Curso Online de Grafologia
Curso de Grafologia, perito em investigações.
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Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
- GRAFOLOGIA
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Quando alguém é suspeito de um crime e uma das provas é um bilhete manuscrito, os investigadores podem chamar um especialista em caligrafia para resolver a questão. A Análise de um documento escrito é uma das bases legais para a identificação forense de um indivíduo. Em alguns casos, pode ser justamente a prova que faz com que o suspeito seja acusado e até mesmo condenado.
No mundo das análises forenses, que incluem investigação da cena do crime, testes de DNA , análise de fibras, digitais, narcóticos e identificação de voz, a análise de caligrafia se enquadra na área de documentoscopia - que é a parte da criminalística que tem por objetivo o exame de todos os elementos que compõem um documento. Os pesquisadores de documentoscopia analisam os documentos questionados em busca de sinais de alteração e falsificação e, quando existem amostras, comparam a caligrafia ou datilografia para determinar ou desconsiderar os autores. No caso de datilografia, eles usam máquinas e gabaritos específicos para identificação. -
A análise de caligrafia é um processo cansativo e metódico, que requer um vasto conhecimento de como as pessoas formam as letras, de quais características de formação de letras são únicas e do processo psicológico por trás da escrita. É a análise de como as habilidades motoras das pessoas podem afetar suas caligrafias e deixar pistas sobre a identidade do autor. Mas a grafologia não é utilizada somente em perícias criminais. Ela pode ser útil na admissão de um funcionário ou ajudar no diagnóstico de distúrbios psíquicos.
O fundamento principal da análise de caligrafia como uma ciência é que cada pessoa no mundo tem uma maneira única de escrever. Da mesma forma que uma impressão digital jamais se repete, não existe no mundo uma grafia igual a outra. Também não se pode alterá-la de propósito, mesmo que mudem alguns detalhes. Desenvolvemos características individuais, que nos são peculiares e diferenciam nossa caligrafia daquela de outra pessoa. A maioria de nós não escreve da mesma maneira que escrevia na primeira ou segunda série. Enquanto duas ou mais pessoas podem ter certas características individuais semelhantes, a chance de elas terem 20 ou 30 características iguais é tão improvável que muitos analistas consideram isso impossível. -
As características individuais são as mais importantes para determinar a autoria dos documentos. São as diferenças entre as escritas que inicialmente determinam se é possível que a mesma pessoa tenha escrito os dois textos. Se existem diferenças chaves em características individuais suficientes, os documentos não foram escritos pela mesma pessoa.
A imitação tem características reveladoras, sobre as quais falaremos na próxima seção. No entanto, se as diferenças não impedirem uma combinação e se existirem semelhanças significativas nos traços individuais de escrita dos dois documentos, é possível que o autor seja a mesma pessoa. Na hora de mudar de possibilidade para probabilidade é que o problema aparece. -
A análise de caligrafia é um processo longo e cuidadoso, que requer muito tempo e, de preferência, muitos exemplos ou amostras para comparação: os documentos com autoria conhecida. Não se trata de apenas observar dois documentos e dizer: "Olha, os dois têm um 'B' um pouco abaixo da linha, é o mesmo autor". No caso do seqüestro de Lindbergh, em 1932, a polícia tinha alguns documentos questionados.
Ao todo, o seqüestrador enviou 14 bilhetes para Lindbergh com instruções para o resgate. Os analistas de caligrafia não tiveram problemas para determinar que todos os bilhetes de resgate foram escritos pela mesma pessoa. Mas as amostras anteriores do principal suspeito, Richard Bruno Hauptmann, eram insuficientes, e a polícia precisou usar um mandado para conseguir outras na delegacia. Com essas amostras solicitadas, os analistas determinaram a combinação.
Analisando uma amostra -
No entanto, os meios que os policiais utilizaram para conseguir essas amostras foram questionados. Hauptmann foi forçado a escrever por horas a fio até quase desmaiar de exaustão. Também disseram como ele deveria escrever e mostraram um bilhete de resgate, que deveria ser copiado da melhor maneira possível. Essas são apenas algumas das coisas inaceitáveis que aconteceram. Isso significa que a veracidade da combinação de caligrafia determinada é questionável, Mas a execução de Hauptmann torna Impossível refazer o teste.
Atualmente, existem regras rígidas sobre como um policial deve obter uma amostra solicitada. Possuir várias amostras boas e sem falsificações faz com que a análise de caligrafia seja bem mais confiável do que a simples comparação de dois documentos. Apesar de a caligrafia de cada um ser única, ninguém escreve exatamente igual duas vezes. Existem variações naturais na escrita de uma pessoa em um mesmo documento. Se houver 10 documentos questionados e 10 amostras de um suspeito, já é possível que as palavras e as letras dos documentos questionados apareçam nas amostras, além de haver quase todas as características individuais do suspeito nos dois, se ele realmente for o autor. -
O processo de análise forense de caligrafia é muito meticuloso. Um analista irá usar uma lente de aumento e algumas vezes um microscópio para fazer as comparações. Um analista procura uma série de traços individuais, como:
Formato da letra - inclui curvas, inclinações, o tamanho proporcional das letras (relação entre o tamanho das minúsculas e maiúsculas e entre a altura e largura de cada uma), a inclinação da escrita e o uso e aparência das ligações entre as letras. É válido observar que uma pessoa pode fazer uma letra de forma diferente dependendo de onde a letra estiver, se no começo, meio ou fim da palavra. Então, o analista irá tentar encontrar exemplos das letras em cada uma das disposições;
Pressão da grafia - observa-se o quão fortes ou fracas as linhas são, o que indica a pressão utilizada e a velocidade da escrita;
Formatação - inclui o espaço entre as letras e as palavras, a disposição das palavras na linha e as margens em branco na página. Também leva em consideração o espaço entre as linhas. Observa-se se as palavras encostam na linha de cima ou na de baixo. -
Com esses traços em mente, vamos dar uma olhada em um método comum de comparação, no qual o analista começa com a letra inicial da primeira palavra do documento questionado e monta uma tabela. Para ilustrar o processo, vamos simular uma comparação usando um documento questionado e uma amostra, cada um contendo uma única sentença, o que seria um pesadelo se o caso fosse real, mas que é perfeito para esse exemplo.
Documento questionado
Amostra fornecida pelo "suspeito" -
À primeira vista, as duas sentenças não parecem ser diferentes o suficiente para comprovar que foram escritas por duas pessoas distintas. Se analisadas mais de perto, as duas irão parecer bem similares. Então, vamos montar uma tabela que cataloga cada forma variada de letra que aparece na versão questionada da sentença.
Se encontrarmos um "a" muito parecido com aquele que já temos na tabela, podemos pulá-lo. Utilizaremos somente as formas diferentes de "a" que constam no documento, levando em conta o formato, a ligação entre as letras, os espaços e outros traços. Na análise forense, cada forma de letra seria "copiada" usando uma câmera digital, mas aqui vamos fazer isso à mão. As letras também seriam separadas entre maiúsculas e minúsculas. Mas aqui vamos simplificar o processo que determina se as sentenças são compatíveis, já que é apenas um exemplo e não uma comparação exata ou profissional. -
Amostra
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Por fim, vamos comparar as tabelas e ver se as formas de letra do documento questionado são compatíveis com as da amostra. Como nosso documento possui apenas uma sentença, não temos muitos casos para escolher. Sob circunstâncias normais, obteríamos uma série de combinações em potencial para cada forma de letra, e teríamos de encontrar letras na amostra que fossem compatíveis com as do documento questionado. Para simplificar, a terceira tabela irá comparar lado a lado as duas primeiras, embora os especialistas provavelmente montassem a terceira com as palavras exatas que constituíssem as combinações de letra de cada documento.
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