Curso Online de FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
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Continue lendoAutor(a): Promovendo Conhecimento
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FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
formação econômica do brasil
-
Teoria Econômica
teoria econômica
agentes maximizadores (utilidade, lucro).
agentes racionais.
equilíbrio.
razões de ineficiência: informação assimétrica, incerteza, custos de transação. -
Por que há tanta disparidades de riqueza entre os países ?
por que há tanta disparidades de riqueza entre os países ?
poucos países ricos, muitos pobres e o hiato não está sendo reduzido em muitos casos.
não há formula secreta, a receita é óbvia.
divisão do trabalho e trocas são a fonte do crescimento econômico e da riqueza. (adam smith 1776 “a riqueza das nações”)
como explicar então o paradoxo?
por que alguns países puderam seguir este caminho e outros não? -
Instituições - regras que restringem nosso comportamento.
instituições - regras que restringem nosso comportamento.
dificuldades de reformas.
quem consegue bloquear?
há como fazer pagamentos compensatórios?
risco político. -
Formação Econômica do Brasil
formação econômica do brasil
celso furtado
1959 -
Antecedentes:
antecedentes:
história econômica do brasil - roberto simonsen ± 1933
história econômica do brasil - caio prado jr. - 5a edição 1959. -
Formação Econômica do Brasil Celso Furtado
formação econômica do brasil celso furtado
analítico em vez de descritivo.
lançou diversas hipóteses que geraram grandes debates na literatura e linhas de pesquisa.
hipóteses foram: confirmadas, ajustadas, revistas ou radicalmente negadas.
o livro não foi mudado. -
“Celso Furtado consegue, lastreado no instrumental analítico sólido da teoria econômica, encontrar um sentido coerente e harmonioso em um campo em que o convencional era descrição pura dos fatos, entremeada de datas e cifras.”
“celso furtado consegue, lastreado no instrumental analítico sólido da teoria econômica, encontrar um sentido coerente e harmonioso em um campo em que o convencional era descrição pura dos fatos, entremeada de datas e cifras.”
-
Celso Furtado
celso furtado
cepal.
criou a sudene.
ministro extraordinário do planejamento no governo goulart.
ministro da cultura - governo collor (?) -
Qual o objetivo central de “Formação Econômica do Brasil” ?
qual o objetivo central de “formação econômica do brasil” ?
-
Analisar as causas do subdesenvolvimento brasileiro sob uma ótica econômica, com especial atenção para o desequilíbrio externo.
analisar as causas do subdesenvolvimento brasileiro sob uma ótica econômica, com especial atenção para o desequilíbrio externo.
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Capítulos
- FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL
- Teoria Econômica
- Por que há tanta disparidades de riqueza entre os países ?
- Instituições - regras que restringem nosso comportamento.
- Formação Econômica do Brasil
- Antecedentes:
- Formação Econômica do Brasil Celso Furtado
- “Celso Furtado consegue, lastreado no instrumental analítico sólido da teoria econômica, encontrar um sentido coerente e harmonioso em um campo em que o convencional era descrição pura dos fatos, entremeada de datas e cifras.”
- Celso Furtado
- Qual o objetivo central de “Formação Econômica do Brasil” ?
- Analisar as causas do subdesenvolvimento brasileiro sob uma ótica econômica, com especial atenção para o desequilíbrio externo.
- Como isto é feito? Qual o arcabouço teórico no qual sua análise está baseada? Qual a visão do Celso Furtado?
- A questão central é entender quando e como o Brasil atingiu um crescimento auto-sustentado
- Crescimento Auto-sustentado
- Efeito Multiplicador
- Crescimento Auto-sustentado
- Existem várias condições que podem impedir que se atinja o crescimento auto-sustentado mesmo havendo um forte estímulo externo.
- Condição I - Distribuição de Renda
- Condição II - Conhecimento e Tecnologia
- Condição III - Capacidade Empresarial
- Condição IV - Problemas de Balanço de Pagamentos
- Brasil atingiu o crescimento auto-sustentado a partir da Grande Depressão 1929-33.
- Próxima Aula:
- Aula 3
- Os Desenvolvimento Econômico de Portugal no Século XVI
- Pontos chave desta aula:
- Ciclos Econômicos de Portugal
- A Rota Marítima para a Índia. Percorrida pela primeira vez por Vasco da Gama em 1498. Uma inovação tecnológica. Vamos comparar depois com as companhias holandesas que são inovações institucionais.
- Uma teoria sobre a revolução comercial na Ásia
- Três atores:
- As Caravanas.
- Empresas Redistributivas
- Empresas Redistributivas: Explicações Culturais
- Empresas Redistributivas: Explicação Econômica.
- Nisto o Brasil foi descoberto. O que isto significou?
- Digressão: custo de oportunidade
- No século XVII as companhias Holandesas e Inglesas tomariam a hegemonia Portuguesa na Índia usando para isto comércio.
- Haviam retornos decrescentes para o uso de força nesta situação.
- Relação Principal-Agente entre a Coroa Portuguesa e o Estado da Índia.
- Note que o estilo de administração centralizada iria continuar na colônia Brasil.
- As Companhias
- As Companhias.
- A importância da história (path dependence)
- Próxima Aula
- Aula 4 Celso Furtado
- Lembrar estrutura da análise de Furtado
- Capítulo I
- A ocupação do Brasil foi causada por expansão comercial e não pressão demográfica.
- A descoberta do Brasil “de início pareceu ser episódio secundário.”
- No entanto o ouro nas colônias espanholas (México e Peru) mantém o interesse português.
- Descoberta de ouro levou a Espanha a empreender uma ocupação concentrada
- Ocupação das terras.
- Produção de Açúcar.
- Note paralelo da ocupação da colônia brasileira e a atual ocupação da Amazônia.
- Condições necessárias (porém não suficientes) para que fosse possível produzir açúcar economicamente no Brasil.
- Capítulo II
- I - Tecnologia. Experiência obtida na produção nas ilhas do Atlântico.
- II - Experiência e organização comercial. Holandeses dominavam a comercialização do açúcar brasileiro. Importante evitar super-produção.
- III - Demanda. Criação de um mercado para açúcar também foi realizada com grnade participação Holandesa.
- IV - Financiamento. Novamente os Holandeses foram instrumentais na provisão de financiamento. Não só para refino e comercialização, mas mesmo para produção e transporte.
- V - Mão de Obra. Salários eram inviáveis e terra nada valia. Havia pouca oferta em Portugal. Portugal já tinha experiência com escravos através de seus negócios na África.
- V - Mão de Obra. Escravos indígenas foram usados. Alta rentabilidade do açúcar tornou possível usar escravos importados.
- Outras condições:
- “… houve um conjunto de circunstâncias favoráveis sem o qual a empresa não teria conhecido o enorme êxito que alcançou.”
- “Caso a defesa das novas terras houvesse permanecido por muito tempo como uma carga financeira para o pequeno reino, seria de esperar que tendesse a relaxar-se. O êxito da grande empresa agrícola do século XVI constituiu portanto a razão de ser da continuidade da presença dos portugueses em uma grande extensão das terras americanas”
- Capítulo III
- Conceito econômico: Monopólio
- Por que a Espanha não produziu açúcar também no século XVI?
- A Espanha:
- Transformações estruturais geradas pelo ouro na Espanha.
- Argumento do Furtado:
- “Cabe portanto admitir que um dos fatores do êxito da empresa colonizadora agrícola portuguesa foi a decadência mesma da economia espanhola...”
- Capítulo IV
- Ocupação holandesa do Brasil
- Furtado afirma que a ocupação permitiu aos Holandeses obterem conhecimento dos aspectos técnicos e organizacionais da produção de açúcar, permitindo que montassem sua própria produção no Caribe.
- Decadência do Açúcar.
- A Decadência do Açúcar.
- Próxima Aula
- Uma Análise Comparativa da Evolução Histórica do Sistema de Propriedade e Uso de Terra no Brasil e nos EUA
- Seção I - O Sistema Americano de Propriedade e Uso da Terra.
- Estrutura desta aula:
- Introdução.
- Introdução
- Arranjos institucionais diferentes.
- Premissas Comportamentais
- A Dinâmica da Colonização
- A Evolução de um Mercado de Terras
- Aumento do Valor da Terra
- A Evolução de um Mercado de Terras
- Escravidão Temporária
- Concessões de Vilarejos
- Competição
- Plantações e o Sistema Americano de Propriedade de Terra.
- Defendendo o argumento.
- Conclusões
- Path Dependence
- Conclusões
- Próxima aula
- Aula 6 Seção II - O Sistema Brasileiro de Propriedade e Uso da Terra.
- Evolução do Sistema Brasileiro
- Premissas Comportamentais
- Instituições de Propriedade e Uso de Terra.
- Capitanias Hereditárias
- http://www.governo.rj.gov.br/historia/f_hist.htm
- http://www.oglobo.com.br/Vestib/ves70.htm
- Sesmarias
- Ciclo do Açúcar e Escassez de Terra.
- Ciclo da Mineração e Escassez de Terra.
- Evolução da População no Brasil e nos EUA.
- Contrafatuais
- Aumento do Preço da Terra
- Lei de Terras No 601 de 1850
- Hipótese de Domar
- Surgimento do mercado de terras.
- Próxima Aula
- Aula 7 Formação Econômica do Brasil Celso Furtado
- Estrutura da Aula
- Estatísticas do Açúcar.
- Qual a renda líquida gerada pelo açúcar?
- Contabilidade do Açúcar.
- Fluxo de Renda e Crescimento
- Que possibilidades de expansão e crescimento estrutural apresentava o sistema econômico escravista?
- Qual a diferença entre expansão e crescimento estrutural?
- Fluxo de Renda e Crescimento
- Projeção da Economia Açucareira: A Pecuária
- Economia Pecuária
- Sistema da Quarta
- Formação do Complexo Econômico Nordestino
- Efeitos da contração no açúcar e na pecuária.
- Contração Econômica e Expansão Territorial
- Século XVII
- Próxima Aula
- Aula 9 O Ciclo da Mineração
- Povoamento e Articulação das Regiões Meridionais
- A Economia Mineira
- Capítulo XIV - Fluxo de Renda
- Tratado de Methuen
- Por que não se atingiu o crescimento auto-sustentado.
- Explicação do Furtado.
- Cuidado para não interpretar a lição do Tratado de Methuen sobre o papel do protecionismo d maneira errada.
- Importância do ouro Brasileiro para o desenvolvimento industrial e financeiro da Inglaterra.
- Capítulo XV - Regressão Econômica e Reversão à Subsistência.
- Aula 10 Escravismo na Mineração
- Efeitos da Economia Mineradora
- Objetivo do capítulo:
- Qual a tese aceita na literatura?
- Composição populacional.
- População de Minas Gerais
- Interesse da Coroa
- Regras da Economia Mineradora
- Dados de proprietários em Minas Gerais 1717
- Dados de proprietários em Minas Gerais 1780
- Dados de proprietários em Minas Gerais 1814
- Dados de proprietários em Minas Gerais 1814 - Proprietários com mais de 50 escravos
- Índices de Concentração de Propriedade
- Faiscadores
- O Escravismo na Mineração
- Regras de alocação das lavras.
- Tributação na Mineração.
- Escravismo na Mineração
- Alforrias (Manumissão)
- Condições de trabalho dos escravos.
- A economia posterior à mineração.
- Próxima Aula
- Aula 11 Celso Furtado
- Capítulo VII Encerramento da Etapa Colonial
- Situação de Portugal na segunda metade do Século XVII.
- Acordos de Portugal com a Inglaterra
- Situação de Portugal na segunda metade do Século XVII.
- “Esse acordo significou para Portugal renunciar todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil. Graças a este acordo, entretanto, Portugal conservou uma sólida posição política numa etapa que resultou ser fundamental para a consolidação definitiva do território de sua colônia americana.” Furtado pg.34.
- O próprio Methuen negociou a entrada de Portugal na guerra que garantiu a sua participação na conferência de Utrecht. Nesta conferência Portugal consolidou sua posse exclusiva do Amazonas e da colônia de Sacramento.
- Efeitos do ouro
- “A Portugal entretanto, a economia do ouro proporcionou apenas uma aparência de riqueza, repetindo o pequeno reino a experiência da Espanha no século anterior. Como agudamente observou Pombal…o ouro era uma riqueza puramente fictícia para Portugal: os próprios negros que trabalhavam nas minas tinham que ser vestidos pelos ingleses. Contudo nem mesmo Pombal que tinha uma visão lúcida da situação da dependência política em que vivia seu país e uma vontade de ferro, conseguiu modificar fundamentalmente as relações com a Inglaterra. Na verdade, essas relações constituíam uma ordem superior das coisas sem a qual não seria fácil explicar a sobrevivência do pequeno reino como Metrópole de um dos mais ricos impérios coloniais da época.” Furtado Pg. 35.
- Fim do Século XVIII
- Independência do Brasil
- Capítulo XVI
- Economia no final do século XVIII
- Capítulo XVII
- Passivo Colonial
- Pergunta:
- Protecionismo no século XIX?
- “Portanto, não se pode afirmar que, se o governo brasileiro houvesse gozado de plena liberdade de ação, o desenvolvimento econômico do país teria sido muito intenso.” Furtado pg.96.
- Efeitos dos Tratados.
- Próxima Aula
- Aula 12 Celso Furtado
- Lembrando da aula anterior.
- “Se se houvesse adotado, desde o começo, uma tarifa geral de 50%, possivelmente o efeito protecionista não tivesse sido tão grande como resultou ser com a desvalorização da moeda.”
- Efeitos de uma desvalorização
- “Por que se industrializaram os EUA no século XIX, emparelhando se com as nações européias enquanto o Brasil evoluía no sentido de transformar-se no século XX em uma vasta região subdesenvolvida?”
- Respostas:
- Resposta do Furtado:
- Papel do Estado nos EUA no século XIX
- Efeitos de protecionismo em diferentes etapas do desenvolvimento.
- Capítulo XIX Declínio a longo prazo do nível de renda: Primeira metade do século XIX.
- “Condição básica para o desenvolvimento da economia brasileira, na primeira metade do século XIX, teria sido a expansão das suas exportações. Fomentar a industrialização nessa época, sem o apoio de uma capacidade de importar em expansão, seria tentar o impossível num país totalmente carente de base técnica.”
- “Cabe reconhecer que dificultar a entrada no país de um produto cujo preço apresentava tão grande declínio seria reduzir substancialmente a renda real da população numa etapa em que esta atravessava grandes dificuldades. ”
- “A causa principal do grande atraso relativo da economia brasileira na primeira metade do século XIX, foi portanto, o estancamento das suas exportações. ”
- Exportações brasileiras primeira metade do século XIX
- Capítulo XX
- “… para superar a etapa de estagnação o Brasil necessitava reintegrar-se nas linhas em expansão do comércio internacional.”
- Outra alternativa para o país crescer seria através da entrada de capitais externos (investimento ou empréstimos). Porém isto seria difícil em uma economia estagnada. Mesmo projetos mais atraentes (ferrovias) requeriam garantia de juros.
- Quais as possibilidades de se reintegrar nas correntes em expansão do comércio exterior?
- Café
- Fatores que propiciaram o crescimento da produção do café no Brasil
- Nova classe de empresários
- Próxima Aula
- Aula 13 Celso Furtado Formação Econômica do Brasil
- O Problema da Mão de Obra
- Estimativa de desembarque de escravos no Brasil
- O Problema da Mão de Obra
- Imigração Européia
- Servidão temporária no Brasil
- Dilema do prisioneiro
- Problema de bem público no financiamento da imigração.
- Imigração Européia
- Transumância Amazônica
- Ciclo da borracha
- Ciclo da Borracha
- Eliminação do Trabalho Escravo
- Efeitos da abolição
- Dois cenários extremos
- O Brasil se aproxima mais de qual cenário?
- “Abolido o trabalho escravo, praticamente em nenhuma parte houve modificações de real significância na forma de organização da produção e mesmo na distribuição da renda.”
- Próxima Aula
- Aula 14 Escravidão no Brasil: Uma Análise Econômica
- Estudo da Escravidão
- Tipos de Tarefas
- Manumissão
- Retornos decrescentes para punições ou recompensas
- Análise gráfica da decisão de quanto trabalho ofertar.
- Análise gráfica da escolha pelo fazendeiro entre escravos e trabalhadores livres
- Decisão entre comprar escravos e contratar trabalhadores assalariados
- Análise Empírica.
- Escravos na economia do açúcar
- Escravos na economia do café
- Escravos em outras atividades: pecuária, mineração, atividades urbanas
- Tempo na Cruz
- Ganhos e Perdas de Renda em Grandes Fazendas em 1850
- Próxima Aula
- Aula 15 Os Fazendeiros do Oeste Paulista
- Objetivo do capítulo: “…manifestar opinião acerca de uma tese aparentemente firmada na Historiografia a ponto de haver conquistado a confiabilidade de moeda corrente”
- Posição da Literatura
- Exportação do Café
- Exportação por Região
- Correlação entre escravismo e cafeicultura
- Abolicionismo
- Escravidão temporária (indentured servants)
- Abolição
- Ingresso de Imigrantes Europeus em São Paulo
- Causalidade
- Política da Abolição
- Aula 16
- Aula 17 Celso Furtado
- Capítulo XXV
- Nível de Renda e Ritmo de Crescimento na Segunda Metade do Século XIX
- Cesta de bens considerada
- Nível de Renda e Ritmo de Crescimento na Segunda Metade do Século XIX
- Cinco Regiões Produtoras
- Economia do Açúcar e Algodão
- Economia de Subsistência do Sul
- Economia do Café
- Economia da Borracha
- Economia do Cacau
- Resumo
- Brasil como um todo
- Contrafatuais
- Capítulo XXVI
- Economia de Trabalho Assalariado
- Suponha um aumento do impulso externo. Isto gera um aumento da produtividade econômica (embora a produtividade física continuasse a mesma). Ou seja, um maior valor do produto conseguido com um dado valor dos insumos.
- A produção de produtos nacionais se expandirá facilmente se houver fatores sub-utilizados (mão de obra e terra). Isto significa uma melhor utilização dos fatores já existentes no país.
- “Quando convergem certos fatores a que nos referiremos mais adiante, o mercado interno se encontra em condições de crescer mais intensamente que a economia de exportação, se bem que o impulso de crescimento tenha origem nesta última.”
- Trabalho Assalariado e Efeito Multiplicador
- Para atrair mão de obra do setor de subsistência para o setor exportador não era necessário aumentar o nível do salário.
- Salários e Lucros
- Próxima Aula
- Aula 18 Celso Furtado
- Capítulo XXVII
- Padrão-Ouro
- Teoria Quantitativa da Moeda
- Padrão-Ouro
- Exportação
- Importação
- Padrão-Ouro
- Problemas do padrão-ouro para um país como o Brasil
- Doutrina do padrão-ouro
- Capítulo XXVIII
- Relembrando dois pontos sobre do capítulo XXVI
- Aumento de produtividade
- Defesa do nível de emprego
- Efeitos de uma desvalorização
- Defesa do nível de emprego
- Aula 19 Celso Furtado
- Capítulo XXIX
- Efeitos das Desvalorizações
- Efeito da desvalorização sobre o imposto de importação
- Grupos de Interesse
- Capítulo XXX
- Situação favorável para o setor cafeeiro brasileiro no fim do século XIX
- Novo instrumento de defesa do interesse do café.
- Qual a solução de mercado.
- Qual a solução encontrada?
- Convênio de Taubaté
- Política de defesa do café
- Desequilíbrio na Oferta e Demanda de Café
- Paralelo
- Próxima Aula
- Aula 20 Celso Furtado
- Os Mecanismos de Defesa e a Crise de 1929
- Situação em 1929
- Mecanismo de Defesa do Café
- Exemplo numérico
- Celso Furtado
- Efeito da Compra e Queima do Café
- Cinco Cenários
- Cenário II - Com Crise e Sem Compra pelo Governo
- Cenário IV - Com Crise e Com Compra pelo Governo via Expansão de Crédito - Caso Extremo
- Deslocamento do Centro Dinâmico
- Próxima aula
- Aula 21 A Industrialização Brasileira Antes de 1930: Uma Contribuição
- Análise do Furtado
- Três Teorias
- Teoria dos Choques Adversos
- Teoria da Complementaridade
- Teoria Revisionista do Revisionismo
- Polêmica
- Início da Produção Interna
- Quem eram os primeiros produtores de manufaturados?
- Importadores
- Outras vantagens dos importadores para a produção local
- Períodos de Investimento em Fábricas Têxteis
- Efeito das Tarifas
- Encilhamento e Ia Guerra Mundial
- Aula 22 O Processo Brasileiro de Industrialização: Uma Visão Geral
- Como foi a transição da economia brasileira de uma economia agrícola para uma economia industrializada?
- Três períodos no processo de industrialização
- Período I - Até 1929
- Período II - 1930 - 1956
- Período III - 1957 - 1980
- Taxas de Crescimento do Produto Industrial 1912 - 1988
- Principais medidas e instrumentos de política econômica
- Industrialização por Substituição de Importações
- Funcionamento da ISI
- “As políticas de industrialização implementadas desde os anos cinqüenta foram predominantemente defensivas, e se caracterizam por um protecionismo exagerado e permanente. O resultado foi o desenvolvimento de uma industria com elevado grau de ineficiência, e por isso mesmo não-competitiva interna e internacionalmente, e com pouca ou nenhuma criatividade em termos tecnológicos. A proteção proporcionada constituía-se em ‘protecionismo frívolo’, no sentido que não teve um objetivo de aprendizagem, apoiado num processo concomitante de geração de exportações e de desenvolvimento científico e tecnológico.”
- “A questão fundamental é que a substituição de importações não requer a absorção e desenvolvimento de tecnologia. Isto contribuiu para incutir no empresariado industrial brasileiro uma mentalidade protecionista, que encara o protecionismo como um fim e não como um meio para que, num determinado horizonte de tempo, se implante uma industria eficiente e competitiva, voltada tanto para o mercado interno quanto para o mercado internacional. Muitas industrias contam até hoje com o mercado interno cativo, e essa mentalidade protecionista se constituiu em verdadeira barreira a ser vencida para que se possa implantar um processo amplo de assimilação, adaptação e desenvolvimento de tecnologia.”