Curso Online de Metodologias Ativas
O objetivo desse curso é trazer o aprofundamento em cada um dos respectivos tópicos aqui descritos para utilizá-los em práticas e buscar ...
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Metodologias Ativas
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Por Alessandra Verginelli Turatto
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Introdução
As metodologias ativas estão cada vez mais na pauta de discussão de eventos, encontros e materiais publicados na área de educação.
Nunca se falou tanto em inovar processos educacionais, rever práticas, formar professores para uma educação transformadora e considerar os estudantes como protagonistas, desenvolvendo sua autonomia no decorrer da escolaridade. Nesse caso, especificamente, não há nada de novo.
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Os estudos de John Dewey (1959), pautados pelo aprender fazendo (learning by doing) em experiências com potencial educacional, convergem com as ideias de Paulo Freire (1996), em que as experiências de aprendizagem devem despertar a curiosidade do aluno, permitindo que, ao pensar o concreto, conscientize-se da realidade, possa questioná-la e, assim, a construção de conhecimentos possa ser realmente transformadora.
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Em tempos de tecnologias digitais essas premissas tornam-se ainda mais
urgentes, pois o concreto envolve uma ampla gama de informações,
disponíveis na palma da mão, e que podem ser bem ou mal utilizadas,
dependendo do contexto em que estão inseridas.
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Teaching and learning are correlative or corresponding processes, as much
so as selling and buying. One might as well say he has sold when no one has
bought, as to say that he has taught when no one has learned (DEWEY,
1910, p. 29) -
Para Dewey, então, não podemos dizer que ensinamos algo se ninguém
aprendeu, assim como não podemos dizer que vendemos se ninguém
comprou.
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Nesse aspecto, podemos diferenciar duas formas de análise para “ensinar”.
Se ensinar está centrado em apresentar algo, explicar, transmitir e, por
outro lado, se ensinar está centrado em levar o outro a aprender.
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No primeiro caso, se tudo o que os alunos devem aprender em um curso
está contemplado nas palestras, leituras, conteúdos que deveriam ser
transmitidos e se o professor transmitiu tudo, então, o professor ensinou.
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Agora, se tivermos como base o pensamento de Dewey, mesmo que o
professor tenha apresentado tudo, se os alunos não aprenderam, o professor
não ensinou John Dewey defendia algo que pode ser chamado de “ensino
centrado no aluno”, que considera o estudante no centro do processo.
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Mesmo sabendo que isso significa sua relação com outros estudantes, com
o docente e com diferentes fontes de informação ou conteúdo, considerar o
estudante no centro do processo significa entender que os estudantes não
são receptores passivos, mas que assumem responsabilidade pela construção
de conhecimentos e, para isso, precisam ser estimulados, por meio de
experiências de aprendizagem significativas, a terem um papel ativo.
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Capítulos
- Metodologias Ativas
- Introdução