Curso Online de TEORIA DA BUROCRACIA MAX WEBER - AULA 2
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da Burocracia. Foi professor das Universidades de Friburgo e de Heid...
Continue lendo- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
TEORIA DA BUROCRACIA MAX WEBER - AULA 2
TEORIA DA BUROCRACIA MAX WEBER - AULA 2
-
As disfunções da burocracia são basicamente as seguintes:
1. Internacionalização das Regras e Exagerado Apego aos Regulamentos: As diretrizes da burocracia, emanadas através das normas e regulamentos, para atingir os objetivos da organização, tendem a adquirir um valor positivo, próprio e importante, independentemente daqueles objetivos, passando a substituí-los gradativamente.
As disfunções da burocracia são basicamente as seguintes:
-
As normas e regulamentos passam a se transformar de freios em objetivos. Passam a ser absolutos e prioritários: o funcionário adquire "viseiras" e esquece que a flexibilidade é uma das principais características de qualquer atividade racional. Com isto, o funcionário burocrata torna-se um especialista, não por possuir conhecimento de suas tarefas, mas por conhecer perfeitamente as normas e os regulamentos que dizem respeito ao seu cargo ou função. Os regulamentos, de meios, passam a ser os principais objetivos do burocrata.
-
2. Excesso de Formalismo e de Papelório:
A necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações dentro da burocracia a fim de que tudo possa ser devidamente testemunhado por escrito pode conduzir à tendência ao excesso de formalismo, de documentação e, conseqüentemente, de papelório. Aliás, o papelório constitui uma das mais gritantes disfunções da burocracia, o que leva o leigo, muitas vezes, a imaginar que toda burocracia tem necessariamente um volume inusitado de papelório, de vias adicionais de formulários e de comunicações.
2. Excesso de Formalismo e de Papelório:
-
3. Resistência a Mudanças:
Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação, o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na burocracia. Atendendo às normas e regulamentos impostos pela burocracia, o funcionário torna-se simplesmente um executor das rotinas e procedimentos, os quais passam a dominar com plena segurança e tranqüilidade com o passar do tempo.
3. Resistência a Mudanças:
-
Quando surge alguma possibilidade de mudança dentro da organização, essa mudança tende a ser interpretada pelo funcionário como algo que ele desconhece, e, portanto, algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranqüilidade. Com isto, a mudança passa a ser indesejável para o funcionário. E, na medida do possível, ele passa a resistir a qualquer tipo de mudança que se queira implantar na burocracia. Essa resistência à mudança pode ser passiva e quieta, como pode ser ativa e agressiva através de comportamentos de reclamação, tumultos e greves.
-
4. Despersonalização do Relacionamento
A burocracia tem com uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre os funcionários. Daí o seu caráter impessoal, pois ela enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam. Isto leva a uma diminuição das relações personalizadas entre os membros da organização: diante dos demais funcionários, o burocrata não os toma mais como pessoas mais ou menos individualizadas, mas como ocupantes de cargos, com direitos e deveres previamente especificados.
4. Despersonalização do Relacionamento
-
Daí a despersonalização gradativa do relacionamento entre os funcionários da burocracia. Os funcionários passam a conhecer os colegas não pelos seus nomes pessoais, mas pelos títulos dos cargos que ocupam. Algumas vezes, o conhecimento é feito pelo número do registro do colega ou por qualquer outra forma de identificação das pessoas imposta pela organização.
-
5. Categorização como Base do Processo Decisorial:
A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Portanto, quem toma decisões em qualquer situação será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto. Quem decide é sempre aquele que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que nada saiba a respeito do problema a ser resolvido.
5. Categorização como Base do Processo Decisorial:
-
Por outro lado, categorizar significa uma maneira de classificar as coisas, estereotipadamente, a fim de lidar com elas com mais facilidade. Quanto mais se lançar mão da categorização no processo decisorial, menor será a procura de alternativas diferentes de solução.
-
6. Superconformidade às Rotinas e Procedimentos:
A burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos, como meio de garantir que as pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera. Como uma burocracia eficaz exige devoções estritas às normas e regulamentos, essa devoção às regras e regulamentos conduz à sua transformação em coisas absolutas: as regras e rotinas não mais são consideradas como relativas a um conjunto de objetivos, mas passam a ser absolutas. Com o tempo, as regras e as rotinas tornam-se sagradas para o funcionário.
6. Superconformidade às Rotinas e Procedimentos:
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- TEORIA DA BUROCRACIA MAX WEBER - AULA 2
- As disfunções da burocracia são basicamente as seguintes:
- 2. Excesso de Formalismo e de Papelório:
- 3. Resistência a Mudanças:
- 4. Despersonalização do Relacionamento
- 5. Categorização como Base do Processo Decisorial:
- 6. Superconformidade às Rotinas e Procedimentos:
- 7. Exibição de Sinais de Autoridade:
- 8. Dificuldade no Atendimento a Clientes e Conflitos com o Público:
- TEORIA ESTRUTURALISTA E SUA ORIGEM
- A Teoria Estruturalista teve como origem os seguintes fatos, segundo Chiavenato (2003):
- ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES
- CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO NA TEORIA ESTRUTURALISTA
- A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla e envolve:
- AMBIENTE E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
- CONFLITOS ORGANIZACIONAIS
- PRINCIPAIS REPRESENTANTES
- AborDagem Sistêmica da Administração
- A Abordagem Sistêmica da Administração trata de três escolas principais:
- CIBERNÉTICA E ADMINISTRAÇÃO
- Campo de Estudo da Cibernética
- Propriedades dos Sistemas Cibernéticos
- Representação dos Sistemas: os Modelos
- Existem três razões para a utilização de modelos:
- Conceito de Entrada, Saída e Caixa Negra
- Conceito de Retroação
- Podemos identificar dois tipos de retroação:
- Conceito de Homeostasia
- Conceito de Informação
- O sistema de comunicação tratado pela teoria da informação consiste em seis componentes:
- Conceito de Redundância
- Conceitos de Entropia e Sinergia
- Principais Conseqüências da Cibernética na Administração
- 2.TEORIA MATEMÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO
- Necessidade de Modelos Matemáticos em Administração
- Os problemas podem ser classificados em dois grandes grupos:
- Pesquisa Operacional
- TEORIA DE SISTEMAS
- Conceito de Sistemas
- Características dos Sistemas
- Tipos de Sistemas
- Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados.
- Parâmetros dos Sistemas
- Os parâmetros dos sistemas são:
- O Sistema Aberto
- A Organização como um Sistema Aberto:
- O Homem Funcional