Curso Online de Benzimento
A arte de benzer é tão antiga quanto as civilizações. Na era medieval as pessoas que tinham conhecimento sobre curandeirismo, ervas, simp...
Continue lendoAutor(a): Marines Mallmann
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Benzimento
Benzimento
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Um pouco sobre a História do Benzimento
A arte de benzer é tão antiga quanto as civilizações. Na era medieval as pessoas que tinham conhecimento sobre curandeirismo, ervas, simpatias, remédios naturais, foram perseguidas pela Inquisição. Embora fossem mulheres pobres, geralmente viúvas ou solitárias, eram vistas como mulheres sábias e tinham prestígio. Num mundo quase sem remédios, elas eram parteiras, adivinhas, terapeutas. O conhecimento era passado de geração em geração, de mãe para filha, de tia para sobrinha... A “magia” dessas mulheres abarcava conhecimentos que mais tarde seriam cientificamente comprovados. Na Europa, no século 14, em 1315, colheitas foram destruídas por catástrofes climáticas, exterminando 20% da população originando surtos de canibalismo. Depois, veio a peste negra que varreu 1/3 dos habitantes da Europa, cerca de 20 milhões de pessoas. Numa época cheia de superstições, era preciso culpar alguém pelas calamidades. Sobrou para as curandeiras. Durante essa crise, os camponeses passaram a descontar suas frustrações pelas colheitas ruins ou pela alta taxa de mortalidade infantil sobre aquelas que tinham menos capacidade de reagir as solteironas e as viúvas, sem maridos nem filhos para protegê-las. A caça às bruxas, até então esporádica, foi oficializada em 1484, quando o Papa Inocêncio 80 publicou uma bula transformando em hereges todos aqueles que “realizavam encantamentos, sortilégios, conjurações do espírito e outras abominações do gênero.” A sabedoria popular sem respaldo da Igreja, passou a ser coisa do Diabo. Muitos países durante a Inquisição, incluíram a bruxaria na lista de crimes contra o Estado. Portanto, se estamos aqui hoje nos reunindo para aprender algumas técnicas dessas, somos as(os) netas (netos) das bruxas que não conseguiram queimar.
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Um pouco sobre a História do Benzimento
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Os Benzimentos são uma prática muito antiga em muitas culturas, mas aqui no Brasil ganhou força no período da colonização junto aos imigrantes que chegaram. Vale lembrar que os próprios índios aqui já estabelecidos praticavam seus rituais de cura dentro de um conjunto de orações no seu próprio dialeto. No quadro dos colonos tínhamos duas classes predominantes no Benzimento: as parteiras e os benzedeiros. As parteiras eram as mulheres especializadas em partos no qual um bom parto se fazia rezando, enquanto os benzedeiros eram homens que tinham um dom de rezar e benzer, seja com as próprias mãos, ou seja, com um objeto de sua preferência. Os Benzimentos atendiam às necessidades mais precárias da população onde o acesso a um médico era muito restrito. O Benzimento acontece no conjunto de rezas, na formulação de garrafadas, seja de proteção ou de dosagem. Existem Benzimento para proteção de casas, crianças, animais de estimação, plantas, proteção do corpo e de espírito. O bom Bento, ou seja, aquele que realiza o Benzimento torna-se uma ferramenta prática de auxílio ao próximo e a ele mesmo. Para um bom Benzimento não existe lugar, não importa o dia e nem a Lua, o que importa é a força que o Bento usa na expressão e aplicação do verbo, pois benzer é fazer um jogo de palavras com poder de ação no etéreo e no físico. O Benzimento se aprende dentro de uma tradição na qual quem sabe e foi preparado ensina quem precisa. Os Benzimentos trazidos nesse tratado têm sua origem no Sul da Espanha, Portugal e Brasil.
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Seguem alguns preceitos básicos:
Não cobrará.
Não negará,
Não poderá receber agradecimento;
Não pode ficar ninguém na porta
Não cruzar pernas ou braços.
Fazer as benzeduras do nascer ao por do sol. Nunca à noite.
Deve-se acreditar na eficácia dos Benzimentos.
Procure não inflamar seu Ego com o sucesso de suas rezas.
Bocejo no inicio quebranto antigo, durante quebranto recente e no final quebranto bem recente.
Sem bocejo a pessoa está bem.
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Seguem alguns preceitos básicos:
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Benzedura a distância, utiliza-se como testemunho uma roupa da pessoa. No caso de benzimentos que serão necessários por mais de 1 dia, a pessoa deverá comparecer no 1º dia e os demais poderá ser feito com o testemunho. Atualmente, benzemos à distância também com foto, ou alguns dados escritos num papel, como o nome de batismo, a data de nascimento e a cidade que a pessoa está ( assim como no Reiki).
Antes de iniciar o Benzimento imaginar que Jesus está benzendo e pensar que seremos o intermediário dele e do doente. Pedir a ajuda dele repetindo mentalmente e fazendo o sinal da cruz “ Em nome do pai, filho e espírito santo” Primeiro no benzedor depois na pessoa benzida
Para terminar o Benzimento: “Gloria ao pai, ao filho e ao Espirito Santo. Assim como era no principio e por todo sempre. Esta prece que eu acabei de rezar foi assistida e representada em nome das três pessoas da Santíssima trindade (sinal da cruz na pessoa e depois em você) Pai, filho e espirito santo que assim seja Amém.”. -
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Existem várias tradições onde o Benzimento ou as rezas eram passados para outra pessoa apenas na sexta-feira santa e no dia de natal. Outras professam que as benzeduras devem ser passadas apenas para seus antecessores, ou seja, de mãe para filha ou de avó para neta. Outras ainda falam sobre passagem cruzada, ou seja, se quem benze é um homem deve ensinar uma mulher e se é uma mulher deve passar a Benzedura para um homem. Enfim são várias tradições, por isso siga sua intuição, mas não deixe essa arte mágica e sagrada chegar ao fim. Quem benze abençoa. Age pelo sentimento de caridade, é um líder servidor com a prática constante do amor incondicional. Benzer é transmitir o bem, ou emoções boas, é criar uma atmosfera boa. A benzedeira atua em três níveis na cultura popular: Nos problemas do próprio organismo (vermes (bichas) , bronquite, mau-jeito, desarranjos;
Nos problemas do cliente com pessoas e suas relações: conflitos familiares, dos maridos, dos filhos, parentes, empregos, etc.
Nos problemas de fundo psicológico ou espiritual: olho-gordo de vizinho, inimigos, desequilíbrios, almas penadas, espírito doente, amenizar males físicos. Na cultura popular, os benzedores e suas práticas se enquadram no conceito de um grande provérbio: “precaução e água benta não faz mal a ninguém”. São inofensivos. Afinal o Benzedor não cura, apenas benze em nome da força do santo. Quem cura é o Santo. Cerca de 95% dos benzedores repete 3 vezes o ritual da reza para que a benzedura fique completa. A seguir o benzedor reza 1 Pai Nosso e 3 Ave Marias para o santo de devoção ou para qualquer santo a quem queira ofertar a benzedura. As benzeduras geralmente são feitas com ramos de plantas, pinhão roxo, vassourinha, manjericão ou arruda, plantas consideradas mágicas e usando formas de cruz sobre as partes afetadas. -
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O dom ou a faculdade de curativa é inerente ao benzedor, a preferência por certo objeto, erva, ou certa gesticulação, serve-lhe de catalizador do próprio benzimento. Varia de uma benzedeira para outra, quanto ao uso de certos ingredientes ou sistema de operar. Encontramos a Preta Velha que benze utilizando-se de galhos de arruda, ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente; Também encontramos outras benzedeiras que usam de rosário, escapulário, talismã; E ainda outras que benzem cruzando o copo do enfermo com objetos de aço para atrair e imantar os maus fluidos, cujos objetos depois ele os lança na água corrente. Algumas benzedeiras cortam fios de linhas sobre pires de água para eliminar vermes das crianças; Outras benzem com fragmentos de carvão fazendo a diagnose do paciente conforme o comportamento dos mesmos no líquido; Nos terreiros, os pretos velhos sopram fumaça do cachimbo ou do charuto sobre os enfermos, para esconjurar as cargas malévolas; Há benzedeiras que “costuram” rasgaduras e consertam “mau jeito”, com resultados positivos, provando suas sensibilidades mediúnicas. Os benzedores lembram que os insucessos não devem ser levados à conta nem atribuídos à insuficiência das benzeduras, mas sim à responsabilidade do benzido, do próprio paciente, que não teve fé em dose necessária para auxiliar o processo da cura. Desde que confieis no poder do bem, é evidente que também deveis confiar no Benzimento (benzedor), é criatura que movimenta forças curadoras em favor de outrem. Descrer do Benzimento é o mesmo que descrer da positividade do bem.
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As informações anteriormente tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriamente estudadas e pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais “benzeduras” que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados “mal-olhados” que secam a violeta da vizinha já são admitidas como realidades possíveis e comprováveis.
As “benzedeiras”, quando chamadas, operam do seguinte modo: Para curar o “quebranto” ou “mau-olhado”, tomam um raminho verde, de preferência arruda, e com ele batem levemente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para matar “erisipela” (Doença infecciosa aguda, febril, da pele e do tecido subcutâneo),empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da parte doente. Enquanto gesticulam, seus lábios não deixam de murmurar preces, a que dão imenso valor.
O benzer, como qualquer outra técnica, tem diversas formas. Assim também como tem várias maneiras de vir esse despertar da curandeira interior. Antigamente, uma das formas de transmitir os conhecimentos era a hereditariedade, como uma herança de família. E se apegavam á frase: “Dai de graça, o que de graça recebeis”. Eles usavam o escambo como moeda de troca. Portanto, as senhoras velhinhas que praticavam os benzimentos, não cobravam. Podiam aceitar donativos e presentes que aparecesse, mas isso não era obrigatório. Hoje, isto está se perdendo. Muitas pessoas que tem o direito e a missão de cura, não querem isso pra si, não querem dar continuidade. Um dos pontos é que querem seguir suas carreiras, trabalhar, buscar o sustento. tribos. -
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Portanto, para não deixar esse conhecimento morrer, mudou-se até a forma de passagem do dom de cura. Pessoas interessadas, com bom coração e compaixão, vão em busca desses conhecimentos, através de cursos, palestras, viagens, livros. Nós não vivemos mais em época de troca, conhecimentos não são passados amigavelmente entre tribos.
De regra, benzimento não é cobrado. Mas há casos onde é cobrado sim. Benzer um espaço, uma residência, onde demanda gastos com matérias que não são baratos, podem ser cobrados. É um ponto bastante facultativo que vai do coração de cada um de vocês. Quando você pensa em benzedeira, o que vem a sua mente? Uma senhorinha católica, que não trabalha fora e tem tempo de atender a sua comunidade. Na verdade, o benzimento católico é uma das poucas coisas que sobrou da Inquisição. -
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Não conseguiram sufocar de todo esta prática. Mas tem também o benzimento xamânico, o fitobenzimento, que requerem um vasto conhecimento de plantas e ervas, seus poderes curativos e suas funções. E esses, demandam mais energia, mais tempo, mais conhecimento, mais material e isso pode ser cobrado. Nem os índios xamãs passam mais de graça o conhecimento. Nestes casos, sobre cobrar ou não fica a seu critério. Mas saiba: via de regra, benzedeiras não cobram por seu trabalho. As rezas e benzeduras são orações, acompanhadas ou não de certos elementos rituais (como o uso de ramos, águas agulhas e etc) voltados a invocar a energia divina para agir sobre determinado alvo. Na Idade Média a ligação com a feitiçaria foi tal que antigas praticas como o ¨encantamento¨ se transformou na ¨reza¨, a oração acompanhada por um ato ritual: aspersão com liquido consagrado, o ¨chicoteamento¨ com ramo de planta ou objeto magico, execução de gestos simbólicos. É nessas orações que aparecem com toda força os santos católicos, curando os males do corpo e do espirito, dando força e proteção. Algumas fórmulas de rezas são tão antigas que suas origens seguramente se encontram na mitologia germânica ou céltica do início da história da Europa pré cristã. Temos o exemplo da reza de izipa, encontrada num código austríaco do séc.IX, ainda na época da cristianização da Europa por Carlos Magno: Do tutano deu no osso, do osso deu no nervo, do nervo deu na carne, da carne deu na pele, da pele foi para as ondas dos mar etc, etc. Mas, mesmo assim, as rezadeiras se adaptam aos tempos modernos.
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Os elementos utilizados no benzimentos podem ser diversos, tais como: Vela, tesoura, faca, carvão, ervas, água, ramos, sal, Bíblia, rosários, fios de linha, etc O elemento mais popular é o ramo. Algumas benzedeiras dizem que quando não usam o ramo o mal “vira prá elas”; após a reza, se a pessoa estiver carregada, as folhas ficam “muchas”. Pode-se usar qualquer tipo ramos de plantas para realizar o benzimento. Dentre as ervas podemos citar a arruda, o alecrim, a arruda, o guiné. Pelas propriedades de cada uma delas, de limpar a energia negativa. Ou ainda alguma erva que a benzedeira use somente para esse fim.
Também são utilizados elementos em rezas específicas, como por exemplo uma faca para cortar o mau olhado ou o ramo de oliveira para a “vermelhidão”. E noutras não são usados nenhuns elementos. Todos os benzimentos são mais ou menos secretos e o benzedor esforça-se por não os revelar. No entanto, podem ser transmitidos em ocasiões excepcionais e permitidos pela crença tradicional. São quatro as ocasiões em que o benzimento pode ser ensinado, sem que isso redunde em perdas de “forças” para quem os ensina: 1) Quando o benzedor percebe que vai morrer; 2) Na véspera de Natal; 3) Na noite de Sexta-Feira Maior; 4) No dia de Todos os Santos. A Benzedeira também é chamada de rezadeira.
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Capítulos
- Benzimento
- Um pouco sobre a História do Benzimento
- Seguem alguns preceitos básicos:
- De que modo os Benzimentos agem nas pessoas
- Quem pode ser um benzedor (a)
- Alguns termos diferentes. Vamos entender:
- O que é Benzer?
- O que é preciso para Rezar e Benzer?
- O que posso usar?
- Como fazer o benzimento?
- A pessoa pode benzer a si mesmo?
- Benzimento á distância?
- Rezas:
- Energização da água:
- Para ?mau-olhado?:
- Para seu filho ser aprovado em uma prova
- Limpeza do ?alho?
- Para ativar a memória:
- Banho de ?Jesus? :
- Para manter a sua casa limpa:
- Cortando o mau olhado:
- Para combater a Psoríase:
- Para você atrair boas companhias:
- Para manter a família unida:
- Forte benzimento feito pela mãe, avó ou madrinha
- Benzer o filho com arruda :
- Benzimento para proteção e limpeza contra as maldades:
- Para aliviar a dor de dente:
- Para curar mal de Simioto:
- Causas e tratamentos para o Mal de Simioto:
- Para Verrugas:
- Reza de Proteção Benzimento contra Mau Olhado :
- Quebranto e Mau Olhado (Para crianças, animais, plantas e adultos)
- Contra Depressão e Cansaço :
- Contra Depressão, Cansaço, Moleza, Quebranto, e Mau Olhado :
- Para Criança Fraca ou Embruxada :
- Para Todo Tipo de Necessidade Vento Virado:
- Benzimento para Íngua:
- Para Abcesso, Furúnculo, Ferida Inflamada, Tumor - Pustema
- Ao sair de casa:
- Para dor de cabeça Rezar de 3, 6, 9 vezes, seguir a intuição:
- Para feridas na boca, sapinho, afta, herpes:
- Dor de dente:
- Para hemorragia :
- (Rebate) Leite empedrado no seio:
- Para alergias e cobreiros:
- Para cólicas de crianças e adultos :
- Para espinhela caída:
- Benzimento para plantas :
- Benzimento de Mal Olhado e Quebranto:
- Benzimento para Abrir Caminhos:
- Benzimento para a casa:
- Benzimento para inflamação e pneumonia:
- Para Engravidar:
- COMO FAZER:
- 1º dia do mê : Prosperidade Dia de soprar a canela
- Chaleira chama dinheiro :
- BENZIMENTO PARA ACABAR COM O SOLUÇO:
- Oração do Credo:
- Ave Maria :
- Glória ao Pai
- Salve Rainha
- Pai Nosso
- Criança que tem medo de dormir sozinha,
- Livrar-se de caxumba
- Sem azia
- Para qualquer doença (coringa)
- Benzedura dos olhos :
- Benzedura contra o mau-olhado
- Quebranto e mal olhado
- Reza antiga para cortar qualquer feitiço