Curso Online de Jesus, dos 13 aos 30 anos
Discute a visão cristã do período chamado de "anos obscuros" de Jesus, dos 13 aos 30 anos de idade.
Continue lendoAutor(a): Carlos Carvalho Cavalheiro
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Jesus, dos 13 aos 30 anos
jesus, dos 13 aos 30 anos
prof. carlos carvalho cavalheiro
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uma lenda muito difundida é a do mistério existente na mocidade de jesus cristo, a partir dos 12 anos (lc. 2 – 51) – quando aparece no templo discutindo com os doutores da lei – aos 30 quando inicia seu ministério.
livros como jesus dos 13 aos 30 anos, de franscisco klörs wernwck (editora eco) e jesus viveu na índia , de holger kersten (editora best seller), entre outros, contribuem para a ampliação do interesse pelo assunto e, também, pela difusão da fantástica história de jesus aprimorando seus conhecimentos sobre a divindade em estudos com sábios na índia. -
praticamente utilizam como fonte principal um texto antigo guardado em mosteiros budistas no nepal e na índia o qual descreve a história de santo issa, um adolescente judeu que migra até a índia com a finalidade de aprender sobre a divindade e as escrituras sagradas e ao retornar para a sua terra, a judéia, aos 29 para 30 anos, inicia uma pregação que irá irritar as autoridades romanas – sobretudo pilatos – culminando na sua condenação a morte por crucificação.
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dadas às semelhanças, a associação da história de issa com a de jesus se fez imediatamente. porém, será possível que issa teria sido jesus? poderia o texto ser autêntico? o que a confirmação de tal história mudaria no cristianismo? o que a bíblia responde sobre esse assunto?
são essas as respostas que este trabalho modestamente se propõe a responder, ou ao menos, lançar alguma luz sobre as trevas. -
dos quatro evangelhos canônicos, apenas os de mateus e lucas apresentam alguma informação sobre a infância de jesus. marcos e joão se atêm ao início de seu ministério, quando já tinha cerca de 30 anos de idade. é bem provável que se todos os outros evangelistas não mencionassem algo sobre a infância de jesus não existiria tanta polêmica sobre o que ocorreu em sua vida no período após os doze anos – quando lucas o situa entre os mestres do templo (lc. 2.46) – aos trinta anos quando é batizado por joão batista e inicia assim o seu ministério.
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por outro lado, é preciso deixar bem claro que o evangelho de mateus tem por objetivo mostrar aos judeus que jesus é o messias (mears, 1997). nesse evangelho, jesus é apresentado como messias e rei dos judeus. daí a necessidade de apresentar a história da adoração dos magos e a genealogia de jesus, provando a sua linhagem real através da genealogia (mt. 1.1-17) e sua descendência judaica remetendo-o a abraão (mears, 1997).
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já lucas apresenta jesus como o filho do homem, ou seja, o homem perfeito, porquanto o seu evangelho pretende convencer os gregos de que jesus é o cristo, salvador do mundo. como o paradigma de perfeição do grego era o belo, o culto, o filósofo, então lucas “apresenta jesus como ideal da perfeita varonilidade” (mears, 1997, p. 343). não é à toa que a genealogia apresentada por lucas remete jesus a adão (primeiro homem) e a deus, o ser supremo (lc. 3.23 – 38).
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mateus deveria citar algumas passagens da infância de jesus porque elas são o cumprimento de antigas profecias sobre o messias, profecias essas amplamente conhecidas pelos judeus. o local do nascimento, o massacre das crianças, a fuga do egito e muitos outros detalhes dos primeiros anos da vida do messias estavam previstos nas escrituras. e é para o judeu que mateus escreve o seu evangelho (mears, 1997).
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já lucas precisa demonstrar a origem de jesus para provar que descende diretamente de adão – o primeiro homem – e este de deus. portanto, jesus descende diretamente de deus e por isso só pode ser perfeito. para o grego, destinatário primeiro e especial do evangelho de lucas, pouco importava o cumprimento de profecias das quais ele nem tinha conhecimento. o importante era reconhecer que jesus era o homem perfeito e, portanto, digno de adoração e crédito.
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a publicação, no final do século xix, da tradução de um manuscrito encontrado num mosteiro budista no tibete por nicolau (ou nicholas) notovitch foi o que acendeu a discussão sobre a passagem de jesus pela índia, dos doze aos 29 ou 30 anos de idade. essa descoberta e tradução renderam, além do livro de notovitch (a vida desconhecida de jesus cristo), outros trabalhos de diversos autores como o teólogo alemão holger kersten (jesus viveu na índia, ed. best seller) e o espírita brasileiro francisco klörs werneck (jesus dos 13 aos 30 anos, ed. eco).
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portanto, a história contada no manuscrito encontrado por notovitch é uma outra biografia de jesus, portanto, um outro evangelho. em gálatas, o apóstolo paulo adverte sobre a possibilidade de apóstolos ou anjos pregarem “outro evangelho” e sentencia: que seja amaldiçoado! por quê? por que tanto zelo em que não se pregue um outro evangelho? não foi essa a única vez que paulo se preocupou com a integridade do evangelho. na carta aos romanos, por exemplo, o apóstolo recomenda cautela com “aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino” do evangelho (rm. 16.17).
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