Curso Online de EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: história de avanços e desafios
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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: história de avanços e desafios
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: história de avanços e desafios
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Os estudos sobre a EJA vêm conquistando mais espaço nas discussões atuais.
O Brasil apresenta, ainda, um contingente populacional de 13,2 milhões de analfabetos, na população entre 15 e 64 anos (IBGE, 2012).
Esses dados constituem um dos maiores desafios enfrentados pela educação brasileira, que aparece em 8º lugar entre os países com maior número de analfabetos, segundo a UNESCO. -
Consideramos que a Educação de Adultos teve início no Brasil na época da colonização com a catequização dos índios e, posteriormente, dos escravos africanos para legitimar a subordinação desses sujeitos em relação ao comando e interesses dos colonizadores.
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Segundo Freire (1996, p.32) “A preocupação pela educação surgiu como o meio capaz de tornar a população dócil e submissa, atendendo a política colonizadora portuguesa”.
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Assim, na sociedade colonial dos dois primeiros séculos e meio, rigidamente estratificada em duas classes sociais (senhores x escravos), toda a educação brasileira foi profundamente marcada pelos Jesuítas e pelo espírito da contra reforma.
No ensino jesuítico, predominavam o ensino do latim, da gramática e da retórica. Essa forma sistematizada de educação com um objetivo cultural foi claramente se delineando ao longo dos dois primeiros séculos e meio na educação brasileira (ARAÚJO, 1999). -
Segundo Araújo (1999), em 1759 com a expulsão dos jesuítas do Brasil, essas ações educativas não ficaram tão evidentes. A Constituição de 1824, no artigo 179, parágrafo XXXII, garante a instrução primária e gratuita para todos os cidadãos, mas pouco foi feito nesse período, pois não havia interesse em firmar uma educação alfabetizadora para adultos.
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A partir da Revolução de 1930, a Educação de Adultos consolida-se, tendo a industrialização como componente forte para esse processo.
O Decreto 19.890 de 1931, assinado pelo então presidente, Getúlio Vargas, dispunha sobre a organização do ensino secundário e, no seu artigo 81, estabelecia o exame para candidatos sem o curso regular com limite mínimo de idade de 18 anos. -
A formação de mão de obra escolarizada nesse momento se faz necessária, pois a industrialização do modo de produção exige um grau maior de conhecimento que é mais viável pela escolaridade acadêmica (ARAÚJO, 1999).
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O autor ainda considera que, na década de 1930, foram elaboradas iniciativas para a Educação de Adultos, como a Cruzada Nacional da Educação (1932) e a Bandeira Populista de Alfabetização (1933) que consideravam o analfabetismo como principal problema nacional e a causa das grandes dificuldades sociais e econômicas do Brasil.
A Cruzada foi muito criticada pelos profissionais da área de educação e acabou reforçando o preconceito ao analfabetismo, apoiado na crença da educação salvadora e do analfabeto incapaz. -
A partir da Revolução de 1930, a Educação de Adultos consolida-se, tendo a industrialização como componente forte para esse processo.
O Decreto 19.890 de 1931, assinado pelo então presidente, Getúlio Vargas, dispunha sobre a organização do ensino secundário e, no seu artigo 81, estabelecia o exame para candidatos sem o curso regular com limite mínimo de idade de 18 anos.
A formação de mão de obra escolarizada nesse momento se faz necessária, pois a industrialização do modo de produção exige um grau maior de conhecimento que é mais viável pela escolaridade acadêmica (ARAÚJO, 1999). -
O autor ainda considera que, na década de 1930, foram elaboradas iniciativas para a Educação de Adultos, como a Cruzada Nacional da Educação (1932) e a Bandeira Populista de Alfabetização (1933) que consideravam o analfabetismo como principal problema nacional e a causa das grandes dificuldades sociais e econômicas do Brasil.
A Cruzada foi muito criticada pelos profissionais da área de educação e acabou reforçando o preconceito ao analfabetismo, apoiado na crença da educação salvadora e do analfabeto incapaz.
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Capítulos
- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: história de avanços e desafios
- Início do incentivo à Educação de Jovens e Adultos
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- SUGESTÕES DE VÍDEO
- CRÉDITOS