Curso Online de UMBANDA SOMOS ETERNOS APRENDIZ
O CURSO DE UMBANDA APRENDIZ PERMITE AO MEDIUM DESENVOLVIDO E NAO DESENVOLVIDO BEM COMO SEUS SIMPATIZANTES ADQUIRIR NOVO CONHECIMENTO SOBR...
Continue lendoAutor(a): Dra. Sandra Corrêa De Souza
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Assuma o controle da SUA VIDA A UMBANDA É LIBERDADE NELA HÁ SEMPRE A LIVRE ESCOLHA
Assuma o controle da SUA VIDA A UMBANDA É LIBERDADE NELA HÁ SEMPRE A LIVRE ESCOLHA
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Doutrinar-se para estar totalmente preparada para poder sustentar com seu poder de comando as demais entidades que eventualmente venham a trabalhar com o médium o passar do tempo.
Portanto, como Zelador, quanto maior o numero de entidades o médium iniciante incorporar, pior para ele será no futuro porque não terá ele um autocontrole de suas entidades, e o respeito das demais pela Entidade que comanda a sua coroa.
Sendo assim, o médium não deve ter pressa em sua caminhada espiritual. Vivemos uma vida inteira e temos muitas surpresas resultantes de nossos trabalhos espirituais.
Um bom trabalho é aquele feito passo a passo, degrau por degrau, portanto, os médiuns em inicio terão que passar por uma triagem junto à casa para podermos melhor avaliar e ver até onde realmente cada um tem como sua base.
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Sou exigente e cauteloso e até mesmo chato com relação à preparação de um médium, mas nunca passei vergonha em qualquer casa que fui e os meus guias sempre trabalharam mostrando o que aprenderam com simplicidade e humildade e acima de tudo com segurança do que estavam fazendo.
Espero que todos tenham o mesmo entendimento que eu, pois acredito que mais vale o médium trabalhar bem com uma entidade do que trabalhar “mais ou menos” com dez. Isso, no meu ver, não tem lógica.
Todo médium tem um polo positivo e outro negativo e quando falamos do polo negativo estamos nos referindo ao exu, não porque ele seja ruim, e sim porque esta dando o equilíbrio que todos nós temos que ter.
Ele também deve ser tratado e reverenciado sempre com muito respeito porque obedece ao comando da entidade chefe que cuida de nossa coroa.
Sem este equilíbrio não teríamos força para desempenhar nossos trabalhos. E, sendo assim, fica claro e de fácil entendimento que o médium em desenvolvimento tem que tomar todas as cautelas para se tornar um verdadeiro soldado da nossa tão querida Umbanda. Quanto aos médiuns já desenvolvidos, estes devem realmente estar preparados para poderem diferenciar quais as entidades que realmente estão incorporando para não ficar nenhuma duvida dos seus desempenhos quando solicitados em trabalhos inerentes ao terreiro.
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Fica claro, que o médium iniciante, deve observar antes de iniciar o processo de incorporação. Já os médiuns desenvolvidos, mas ainda sem ordens de trabalhos, estes poderão incorporar todas as suas entidades, mas ficando claro que ainda são proibidos de dar qualquer atendimento ao publico, ficando autorizados a ajudarem no atendimento dos médiuns da casa e só quando autorizados poderão dar atendimento ao publico em geral, ficando, portanto, toda a responsabilidade de atendimento aos médiuns já prontos ou coroados (os Pais e Mães pequenas do terreiro e seus Zeladores).
Tem que ficar claro como é um procedimento serio e sendo assim, com certeza terá resultados maravilhosos, pois tenho uma larga experiência disso.
Outro detalhe que ocorre muito em terreiros: --Depois de todo esse trabalho do Zelador para poder ter um médium à altura dentro de sua casa para poder auxiliar nos trabalhos, este abandona tudo, se revolta e ainda sai falando mal dele.
Mas também devemos entender que essa é a missão de um “Pai Espiritual” e não devemos esperar recompensas e nem um muito obrigado. Esta é a cruz que carregamos e devemos ter paciência porque lá na frente vem mais!
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São por estas razões que, infelizmente, vemos muitas marotagens e falta de dedicação de muitos Zeladores, e ai esta outro erro, por que não devemos generalizar para todos os filhos da casa, já que a missão de um Zelador não é tão diferente da de um pai uma mãe na matéria, onde criamos os nossos filhos para o mundo. Assim como aqui, na espiritualidade todos têm o livre arbítrio de seguirem seus caminhos.
Muitas vezes a culpa vem do Zelador por não ter o preparo e a capacidade de assumir um posto tão importante e de tão grande responsabilidade, pois quem quer respeito tem que se fazer por merecer. Então vemos por aí muitas coisas desnecessárias que é melhor não fazermos comentários vexatórios ou denegrir este ou aquele pela sua forma de conduzir um templo sagrado.
A Umbanda só não tem grande força junto aos seus adeptos por culpa, única e exclusiva, dos seus dirigentes, se assim podemos chamá-los. Não têm união e cada qual fala uma doutrina, sem contar QUE UM QUER SER MELHOR QUE O OUTRO. E isso é uma tragédia, pois não existe nada disso e a grande diferença esta na capacidade material de cada um, da dedicação, na postura, no respeito, etc.
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Muitos confundem a cabeça de seus filhos com esse negocio de quem é seu Pai, de quem é sua Mãe, de quem é seu Juntó. Em cada lugar que o médium vai ele arruma um Pai e uma Mãe diferentes.
No meu entender o médium tem que se fazer presente aos trabalhos e o seu Zelador tem que dar-lhe um acompanhamento e ver quais as manifestações que ocorrem no desenvolvimento dele para, depois, chegar às conclusões corretas e posteriormente, e só então, fazer as devidas obrigações.
Isto, queira ou não, traz insegurança àqueles que realmente querem respostas coerentes e precisam de uma forma segura para fazer suas obrigações.
Quantas vezes você já não escutou dizer que tal filho fez suas obrigações para um determinado santo e ai veio outro Zelador e disse que foi feito tudo errado porque ele é filho de outro Orixá e tem que fazer tudo novamente, já que é por esta razão que sua vida não anda.
Sem sombra de duvida, daí vem a descrença, o desanimo e até mesmo o abandono total da religião. E de quem é a verdadeira culpa do médium abandoná-la? -
Claro que a culpa não é dos dirigentes bidus, adivinhos e espertalhões, os feitos em pé, como dizem, porque eles não a assumem.
Quando um filho de fé nos procura, devemos ser honestos e esclarecer o mesmo de que, para ter tal resposta, é necessário todo um processo, sendo que muitas vezes o próprio médium tem a resposta de quem são seus orixás, sem que ninguém precise colocar nada em sua mente.
Este é um assunto extremamente serio e não podemos acreditar em um Zelador que, já na primeira consulta, nos diz quem são nossos orixás e já quer fazer nossas obrigações.
O modo mais correto é o assunto ser discutido entre o médium e seu Zelador até chegarem a uma conclusão juntos.
Acreditem! Ninguém precisa dizer para você quem são suas entidades e a que orixás correspondem. Com o passar do tempo todas as duvidas existentes no inicio do seu desenvolvimento serão esclarecidas pelas próprias manifestações dos seus Orixás. E, quem melhor que eles para dizer-lhe o que querem que seja feito? Então, aí sim, com o apoio do seu Zelador e com conhecimento dos rituais, será feita a obrigação mais correta que possa existir e em comum acordo de as partes: Zelador, Médium e o seu Orixá. -
Umbanda é uma religião formada do mesmo “caldo cultural” que é formado o povo brasileiro. Sendo sempre influenciado por diversas culturas, em sua história, a Umbanda reflete exatamente o que o brasileiro é! Um povo miscigenado e que sabe ser universalista em várias situações, porém sem conhecimento de sua origem. Mas isso não é de fato ruim, isso é algo interessante.
assumimos que temos influências multiculturais de origem indígena, europeia e africana. Os Orixás Africanos estariam na influência africana, porém a influência africana primordial dentro da Umbanda advém da cultura Bantu, na região do Congo e de Angola. Nessa região não se eram cultuados Orixás e sim Inquices. Olhando pelo lado universalista, podemos dizer que os nomes são usados por conveniência, porém isso já é uma inclusão posterior, vinda dos candomblés de origem Nagô. As sete linhas segundo Zílio (e isso é importante por causa do significado) são: Oxalá (Jesus Cristo) – Ogum (São Jorge) – Oxóssi (São Sebastião) – Xangô (São Jerônimo) – Nhã-San (Santa Bárbara) – Iemanjá (Virgem Maria) e a Linha de Santos e Almas.
Veja que sempre há um santo designando as linhas e as tendas que foram fundadas por Zélio. A tenda matriz que é a Nossa Senhora da Piedade -
A Umbanda crê na reencarnação e na incorporação das entidades espirituais, em vidas sucessivas, no aprimoramento espiritual e aperfeiçoamento do ser humano para conduzi-lo a Deus.
O espírito denominado Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado no médium Zélio Fernandino de Moraes no dia 15 de novembro de 1908, em São Gonçalo das Neves / RJ – data que reconhecemos como sendo o nascimento da Umbanda – anunciou:
“Com os espíritos evoluídos e adiantados aprenderemos; aos atrasados ensinaremos e a nenhum negaremos uma oportunidade de comunicação”.
Concordo que essa é a data de fundamentação, sistematização e homologação do que se tornou a Umbanda, mas não de sua criação. Pois, ao estudarmos de forma antropológica, vemos os mesmos princípios e entidades que se manifestam na Umbanda já se manifestando em outras religiões, seitas e cultos. A Umbanda a meu ver é uma evolução ou desdobramento natural do Candomblé de Caboclo, que por sua vez é um desdobramento do Candomblé de Almas e Angola. Ainda assim, com muita influência posterior do Espiritismo, Catolicismo Popular e afins. Porém, de fato, concordo que o Caboclo 7 Encruzilhas, foi o responsável por trazer esse sistema de forma correta, organizada e também como o líder. Para que houvesse um crescimento organizado, porém nem assim mesmo resolveu, pois muito foi incorporado, inclusive as neoumbandas que são Candomblés “mais fracos”, se puder usar essa figura de expressão. Africanizaram tanto a Umbanda, que é confuso afirmar que ela tem um passado anterior, com influência africana, porém não só isso. Esqueceram completamente da parte indígena e a parte africana foi deturpada geograficamente, dando aos Iorubas mais poder do que eles realmente tinham, dentro da fundamentação da Umbanda. -
O espírito denominado Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado no médium Zélio Fernandino de Moraes no dia 15 de novembro de 1908, em São Gonçalo das Neves / RJ – data que reconhecemos como sendo o nascimento da Umbanda – anunciou:
“Com os espíritos evoluídos e adiantados aprenderemos; aos atrasados ensinaremos e a nenhum negaremos uma oportunidade de comunicação”.
Concordo que essa é a data de fundamentação, sistematização e homologação do que se tornou a Umbanda, mas não de sua criação. Pois, ao estudarmos de forma antropológica, vemos os mesmos princípios e entidades que se manifestam na Umbanda já se manifestando em outras religiões, seitas e cultos. A Umbanda é uma evolução ou desdobramento natural do Candomblé de preto velho, que por sua vez é um desdobramento do Candomblé de Almas e Angola. Ainda assim, com muita influência posterior do Espiritismo, Catolicismo Popular e afins. Caboclo 7 Encruzilhas, foi o responsável por trazer esse sistema de forma correta, organizada e também como o líder. Para que houvesse um crescimento organizado, porém nem assim mesmo resolveu, pois muito foi incorporado, inclusive as neoumbandas que são Candomblés diversificados. Alguns Africanizaram tanto a Umbanda, que é confuso afirmar que ela tem um passado anterior, com influência africana, porém não só isso. Esqueceram completamente da parte indígena e a parte africana foi deturpada geograficamente, e os Iorubas tem um poder um tanto diferente do que eles realmente deram, dentro da fundamentação da Umbanda. -
A Umbanda considera a natureza com tudo que ela encerra como a obra máxima do Criador, sendo o altar de Deus – o lugar onde se pode com Ele conversar, porquanto, preservar a natureza é obrigação de fé de cada umbandista.
Concordo e por isso convido todos a pararem de fazer oferendas com materiais que não são biodegradáveis, como velas, fitas, plásticos, louças, espelhos e afins. Também convido a pensarem que ecologia é mais do que manter o ambiente, mas manter tudo em equilíbrio, logo fazer oferendas com grande quantidade de comida como vemos por aí nas neoumbandas é agressivo e chega a beirar o desrespeito com todos aqueles que passam fome. Também convido a todos os Umbandistas a preservar um espaço de mata, um rio, uma praia, etc.
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