Curso Online de INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA 2
O papel da Inteligência na atualidade está diretamente relacionado ao seu grau de envolvimento com as instituições democráticas. Todo o l...
Continue lendoAutor(a): Vagner Ferreira Silva
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INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NA ATUALIDADE
INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NA ATUALIDADE
A INTELIGÊNCIA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA
O PAPEL DA INTELIGÊNCIA NA ATUALIDADE
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A INTELIGENCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
A INTELIGENCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
O MUNDO CONTEMPORÂNEO,GLOBALIZADO E INSTÁVEL,MARCADO POR CONSTANTES DESAFIOS TRAVADOS EM DIVERSOS CAMPOS,PRINCIPALMENTE NA ÁREA ECONÔMICA INTERNACIONAL,EXIGE DECISÕES RÁPIDAS E PRECISAS.
O CONHECIMENTO,SOBRETUDO AQUELE QUE ANTECIPA SITUAÇÕES,PERMITE O USO DO PODER,REPRESENTA,QUASE SEMPRE,MUITO DINHEIRO,POR ISSO É O BEM ESTRATÉGICO DO III MILÊNIO.ASSIM,IMPÕE-SE O USO DE FERRAMENTAS PARA ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE CONJUNTURA,PARA DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS PROBABILÍSTICOS,A ANTECIPAÇÃO E PREVENÇÃO DAS AMEAÇAS E O APROVEITAMENTO DAS OPORTUNIDADES QUE SURGEM DE MODO FUGAZ.
(A fim de um melhor entendimento, a Inteligência é uma ferramenta de suporte à estratégia, porque realiza o monitoramento de forma contínua e sistemática, analisando as situações sob o enfoque social, político, econômico, tecnológico e militar, particularmente, na fase diagnóstica[9], buscando um planejamento mais eficaz que possa diminuir as incertezas para as decisões a longo prazo.) -
INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA E DEMOCRACIA
INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA E DEMOCRACIA
A atividade de Inteligência no Brasil vive hoje um período de total desconfiança por parte da sociedade em geral. Tal desconfiança tem a sua origem no período da Ditadura Militar, que vai da Revolução de 1964 até o início da redemocratização no ano de 1985. Sob a sombra do antigo Serviço Nacional de Informações, o mitológico SNI, a atividade de Inteligência defronta-se com um problema crucial – precisa continuar existindo e cumprindo a sua agenda legal, mas, ao mesmo tempo, vê-se compelida a recuar por conta do estigma herdado daquele período ditatorial. Esta situação causa uma crise de identidade nos profissionais de Inteligência, que já não têm mais definido o seu campo de ação. Sofrem, diuturnamente, o ataque da imprensa em geral, que os indigita e alcunha de “araponga”, termo pejorativo inventado pela mídia para achacar e aviltar os agentes de Inteligência. Qual seria, então, o papel da Inteligência na atualidade, de modo a não afrontar o Estado Democrático de Direito?
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O objetivo deste trabalho seria, primeiro, demonstrar como surgiu o estigma da atividade de Inteligência; chamada anteriormente de Informações. Depois demonstrar que este estigma persiste por causa de uma indefinição de uma possível ética da Inteligência, ou a não-existência de um código de ética (aprovado em lei, que daria aos operadores a tranqüilidade para desenvolverem as suas ações, porque seriam ações éticas – dentro do conceito ético da atividade de Inteligência!) Também discorrer sobre a tentativa de mascarar a atividade (por razões de preconceito ou ignorância) aproximando os conceitos de Inteligência e Investigação Criminal. Como se a Inteligência pudesse existir desde que se apresentasse como uma solução para os problemas que afligem a sociedade; como a criminalidade, a violência, o narcotráfico etc. O que seria um erro terrível porque a desvirtuaria de sua real missão. O eufemismo, para mim, soa como uma ofensa...
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Premidos por todas estas questões, como estariam agindo os Serviços de Inteligência? Para efeito didático, chamo de SI – Serviços de Inteligência, todos os setores que desenvolvem atividades de Inteligência nos órgãos do Governo e que, em tese, poderiam compor o SISBIN – Sistema Brasileiro de Inteligência. Digo em tese porque nem todos participam ou querem participar do Sistema. Por várias razões, mas, sobretudo, por questões de manutenção política do poder. Contudo, os SI acabam montando uma outra rede, formada segundo afinidades pessoais e confluência de interesses. Ainda que um órgão venha a participar do SISBIN dificilmente abandonará a rede informal.
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O papel da Inteligência na atualidade seria basicamente o de assessoramento superior e de defesa do Presidente da República. Para se atingir as outras questões demandadas pela sociedade, outras Agências deveriam ser criadas; assim como acontece em alguns países, como é o caso dos Estados Unidos. Para realçar o papel (e a importância!) da atividade, Inteligência deveria ser considerada exclusiva do Estado; ou seja, somente ao Estado seria facultado exercer atividades de Inteligência. Chegaríamos a uma dicotomia entre Inteligência e Informações, sendo Informações a atividade realizada fora da esfera governamental (ou do Estado).
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Legado e não retrospectiva, para que fique realçada a influência cabal da história da Inteligência na sua condição atual. A Inteligência brasileira é o que é hoje devido a este passado histórico. E legado evidencia esta condição de estar carregando, ou de estar sob a sombra de, o fardo de toda a sua existência e atuação pregressa.
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A história da nossa Inteligência, outrora chamada de Informações, tem muitos pontos obscuros. É marcada por um sincretismo peculiar à própria atividade. A literatura a respeito é escassa ou, quando encontrada, trata o assunto com certo distanciamento estratégico. Os exemplos são tirados da atividade de Inteligência de outros países, como Inglaterra, França, EUA e Rússia, dentro do contexto da chamada Guerra Fria. O autor tergiversa sobre o assunto, nunca atingindo o objetivo de se falar da atividade no Brasil. Deixando ao leitor a criatividade e a boa vontade de fazer analogias (às vezes descabidas) em cima dos exemplos dados como notórios, públicos, e que, portanto, não põem em risco a segurança das nações envolvidas. Mas são exemplos anacrônicos, interessantes para historiadores, porém insuficientes para estudiosos modernos do tema Inteligência. Isto deve-se ao fato de que este tema foi tabu durante algumas décadas. Desconhecido dos meios acadêmicos, era desenvolvido apenas por profissionais (analistas) de informações; que escreviam sob a camisa-de-força de sua própria doutrinação. Atualmente com a chegada dos cursos de pós-graduação lato senso sobre Inteligência a algumas faculdades, ainda que com o foco voltado para atividade empresarial, o tema está se desmistificando. Também com a abertura política e a lei de anistia, jornalistas, escritores etc. que vivenciaram o período da ditadura militar começam a dar a sua versão sobre a história recente do nosso país, dando-nos um contraponto àquela visão unifocal e forçando (de certo modo) a que outros participantes históricos também se manifestem!
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A Ética da Inteligência
A Ética da Inteligência
Deontologia da Inteligência
O maior problema de qualquer Serviço de Inteligência é a conciliação do seu trabalho com os conceitos éticos da sociedade em geral. Falar sobre isto é uma atitude mista de acinte e denodo. Denodo porque poucos se aventuram por essa seara, tão espinhosa, e o assunto é quase sempre tratado de forma tangencial; ou direta e peremptória: somos éticos e pronto! Não restando espaço para mais nenhuma indagação. Acinte porque o que quer que se diga aqui alguém vai discordar, alguém vai se melindrar; não é possível tratar deste assunto sem ferir suscetibilidades! Não obstante, é exatamente este o cerne de todo o problema porque passa o Serviço de Inteligência atual. Não estou aqui dizendo que falta ética ao Serviço de Inteligência, em absoluto! Digo que há uma dificuldade, evidente, de se explicar como é possível investigar sem ser invasivo; acompanhar atividades de pessoas/grupos/organizações sem ferir direitos individuais e coletivos! E mais, como fazê-lo sem estar a serviço deste ou daquele partido – como manter-se isento, trabalhando apenas com vistas à soberania e defesa nacional? Que são conceitos um tanto quanto abstratos... Qualquer um que estude os prolegômenos da atividade de inteligência, ou que leia a sua história mais clássica, terá dúvidas quanto a sua sobrevivência ética na prática.
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Qualquer professor universitário sabe da dificuldade de se tratar o tema: Ética. Cada um, de per si, dará a sua opinião conceitual e, ao final da aula, teremos tantos conceitos quantos alunos em classe. Cada um tem o seu próprio entendimento, isto sem contar o vasto cabedal teórico: a ética dos filósofos, a ética dos sociólogos, a ética de autores específicos como Platão e Espinosa etc. Mas há um certo senso comum sobre o que seja a ética, que permite que este termo seja tão amplamente usado na mídia e nas conversas informais. Grosso modo, a ética do senso comum é maniqueísta – existe um jeito certo e um jeito errado de se fazer determinadas coisas, de estar e de agir no mundo; fazer do jeito certo é ser ético. Porém definir o que é certo e o que é errado nem sempre é tão fácil assim. O que é certo, aceitável, para uma determinada sociedade pode não ser para outra, ou mesmo, para esta mesma sociedade em conjunturas históricas diferentes!
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Saindo do senso comum, temos a ética das profissões, chamada de Deontologia (do grego ‘deontos’=dever, tratado sobre o que se deve fazer), quase todas as profissões a possui; indicando uma vontade de se mostrar melhor para a sociedade. Também indica que há desvios comportamentais em todas as profissões, fazendo-se mister a criação de um código comum capaz de evitar esses desvios. O código também servirá como instrumento de punição para aqueles que violarem as regras. A Deontologia traz sempre princípios gerais antes de especificar as práticas corretas. São princípios humanos, valores universais já consagrados e o respeito às leis e às instituições.
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Capítulos
- INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NA ATUALIDADE
- A INTELIGENCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
- INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA E DEMOCRACIA
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- A Ética da Inteligência
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- O Problema do Decisor Estratégico
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- I.E
- Inteligência X Investigação Criminal
- I.E
- As atuações dos Serviços de Inteligência
- I.E
- Métodos de atuação dos Serviços de Inteligência no Brasil, que visam ao levantamento de dados e informações
- I.E
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- I.E
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- As Redes
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- O Papel da Inteligência Atual
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- Medidas:
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- Papel da Inteligência.
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- CONCEITO DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA
- Conceito de informação estratégica
- Finalidade da inteligência estratégica
- A inteligência estratégica no mundo globalizado
- Para que a Inteligência Estratégica consista em poderosa aliada na condução dos negócios e da soberania estatal, é preciso redefinir conceitos e métodos empregados, delimitar prioridades entre os assuntos de interesse, expandir as áreas de atuação na medida mais adequada a um contexto de pluralidade, capacitar a atividade em recursos materiais e humanos, entre outras urgências. A capacidade de adaptação – lei da vida, dos negócios e da guerra – é a habilidade destacada para o enfrentamento dos desafios do novo século.
- Análise de inteligência competitiva
- Características dos operadores de inteligência
- As fontes de dados
- As fontes podem ser classificadas
- INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E NEUROPSICOLOGIA
- Teoria das inteligências múltiplas
- Inteligência hoje
- I.E
- Fases