Curso Online de BILINGUISMO x SOCIOCONSTRUTIVISMO: O Ensino da Língua Inglesa na Educação Infantil

BILINGUISMO x SOCIOCONSTRUTIVISMO: O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Profª Ariana Santos
Bacharel em Administração, Pedagoga e Pós-graduada em Gestão Escolar

Em busca de mudar o perfil de ensino, seja por questões mercadológicas ou não, muitas escolas implantam a educação bilíngue sem planejamento ou sem considerar o respeito à identidade cultural do aluno, o que muitas vezes pode comprometer o processo de ensino-aprendizagem.

INTRODUÇÃ0

Atualmente o ensino da Língua Inglesa caracteriza um componente importante no currículo escolar, seja pela necessidade de interação em virtude da globalização ou por ser considerada uma forma de comunicação universal.

É natural que os pais ao procurarem uma escola para seus filhos considerem como ponto de decisão a qualidade e a proposta para o ensino desta disciplina e muitos escolhem uma escola bilíngue por acreditar que a imersão será a melhor maneira da criança assimilar o idioma e aplica-lo em situações reais.

Este movimento de supervalorização do ensino da Língua Inglesa também traz o desafio de que isto seja feito com qualidade.

O processo de comunicação é uma das mais importantes conquistas da humanidade e cada parte deste processo, como é o caso do idioma, define características sociais e culturais de cada povo. Ao longo da história o homem buscou diferentes formas de interagir com os seus semelhantes e assim desenvolveu o sistema de escrita e aprimorou os processos de aquisição de linguagem, criando códigos e estabelecendo relações para atingir seus objetivos de transmitir e receber informações.

Existem algumas hipóteses em relação a origem das diferentes línguas faladas no mundo atualmente, são elas: monogênese e poligênese. A primeira defende que houve uma língua comum, ou seja, atesta que as diferenças de hoje se devem sua origem a uma língua mãe. De acordo com Couto (2001, p. 307), ‘considerando a teoria de Darwin sobre a evolução das espécies, a monogênese não é uma ideia sem fundamento, uma vez que a diversificação linguística pode ter ocorrido da mesma forma que a evolução do home, tendo partido de um tronco comum’.

Por outro lado, há estudiosos que defendem a segunda hipótese que afirma a existência de diferentes línguas desde no início da história humana.

Os estudos arqueológicos e demográficos pretendem mostrar que a colonização da terra se procedeu a partir de uma única área geográfica. Se assim fosse, a pulsão contínua para a comunicação global seria parte integrante do mito do eterno retorno e justificaria o desejo de compreensão e de tradução de todas as línguas. No entanto, a teoria da monogênese opões-de a da poligênese, segundo a qual a linguagem teria surgido em vários pontos, de forma independente e autônoma, originando várias línguas primitivas. (AUGUSTO, 2012)

Entretanto, a língua evoluiu seja em qualquer hipótese, o processo de comunicação passou por muitas mudanças ao longo do tempo seja por necessidades sociais, culturais ou até mesmo econômicas.

Com as mudanças históricas surgiram as diferentes formas de se comunicar em cada lugar do globo terrestre, sendo que em um só país podem existir diferentes dialetos. Há fundamentos históricos que explicam o fato do inglês ter assumido uma posição de destaque em relação a outras línguas.

Atualmente o inglês é considerado um idioma fundamental, sendo um requisito para intercâmbio com pessoas de diferentes lugares do mundo, seja tanto por motivos pessoais quanto por profissionais.

A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois, a globalização faz com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da comunicação com todo o mundo. Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí percebemos a importância e a influência que exerce sobre nossa cultura (KAVI, 2012)