Curso Online de Língua Portuguesa - Módulo I
O curso de língua portuguesa foi desenvolvido com o objetivo de ajudar os estudantes a compreenderem melhor o funcionamento e a estrutura...
Continue lendoAutor(a): Bruno Fernandes De Lima
Carga horária: 6 horas
Por: R$ 23,00
(Pagamento único)
Mais de 5 alunos matriculados no curso.
- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
LÍNGUA PORTUGUESA
MÓDULO I
Prof. Bruno Fernandes de Lima
Graduado em Letras -
Licenciatura em Inglês/Português -
NESTE MÓDULO:
Concepções de Língua e Linguagem
Noções de Fonética e Fonologia
Ortografia e Acentuação Gráfica -
APRESENTAÇÃO
O curso de Língua Portuguesa foi desenvolvido com o objetivo de ajudar os estudantes a compreenderem melhor o funcionamento da estrutura de nossa língua materna, a fim de poder utilizá-la de modo mais eficaz, especialmente em sua modalidade escrita da língua.ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO
Tenha em mãos um caderno de anotações.
Tome nota de tudo que considerar importante, de um modo que o permita ordenar melhor na mente as coisas que aprendeu.
Revise quantas vezes forem necessárias.
Faça os exercícios de fixação. -
O que é Língua?
É imprescindível que, antes de começarmos a estudar a língua, entendamos o que ela é.
Durante muito tempo se acreditou que a língua fosse um mero conjunto de sinais usados para representar o pensamento. Um mero invólucro das ideias. Por muito tempo, acreditou-se que a língua servia apenas para nomear as coisas.
Entretanto, à medida que os estudos da linguagem foram se desenvolvendo, percebeu-se que existem problemas relacionados à língua que não podem ser resolvidos através do mero estudo de sua estrutura.
-
Observe a seguinte situação:
Com licença. Você fuma?
Qual intenção você acha que uma pessoa tem ao fazer a pergunta que o rapaz fez na imagem acima? Você acha que o rapaz quer apenas saber se a moça fuma? É óbvio que não.
O rapaz está indiretamente pedindo um cigarro. -
Ou seja, muitas vezes, quando dizemos algo, queremos no fundo dizer outra coisa. Temos sempre uma intenção implícita quando produzimos um enunciado.
Por exemplo, quando Júnior chega em casa, joga a mochila em cima do sofá, tira o tênis e as meias e joga pela casa, sua mãe diz:
“Júnior, eu acabei de arrumar a casa!”
A mãe não tem a intenção de apenas informar Júnior de que ela arrumou a casa, mas está pedindo indiretamente que ele não faça bagunça!
-
A essa intenção que está sempre presente por trás do discurso chamamos intencionalidade discursiva.
A intencionalidade discursiva está sempre direcionada a um dos componentes da comunicação. De acordo com essa ênfase, temos as diferentes funções da linguagem.
-
As funções da linguagem são:
Função Emotiva ou Expressiva – A ênfase é posta no emissor da mensagem. Ocorre quando a intenção é expressar sentimentos ou emoções do emissor. Por exemplo, quando gritamos “ai!” ao sentir dor.
Função Conativa ou Apelativa – A ênfase é posta no receptor da mensagem. A intenção é induzir o receptor a fazer algo. Quando pedimos algo a alguém ou damos uma ordem, estamos usando esta função. A publicidade é também um exemplo de uso da função conativa.
Função Referencial – A ênfase é posta no referente. Ou seja, a intenção é apenas informar, instruir. Quando é dada uma explicação sobre algo, usamos essa função. -
Função Metalinguística – A ênfase é posta no próprio código. Ocorre quando a intenção é explicar o código usando o próprio código. Por exemplo, quando tentamos explicar o significado de uma palavra. Usamos palavras para explicar palavras.
Função Fática – A ênfase é posta no canal. A intenção é testar o canal de comunicação e estabelecer contato. Não há a intenção de informar ou de expressar coisa alguma, apenas iniciar uma interação. Por exemplo, quando dizemos “oi!” para alguém.
Função Poética – A ênfase é posta na própria mensagem. Ou seja, Quando se quer chamar atenção para a forma da mensagem, para o modo como a mensagem foi organizada. Por exemplo, quando usamos gíria. A poesia é também um exemplo de uso desta função. -
Com tudo isto, percebemos que a língua não se resume ao código, não é um mero invólucro de ideias, mas é algo bem maior.
Assim, com base nesses conhecimentos, passou-se então a conceber a língua como um instrumento de comunicação. A língua serve para permitir a transmissão de mensagens entre indivíduos.
A comunicação entre indivíduos se dá de acordo com o seguinte esquema:
EMISSOR
RECEPTOR
CANAL
CÓDIGO
REFERENTE
-
Entretanto, há muitas outras coisas que se pode fazer utilizando a língua além de se comunicar. Por meio da língua, podemos narrar, reclamar, pedir desculpas, perdoar, ordenar, pedir um favor, orientar, aconselhar, avisar, declarar, condenar, absolver, casar, separar, batizar, iniciar e encerrar cerimônias, diagnosticar, nomear, admitir, demitir, abençoar, amaldiçoar e muito, muito mais. Essas ações, que se realizam unicamente por meio da língua, são chamadas atos de fala.
Sendo assim, a língua é muito mais que um instrumento de comunicação. A língua é um meio de interação social. A sociedade se organiza por meio da linguagem. Não há vida em sociedade sem que exista a linguagem.
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- 1. Concepções de Língua e Linguagem
- 2. Fonética e Fonologia
- 3. Ortografia e Acentuação Gráfi