesmo acreditava que deveria haver a inclusão de procedimentos avaliativos como: escalas de atitudes, testes, questionários, fichas de registro de comportamento, dentre outras, que falavam apenas do rendimento dos alunos em uma visão longitudinal. Tal abordagem de Tyler mostra a avaliação como a atividade final do alcance de objetivos.
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De acordo com a proposta de Tyler, a avaliação da aprendizagem integra-se a seu modelo para elaboração de currículo, que assume um caráter de controle do planejamento. A trajetória histórica da avaliação da aprendizagem teve a influência do pensamento de Tyler e prossegue. E desde então, a avaliação continuou sendo vista em muitas práticas educacionais como um instrumento de controle do planejamento curricular.
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No Brasil, com a defasagem de uma década, a avaliação da aprendizagem seguiu o caminho da produção norte americana. De acordo com Saul (1998, p. 31):
O vínculo para essa transformação deveu-se, de um lado, ao trânsito de professores brasileiros que fizeram cursos nos Estados Unidos e, de outro, aos acordos internacionais. Destaca-se, em relação a estes, a influência exercida pelo Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar (PABAE), na década de 60. -
Aspectos históricos
Aspectos históricos
No tocante a avaliação no Brasil, a pedagogia jesuítica tinha uma atenção especial com o ritual de provas e exames que se caracterizavam por sessões solenes com formação de bancas examinadoras e comunicação pública dos resultados. No entanto, o Ministro do Estado em Portugal (Marquês de Pombal), expulsou os jesuítas de Portugal e do Brasil e empreendeu reformas no sentido de adaptar Portugal e suas colônias ao mundo “moderno”, seja do ponto de vista econômico, político ou cultural.
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A partir de 1759, a educação em Portugal e no Brasil é assumida pelo Estado, em que esse possuía como um dos papéis realizar concursos e verificar qual literatura deveria ser usada ou censurada. No caso do Brasil, os cursos de humanidades foram substituídos por “aulas régias” que eram aulas avulsas de latim, filosofia, grego e retórica.
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Em 1930, a avaliação da aprendizagem era vista como um procedimento de notas aos alunos, através de nível de desempenho em provas e exames, cujo objetivo era classificar e selecionar aqueles alunos que possuíam condições de prosseguir nos estudos de acordo com os princípios de inflexibilidade e imparcialidade.
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Com a reforma de Francisco Campos, foi criada a reforma do ensino secundário partindo do decreto 19.890 de 18 de abril de 1931 em seguida consolidada pelo decreto 21.241 de 04 de abril de 1932. O currículo do ensino secundário possuía um caráter enciclopédico o que tornava a educação voltada para a elite, pois a maioria da população vivia na zona rural e a minoria que vivia na zona urbana não era totalmente atingida nem pela educação primária.
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O caráter enciclopédico do currículo no ensino secundário estava relacionado a um sistema rígido de avaliação, que era extremamente exigente e exagerado, com o número de provas e exames que colocavam em foco a questão da seletividade. Tanto o decreto 19.890/31, quanto o decreto 21.241/32, mostravam em seus artigos um processo avaliativo seletivo. Estavam prescritas em lei, para cada disciplina anual uma argüição mensal, uma prova parcial a cada dois meses e um exame final, para uma média de cento e duas disciplinas anuais.
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A avaliação na década de 40 era vista como procedimento de mensuração, voltado para a representação quantificada do rendimento do aluno representado por meio de exercícios e exames. Esse tipo de avaliação se realizava para classificar o aluno de acordo com o nível de aproveitamento apresentado nas diversas disciplinas, levando em consideração a seleção daqueles em condições de prosseguir ou concluir os estudos.
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- Teoria de Piaget e a avaliação
- Avaliação diagnóstica
- Avaliação formativa
- Avaliação somativa
- Medida em avaliação
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