Curso Online de História Cultural do Novo Testamento
O curso pretende explanar sobre a influência cultural dos povos do Novo Testamento, tais como judeus, romanos e gregos.
Continue lendoAutor(a): Carlos Carvalho Cavalheiro
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Mais de 10 alunos matriculados no curso.
Avaliação dos alunos: 2 no total
- Aldomir Rodrigues Pinheiro Junior
"Ainda não tive de ler toda a apostila, mas até agora está muito bom. Tudo que leitores como eu, gostam de histórias da Bíblia querem e procuram, são publicações com bastante detalhes, tipo: achados arqueológicos que provam ou levantam polemicas relacionados a assuntos bíblicos. etc..."
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HISTÓRIA CULTURAL DO NOVO TESTAMENTO
história cultural do novo testamento
prof. carlos carvalho cavalheiro
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Panorama Geo-Político da região de Israel
panorama geo-político da região de israel
desde a antiguidade, a região da palestina (chamada também de canaã, terra santa e israel), por sua localização estratégica, foi cobiçada por muitos povos. os romanos precisavam dessa região para estabelecer o completo controle sobre o mar mediterrâneo. a palestina era, ainda, a porta de entrada para o oriente e, por isso, com as cruzadas na idade média, restabeleceu-se o comércio árabe-cristão, ou seja, entre o oriente e o ocidente.
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fonte: http://alexandreolsson.blogspot.com/2011/06/palestina-mapa.html
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pode-se dividir a palestina em cinco regiões físicas, a despeito de ser um país de proporções pequenas. a planície marítima (que se estende por toda a faixa mediterrânea); sefelá (regado pelas torrentes de besor e soreque, com solo apropriado para o cultivo de grãos, uvas e oliveiras); o vale do jordão (formando uma fenda geológica que vai desde a síria até eziom-geber) e planalto oriental (prolongamento do antilíbano). o jordão é o principal rio da região.
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em 70 d.c., os judeus foram dispersos pelo mundo, fugindo da destruição de jerusalém pelos romanos. esse episódio ficou conhecido como diáspora. em 634, a região que pertencia aos bizantinos, foi conquistada pelos árabes muçulmanos. em fins do século xix, ocorre o movimento sionista (volta ao sião). colonos judeus se estabelecem na região que tradicionalmente fora de seus antepassados. em 1947, após o término da ii guerra mundial – em que milhões de judeus foram perseguidos e mortos – inicia-se o restabelecimento de um estado israelense na palestina.
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em 29 de novembro de 1947, por pressão da inglaterra, a onu vota a partilha da palestina entre judeus e árabes. jerusalém é considerada uma entidade separada e de controle internacional. os protestos e ações contra a partilha iniciam-se já no dia seguinte ao pronunciamento da onu. inicia-se uma guerra em que israel sai vitorioso contra os estados árabes (líbano, síria, iraque, jordânia e egito) e em 1949 estabelece novas fronteiras, ficando o estado judaico com ¾ do território. jerusalém é dividida em duas partes e o controle internacional é esquecido.
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em 1967 israel é novamente atacado pelos árabes na chamada guerra dos seis dias. sai vitorioso e domina 100% do território, anulando a autonomia dos árabes palestinos. a partir daí desenvolve-se um intenso conflito não resolvido até hoje.
para os judeus, a manutenção do estado israelense refere-se ao cumprimento das promessas de deus ao ancestral abraão. -
mas, muito mais do que isso, é a garantia da nacionalidade e da conquista territorial que faz com que cada judeu não seja mais um estrangeiro errante pelo mundo. para as potências mundiais, como eua e inglaterra, é a garantia de um importante aliado, em região estratégica, e de maior controle em caso de conflitos (como na guerra do golfo pérsico). políticos israelenses têm-se mostrado intolerantes em relação à autonomia dos árabes palestinos, ou seja, a criação de um estado autônomo palestino. para os árabes, a autonomia dos palestinos representa um maior controle sobre a região, uma mitigação das forças ocidentais sobre os povos árabes e a manutenção do sonho do panarabismo, como queria nasser e kadafi.
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a região continua estratégica do ponto de vista econômico, pois está na esquina entre a europa, o norte da áfrica e o oriente médio. região rica em petróleo e em inimigos dos países ocidentais (até por culturas e religiões – visões de mundo – distintas). nesses conflitos, países vizinhos são envolvidos e sofrem com as conseqüências, como o líbano, a jordânia e a síria (massoulié, 1994; money, 1998).
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As principais forças políticas e religiosas da época do Novo Testamento
as principais forças políticas e religiosas da época do novo testamento
na época do novo testamento, a região de israel (palestina) era efetivamente dominada pelos romanos, os quais, por sua vez, respeitavam a autonomia interna das colônias. assim, judéia e samaria são regiões dirigidas por procuradores romanos, sendo que, no entanto, o sumo sacerdote judeu tinha poder de gerir as questões de cunho interno (o que fica claro no julgamento de jesus), através da lei judaica. o centro do poder político interno dessas duas regiões era representado pelo templo de jerusalém (já que era a capital e principal cidade da região).
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o sumo sacerdote governa do templo, auxiliado pelo sinédrio, um conselho formado por 71 membros, todos sacerdotes, anciãos, escribas e doutores da lei. o sinédrio atuava nas esferas criminal, política e religiosa como um tribunal superior.
os grupos político-religiosos dessa época eram vários e diversos. havia os saduceus, grandes proprietários de terras (anciãos) e membros da elite sacerdotal. controlavam a administração da justiça no sinédrio.
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Capítulos
- HISTÓRIA CULTURAL DO NOVO TESTAMENTO
- Panorama Geo-Político da região de Israel
- As principais forças políticas e religiosas da época do Novo Testamento
- O legado deixado pela Arqueologia do Antigo Testamento
- A influência Romana
- A Influência Grega
- Aspectos Históricos deixados por Jesus Cristo
- A Influencia cultural de Israel irradiada pelo Mundo após o séc. I
- Imperadores Romanos
- Bibliografia