Curso Online de Psicologia das organizações: desafios da gestão contemporânea
A psicologia das organizações se tornou, ao longo das últimas décadas, mais do que uma área de estudo aplicada às empresas; consolidou-se...
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A psicologia: do estudo da alma à Era Industrial
A psicologia não nasce inicialmente como ciência, e sim como um ramo aplicado da filosofia. Por mais de 2.000 anos, sua com- preensão encontrou base na natureza filosófica do pensamento.
Em uma revisão histórica, podemos identificar que a palavra psicologia foi encontrada pela primeira vez em livros de filosofia do século XVI. Formada por psique (alma) e logos (doutrina), segundo o idioma grego, psicologia remete à alma, princípio subjacente de todos os fenômenos da vida mental e espiritual. Assim, “o estudo da alma” tornou-se foco principal da psicologia, que direcionou suas atividades à formação do pensamento, da imaginação, da memória e do sono como seus principais campos de pesquisa e intervenção.
À medida que o tempo passava e a natureza dos questionamen- tos ganhava mais densidade, a psicologia começou a se desenvolver como ciência. Era preciso, entre outras coisas, desvendar a mente humana para colaborar no desenvolvimento da sociedade.
Foi com o pesquisador Wilhelm Wundt (1832-1920) que surgiu o primeiro Instituto de Psicologia, em 1879, na cidade de Leipzig, na Alemanha (ARAUJO, 2003). Wundt atribuiu uma forma experi- mental ao que antes era realizado de modo mais reflexivo e intuitivo.
A aferição do “acerto” e “erro” usada por Wundt antes con- siderada apenas especulação sobre o desenvolvimento humano, o comportamento e suas patologias começou a se transformar em correntes específicas de abordagem com metodologias próprias. Os pesquisadores passaram a ter um método que garantia maior especificidade dos objetos estudados. -
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Podemos assumir, nesse contexto, que para entender a psicologia e suas aplicações na sociedade contemporânea é fundamental reconhecer o surgimento de suas principais teorias e a contextua- lização de suas premissas. Da base do pensamento filosófico até a aplicação estrutural das ferramentas do comportamento, a psicologia vem se fortalecendo nos últimos 150 anos como uma vasta área de formação técnica e de relevância a diferentes setores de sua atuação (organizacional, clínico, hospitalar, escolar e educacional, jurídico e forense, entre outros).
Na sequência são apresentadas algumas dessas escolas da psico- logia e seus elementos de formação.Principais correntes da psicologia
Com o reconhecimento da psicologia e de seus aspectos que não mais faziam parte somente de elaborações filosóficas, mas eram formalizados de modo científico, surgem as principais escolas do pensamento psicológico. Estas alicerçam todos os seus principais conceitos estruturais e levam a diferentes abordagens, especialmente clínicas, que visam ao entendimento do comportamento humano, de suas variantes e patologias.
Estruturalismo
Essa corrente fundamenta seus estudos principalmente nas estruturas neurofuncionais, no sistema nervoso central, compreen- dendo as diferentes experiências que ocorrem na mente humana em uma relação de causa e efeito. O mais importante método usado por Wundt para investigar os fenômenos da mente era a “introspecção”, ou seja, o ato de “olhar para dentro”. O objetivo era descrever de forma simples o que estava ocorrendo durante esses momentos.
O principal representante do estruturalismo foi Edward B. Titchener (1867-1927), psicólogo britânico que fez da psicologia -
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“a ciência da consciência” (DIAS, 2019). A base do estudo do estruturalismo foram as instâncias da consciência, sensações, sentimentos e percepção.
Funcionalismo
Como o nome traduz, os estudos dessa corrente se direcionam para a função ou o funcionamento da mente humana. Tendo sido iniciado por William James (1842-1910), considerado o pai da psicologia americana, o funcionalismo defendia que o estudo das funções da mente era sua principal atribuição como ciência.
Uma grande característica dessa escola é assumir que a mente apresenta a capacidade de se adaptar a qualquer situação, destacando a importância de seu aspecto funcional. Dessa forma, a mente teria condições de ajudar o indivíduo a interpretar e se ajustar ao meio ambiente. Essa compreensão foi influenciada diretamente pela Teoria da Seleção das Espécies, de Charles Darwin (1809-1882), e seu conteúdo evolucionista. Segundo Darwin (2017), “todo o ser que varia, ainda que pouco, de maneira a tornar-se-lhe aproveitável tal variação, tem maior probabilidade de sobreviver, este ser é também objeto de seleção natural”. Vários autores utilizaram esse conteúdo teórico para explicar de que forma as espécies sofreram alterações ao longo do tempo.
Behaviorismo
É conhecido como a escola do comportamento. Seu fundador foi John B. Watson (1878-1958), também incluindo grandes nomes como Edward L. Thorndike (1874-1949), Ivan Pavlov (1849-1936), Burrhus F. Skinner (1904-1990) e Edward C. Tolman (1886-1959). Essa escola fundamentou e ainda fundamenta sua pesquisa na ob- servação do comportamento humano, sobretudo na sua relação com os estímulos que o provocam. -
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Segundo Dias (2019), Watson tinha por objetivo “tornar a psi- cologia como a ciência aplicável aos animais e seres humanos”. Em resposta ao estruturalismo, que considerava possível testar e repro- duzir fatos da consciência, Watson fundou o behaviorismo em seu artigo “Psychology as a behaviorist views it”1, publicado em 1913 (DIAS, 2019). Seu foco era o campo observável do comportamento, descartando as chamadas “forças não visíveis da mente”. Os únicos métodos por ele admitidos foram o da observação e verificação.
No behaviorismo, entre seus principais conceitos, enfatizam-se os reflexos inatos condicionados que, segundo Maria Fontes (2019), pressupõem “a associação de estímulos que provocam uma resposta condicionada, ou seja, que é esperada pelo experimentador”. De acordo com estudos realizados pelos pesquisadores dessa escola, os reflexos inatos do comportamento podem ser eliciados a partir da apresentação de um estímulo e, assim, seríamos capazes de “treiná-
-los” por meio de um condicionamento respondente. Para Márcia Terra (2003), Watson se concentrava “na busca de uma psicologia livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos”, pois objetivava uma ciência capaz de prever e controlar o comportamento.
Outro autor que faz referência ao behaviorismo é B. F. Skinner que, em 1945, introduz o behaviorismo radical. Ainda segundo Terra (2003), os behavioristas radicais
admitem todos os eventos naturais passíveis de serem acessados , incluindo eventos públicos e privados, e excluem os eventos fictícios que não podem ser acessados. Os behavioristas radicais assumem, dessa forma, que as causas do comportamento se encontram na hereditariedade e no ambiente passado e presente.
Skinner desenvolve o conceito de condicionamento operante, que não substitui o respondente, porém envolve grande parte do comportamento da vida diária. No condicionamento operante,1 Tradução livre: Psicologia como os behavioristas a veem.
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13o comportamento “deixa de ser ‘determinado’ ou eliciado pelo estímulo antecedente, e passa a ser controlado por uma contingência de três termos, ou contingência de reforçamento” (LAMPREIA, 1992, p. 202), formada por um estímulo antecedente, a resposta e um estímulo consequente. O condicionamento operante ocorre quando a contingência fortalece e mantém a resposta, ou a pune e reduz sua frequência.
Podemos compreender, em resumo, que o behaviorismo de Watson e o behaviorismo radical de Skinner se complementam na elaboração dos princípios básicos do comportamento. Importante dizer que até esse momento histórico, no estudo da psicologia, não se considerava o comportamento animal como fonte de análise. Com base nessa escola é que se fortaleceram os estudos do condicionamento animal2, relevantes para a compreensão do comportamento humano.
1.1.4 Gestalt
Em alemão, gestalt significa “forma” ou “configuração”. Essa é uma das mais antigas escolas da psicologia, e sua aplicação, além de clínica, ocorre principalmente no comportamento do consumidor e na gestão de pessoas.2 Alguns estudos do condicionamento animal se destacaram no behaviorismo. Apresentamos como exemplo Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), fisiologista russo e importante pesquisador do comportamento que se tornou reconhecido por um experimento de condicionamento clássico, no qual ocorre a associação de um estímulo inicialmente neutro com um estímulo significativo. Sua pesquisa com cães, realizada entre 1903 e 1908, ajudou na compreensão da aprendizagem associativa: se o cão fizesse algo que antes não fazia, então ele teria aprendido. Pinto (2007) descreve a experiência de Pavlov: “Quando o cão ouve o som de panelas, ou vê a pessoa que costuma trazer o alimento, já se prepara para recebê-lo mesmo antes de ver o alimento. Como isso poderia ser medido? Através da saliva do cão. Para que o procedimento fosse rigoroso, [...] Pavlov fez uma pequena cirurgia no cão introduzindo um tipo de coletor nas glândulas salivares para que a medição fosse precisa. Assim inicialmente era apresentado um alimento ao cão, ele salivava. Depois era apresentado um som, o som de um metrônomo, a resposta ao som era aleatória. Em seguida era apresentado
o som seguido do alimento. Depois de muitos ensaios, ao ser apresentado o som, o animal já salivava, o que não fazia antes”. Se desejar saber mais sobre esse experimento, sugerimos assistir ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U. Acesso em: 22 jan. 2019. -
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A gestalt foi criada em 1912 por três psicólogos alemães: Max Wertheimer (1880-1943), Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Köhler (1887-1967). Sua base de entendimento nos leva à reflexão sobre a mente não ser apenas o resultado composto de estruturas funcionais, e sim de uma abordagem associativista, ou seja, de que percebemos as coisas fazendo associações com experiências anteriores.
A ideia central da gestalt afirma, como sendo aspectos-chave da percepção a existência de totalidades irredutíveis, “compreendendo que essas totalidades exibem qualidades [...] ausentes em suas partes” (GOMES et al., 2014). Entende-se, assim, que “o todo não é igual à soma de suas partes” (GUIMARÃES, 1996), porque a percepção é resultado de uma sensação global estreitamente relacionada com as forças integradoras de nosso processo fisiológico. Segundo Guimarães (1996), os psicólogos dessa escola
consideravam que uma imagem não é fruto da experiência de diversos pontos estimulando a retina e, daí, transportados para a mente. No caso de um quadrado, por exemplo, a localização e o tamanho da imagem podem ser alteradas a tal ponto que são produzidas diferentes sensações na retina. No entanto, a percepção que se tem ainda é de um quadrado. Além disso, a escola clássica não podia explicar o fenômeno da ilusão de ótica. Os gestaltistas afirmavam que os vários pontos do quadrado não são uma sequência de impressões na retina, mas interagem de forma a produzir o quadrado como um todo. A forma é uma experiência que não existe em seus componentes: o todo não é igual à soma de suas partes.
Nos anos 1960, Ludwig von Bertalanffy (1901-1972) publica a Teoria Geral dos Sistemas, lançando uma das principais escolas de gestão que também compreendia a percepção como a gestalt. Essa teoria revolucionaria a forma de interpretarmos as organizações décadas mais tarde.
1.1.5 Psicanálise
Foi na Viena do século XIX, com Sigmund Freud (1856-1939), fundador da escola de psicanálise, que o mundo se viu diante de -
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uma revolução do pensamento e da estrutura de como os pesquisa- dores até então admitiam que as pessoas viam e sentiam o mundo à sua volta.
Freud é considerado um dos grandes pensadores do século XX. A psicanálise surgiu da observação de seus pacientes que sofriam de transtornos mentais, sobretudo por meio do estudo dos sonhos e da personalidade adulta.
Importante considerar que Freud nunca foi psicólogo, e sim um neurofisiologista, o que influenciou sua compreensão de sintomas poderem ser manifestações da psique. Dos estudos de Freud3 nascem os conceitos de subconsciente, consciente e inconsciente, que mais tarde se transformarão nas três instâncias formadoras da personalidade.
Há, também, outros aspectos relevantes dos estudos freudianos: o desenvolvimento da libido, a repressão, a catarse, a análise dos sonhos, o desenvolvimento psicossexual das crianças e dos mecanismos de defesa estruturais da personalidade. Com esses aspectos da psicanálise, conhecida como “cura pela palavra”, observa-
-se que sua metodologia é voltada ao tratamento das patologias comportamentais.
Duas outras correntes da psicologia se formam com base nos estudos de pesquisadores dissidentes da própria psicanálise: Alfred Adler (1870-1937), que deu origem à “psicologia individual”, e Carl Gustav Jung (1875-1961), fundador da “psicologia analítica” que enfatiza a individuação, ou seja, o processo psicológico de integra- ção dos elementos que compõem a personalidade. Muitos outros3 Sobre esses estudos, pode-se consultar:
FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago,
1980, 24 v.
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira (org.). História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2006. -
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teóricos foram influenciados por Freud, como sua filha, Anna Freud (1895-1982), Erich Fromm (1900-1980) e Erik Erikson (1902-1994).
A psicanálise continua a ser uma das grandes correntes de formação da psicologia atuantes no mundo, gerando conhecimento e trazendo questões relevantes para a reflexão acerca do comporta- mento humano.
1.1.6 Psicologia humanista
É uma corrente de pensamento baseada na capacidade individual de controlar o próprio comportamento, sem se deixar dominar pelo ambiente ou pelo inconsciente. Na psicologia humanista destacam-
-se pensadores como Carl Rogers (1902-1987), Abraham Maslow (1908-1970) e Rollo May (1909-1994).
Trata-se de uma teoria com forte influência nas metodologias de gestão aplicadas às organizações, sobretudo aquelas voltadas à gestão de pessoas. A ideia central da psicologia humanista é que somos capazes de resolver nossos próprios problemas alcançando o potencial máximo e a autorrealização.
A psicologia, com pouco mais de 150 anos, é uma ciência em formação. Seja no campo da análise profunda do indivíduo, seja em suas facetas comportamentais, ou por meio de novas tecnologias (inteligência artificial e realidade virtual, por exemplo), ainda esta- mos engatinhando.1.2 As principais teorias da personalidade
As teorias da personalidade têm como objetivo organizar e sistematizar o que configura nosso jeito de ser e agir no mundo. Com base nessa organização, deseja-se reconhecer o funcionamento e as variantes da personalidade.
Por esse motivo, devemos primeiro conceituar personalidade. Como nos apontam Carver e Scheier (2000 apud HANSENNE, 2003): “a personalidade é uma força interna que determina de que -
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forma o indivíduo irá se comportar”. Considerando a relevância de compreendê-la, convém assumir que a formação da personalida- de ocorre de forma gradativa durante a vida, sobretudo de 0 a 8 anos, quando a base reconhecida dos elementos fundamentais da individualidade está formada. O maior pesquisador da estrutura formativa da personalidade foi Sigmund Freud, que propôs uma dinâmica composta por três instâncias:
inconsciente ego superego
Na dinâmica freudiana, cada uma dessas instâncias traz seus próprios elementos. Nós os veremos na sequência, quando tratar- mos sobre a teoria da psicanálise em relação ao desenvolvimento da personalidade.
O senso comum adota o termo personalidade para descrever as características marcantes de um indivíduo introvertido, extrover- tido, agitado, calmo, entre outras definições. Porém, em seu conceito mais amplo, a personalidade ainda envolve atitudes, emoções, desejos e as constantes alterações de comportamento. É importante, então, não confundir personalidade com caráter, pois esse se refere a um feito moral, à conduta de um indivíduo frente ao grupo.
A mente humana continua nos desafiando no que tange ao seu entendimento, especialmente em sua relação com distorções de comportamento. Assim, é preciso conhecer as principais teorias da personalidade apresentadas a seguir para entendermos melhor o seu funcionamento.
1.2.1 Personalidade na psicanálise
Freud, como vimos, é reconhecido como o pai da psicanálise. Ele foi o primeiro pesquisador que se dedicou a entender e organizar a estru- tura da personalidade adulta por meio de uma abordagem científica.
Todo comportamento observado pode ser explicado, segundo Freud. De acordo com a sua proposta teórica (FREUD, 1980), a per- sonalidade é formada por três instâncias próprias e correlatas: -
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Ego: onde se identificam as estruturas básicas da consciência. É pela via do ego que nos relacionamos. Tem um papel impor- tantíssimo na estrutura funcional da nossa personalidade, pois, sendo o executor das funções práticas do cotidiano, resolve conflitos entre os desejos profundos e o censor social de repressão.
Superego: nosso censor social, é a instância que determina o que podemos ou não fazer. Essa estrutura apresenta um papel determinante na escala social, tendo em vista que nos im- põe limites nas relações com as pessoas. O superego traduz aspectos morais e culturais, podendo variar à medida que o ambiente social do indivíduo varia.
Id ou inconsciente: é a parte mais profunda da personalidade, onde estão registrados os nossos desejos, motivos e pulsões.
O conjunto dessas três instâncias, construído na interação do indivíduo com o meio, resulta na personalidade. Sua dinâmica, portanto, revela-se no modo de cada pessoa ser e agir no mundo.
1.2.2 Personalidade na psicologia analítica
Jung foi, junto com Freud, um grande nome da psicologia mo- derna. Sua teoria traz elementos fundamentais de reconhecimento da chamada psicologia profunda ou analítica. Ele propõe que a personalidade possui traços marcantes que, uma vez descritos, orientam comportamentos, atitudes e demais hábitos.
Existem duas atitudes que impactam diretamente na forma como cada indivíduo reagirá às circunstâncias da vida, segundo a psicologia analítica: extroversão e introversão (SHAMDASANI, 2005, p. 93). A primeira leva a uma atitude aberta de contato com o mundo, de fácil comunicação e aspectos diretos. A segunda propõe uma atitude mais fechada ao indivíduo, voltada a si mesmo.
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