Curso Online de A ESCOLA DE HOJE - O Problemas e os caminhos da evolução
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A ESCOLA DE HOJE Os Problemas e os Caminhos da Evolução
A ESCOLA DE HOJE Os Problemas e os Caminhos da Evolução
Autor: Ely Pereira
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RESUMO
Este trabalho pretende levar aos profissionais de ensino e aos estudantes de cursos de formação de professores, uma visão clara sobre os problemas da educação nos dias de hoje e uma possível saída para uma evolução consciente, que nos leve, a todos, àquela utopia realizável de Paulo Freire, onde possamos ter uma verdadeira educação construtivista e reflexiva, em um futuro sem crises de leituras e aprendizagem, ou com novas práticas construídas em consonância com os novos tempos e as novas tecnologias, passando pela mudança da postura atual para uma mais perspicaz, investigadora e criativa diante dos alunos e diante do próprio conhecimento e das práticas pedagógicas com as quais se pretenda trabalhar. Assim, a escola, na figura do professor, poderá conhecer um pouco mais sobre o modo de ser, e de viver, do ser humano, suas raízes, seu presente e, consequentemente, o seu futuro. -
INTRODUÇÃO
Um dos maiores males do homem moderno é a tendência generalizada para fugir do presente. Mas o que significa esta fuga? Significa que boa parte das pessoas preferem ocupar o tempo de suas vidas recordando o passado ou projetando o futuro, menos vivendo o presente. Significa que uma grande parcela dos homens e mulheres de nossa sociedade ainda não descobriu o mistério de viver o tempo e o lugar aonde realmente estão. -
São pessoas que seguem pela vida como aquele estranho caminhante do deserto que, com sede e fome, marchava sob sol ardente em busca do oásis perdido, mas, tão logo o encontrou, repleto de água e de alimento, perdeu o apetite e a sede, e se entregou a relatar aos companheiros, num lamento de saudades, a aventura que tinha passado no deserto. A todas estas pessoas, que no deserto buscam o oásis, e no oásis sentem saudades do deserto, é preciso que se repita a recomendação dos grandes e velhos sábios do mundo inteiro: o segredo da existência é estar aqui e agora. Esta recomendação é o único remédio para a terrível doença da alienação do presente.
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Um dos principais sintomas desta doença é a vida baseada em sonhos insatisfeitos, isto é, em desejos que não conseguimos realizar. Tudo aquilo que se pode obter para ser experimentado de imediato, no presente, torna-se, então, desvalorizado. Como não vivem o presente, estas pessoas não se interessam em valorizar as coisas que podem ser conseguidas. Idolatram os objetivos distantes que passaram, ou ainda não surgiram, pois, a alienação lhes retira a sensibilidade para avaliar a grandeza das coisas que estão diante dos seus olhos, aqui e agora.
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O comportamento doentio pode ser observado em diversas atitudes, como por exemplo, o culto ufanista das tradições – apego insano ao passado – que resulta em desmedidas críticas aos dias de hoje e niilismo em relação ao amanhã. No setor cultural a doença se manifesta no fascínio pelas coisas desconhecidas, das quais nada se consegue entender. Um livro, por exemplo, que apresente um texto simples e claro, uma pintura, de mensagem inteligível, são prontamente desvalorizados. O alienado do presente está sempre inclinado a venerar o estilo ultrapassado pelo tempo e, portanto, incompatível com sua época ou, por outro lado, a exaltar as vantagens futuristas, desvinculadas da realidade de agora e, por isso, incapaz de transformá-la produ-tivamente. Ele jamais aceitará a linguagem que lhe fale dos problemas e das soluções dos dias presentes.
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Explorando este tipo de doente, surgem as publicações que dificultam propositalmente o seu entendimento, elaboradas com o objetivo de parecerem inteligentes. O truque na sua elaboração é quase sempre o mesmo: a abordagem de assuntos de alcance restrito, geralmente modismos importados, com uma linguagem confusa, mas de aparência erudita. O leitor e a crítica alienada irão qualificar o trabalho de sério, em vez de sem objetividade, e profundo, quando deveriam dizer inacessível.
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O autor deste trabalho assume conscientemente posição oposta àqueles que se orgulham da sua própria incomunicabilidade para se sentirem mártires incompreendidos de mensagens profundas, pretendendo se situar entre aqueles que compreendem a relevante missão do livro, particularmente o didático, como veículo que deve atuar na formação da personalidade do educando, consciente da urgência de mensagens educativas diretas e claras.
Visando este objetivo, procura o autor alicerçar o seu trabalho dentro de um planejamento atual de estudo e pesquisa, onde não só a linguagem seja clara e acessível, como também, exija a participação real daqueles que o leiam para desmistificar o “complexo” e o “incompreendido” . -
EDUCAÇÃO, NATUREZA E FINALIDADE
Quem já observou as atividades das formigas e das abelhas certamente deve ter ficado surpreendido com a sua organização. Os estudiosos do assunto chegam mesmo a afirmar que estes insetos desenvolveram uma forma tão avançada de comportamento automático, que a vida no formigueiro e nas colmeias possui uma funcionalidade ainda não atingida por nenhuma comunidade humana. -
Em termos gerais, a capacidade que os insetos demonstram na luta pela sobrevivência é realmente impressionante. Prova deste fato é que, apesar de todos os seus esforços e da utilização da mais sofisticada tecnologia, o homem ainda não conseguiu equacionar totalmente o problema dos insetos nocivos que atacam determinadas plantações. “Os insetos são a única forma de vida capaz de competir com o homem em termos que se podem chamar de igualdade”, afirma Ralph Linton, famoso antropólogo norte-americano. A luta dos homens e dos insetos pela sobrevivência é travada, todavia, com equipamentos totalmente diversos.
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Enquanto o arsenal da espécie humana, na luta pela sobrevivência, é composto predominantemente por conhecimentos adquiridos, os insetos se mantêm nesta luta guiando-se por conhecimentos hereditários. O comportamento hereditário dos insetos é determinado pelos instintos. O comportamento adquirido, no homem, é possível em consequência da capacidade de aprendizagem.
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